sábado, 29 de março de 2003

Embora eu não seja nenhum babaquinha sentimentalóide, tem uns lances que me emocionam:

Em vez de fugir, iraquianos rumam para frente de combate
15h37 - 28/03/2003


Só uma prévia da notícia:

Por Michael Georgy

NASSIRIYA, Iraque (Reuters) - Na maioria das guerras, os bombardeios aéreos e a artilharia fazem as pessoas fugirem das cidades e aldeias. No Iraque é diferente.

Grande parte do fluxo populacional parece estar se dirigindo para o perigo, em vez de se afastar dele, o que desafia a lógica do conflito.


Fodam com esses gringos filhos da puta, iraquianos. Torço por vocês.

quinta-feira, 27 de março de 2003

Caramba, estava me perguntando porque o nosso blog só tem posts provenientes das pessoas que enviam e-mails para o Leo...quando finalmente vi um texo escrito pelo gordo!
Isso mesmo, por incrivel que pareça o gordo escreveu e seu texto é até bom para o padrão de uma criatura que não prima exatamnete pelo brilhantismo.

Sobre o texto em que o amazonense identificou um lado gordo-cult no depoimento só digo uma coisa: é verdade.

Sobre o aniversário do Reinaldo, sempre existe um Vercelli para a gente voltar para às raízes. Me liguem seus escrotos sem-mãe, não estou sabendo de nada ainda.

Agora a pergunta que não quer calar. Num blog onde todo mundo sacaneia todo mundo, suge um casal no maior clima mulder e scully. Reinaldo e Leo quase nunca se xingam, pelo contrário, um defende o outro. Parece que o Amazonense do Daniel está perdendo espaço para o Leo no quesito cunete...caramba, essa coisa de morar sozinho agiliza esquema mesmo.

Falando em cunete, 1 mês sem mulher. Que merda, até tempo para essa merda e blog eu tenho agora.

De novo, me liguem seus putos.

Merdas que recebo pela Internet:

Alguns documentos ultra-secretos do Serviço de Investigação da Polícia Federal revelados recentemente afirmam que Osama Bin Laden deu ordens aos seus homens para organizar um atentado aéreo no Brasil. Devido ao profundo ódio por festas monumentais (símbolo da globalização da alegria), a cidade escolhida foi o Rio de Janeiro por causa do carnaval e, mais precisamente, do Cristo Redentor (símbolo maior da religião dos "infiéis" !). Assim, os dois melhores terroristas "kamikazes" viajaram para o Brasil. Eles chegam ao Rio de Janeiro determinados a impor o castigo de Allah aos "infiéis" tupiniquins. A missão, felizmente, não teve sucesso, conforme os registros da Polícia Federal enviados ao FHC, ao Bush e ao Papa. Eis a estória:

- Domingo 18:00hs:
Chegam ao Aeroporto Internacional do Galeão, vindos da Turquia. Suas malas são extraviadas e depois de mais de oito horas de peregrinação por diversos guichês conseguem sair do aeroporto após serem aconselhados pelos funcionários a voltar no dia seguinte, pois assim, talvez, tenham mais sorte. Pegam um táxi na saída do aeroporto. O taxista percebe que são estrangeiros e leva uma hora e meia dando voltas com eles pela cidade para abandoná-los em um lugar ermo da Baixada Fluminense, tendo parado no caminho para que dois cúmplices lhes roubem o dinheiro.

- Segunda-feira 07:05hs:
Graças ao treinamento de guerrilha que receberam nas cavernas do Afeganistão e nos campos minados da Somália, os dois terroristas conseguem chegar a um hotel. Decidem alugar um carro em Copacabana e se dirigem ao aeroporto para seqüestrar um avião e jogá-lo bem no meio dos braços abertos do Cristo Redentor. Pegam um congestionamento monstro por causa de uma
manifestação de estudantes e professores em greve e ficam horas parados, além de terem seus relógios roubados em um arrastão no meio do congestionamento.

- Segunda-feira 12:30hs:
Decidem ir primeiro ao centro da cidade procurar uma casa de câmbio para trocar o pouco que sobrou de dólares. Recebem notas de R$100 falsas, dessas que são feitas grosseiramente a partir de notas de R$1.

- Segunda-feira 15:45hs:
Chegam por fim ao aeroporto do Galeão com a firme intenção de seqüestrar um avião. Os pilotos estão em greve por mais salário e os controladores de vôo também estão em greve pois querem equiparação com os pilotos. O único avião disponível na pista é um da Transbrasil, que havia sido fretado para a Soletur, mas sem combustível. Os empregados e os passageiros estão acampados na sala de espera e nos corredores do aeroporto tocando pagode e gritando slogans contra o governo, os pilotos e o Roberto Marinho. A polícia de choque chega batendo em todos, inclusive nos terroristas.

- Segunda-feira 19:05hs:
Finalmente a calma reina e os dois filhos de Allah, ainda muito machucados, se dirigem ao balcão da Transbrasil para comprar as passagens. Mas o funcionário que lhes vende os bilhetes omite a informação de que os vôos da companhia estão suspensos por tempo indeterminado.

- Segunda-feira 22:07hs:
Os terroristas discutem entre si, na dúvida se destruir a cidade, no fim das contas, é um ato terrorista ou uma obra de caridade.

- Segunda-feira 23:30hs:
Mortos de fome, decidem comer alguma coisa num restaurante. Pedem um sanduíche de churrasco com queijo e uma limonada.

- Terça-feira 04:35hs:
Se recuperam de uma intoxicação alimentar de proporções eqüinas devido à carne estragada do sanduíche, no hospital Miguel Couto. Esperaram horas para que o socorro chegasse e foram atendidos por uma enfermeira gorda, feia e mal-humorada. Seria questão de dois dias se não fosse a limonada feita com água contaminada.

- Domingo 19:00hs:
Saem do hospital e, por engano, chegam próximos ao estádio do Maracanã. O Fluminense acabara de perder para o Flamengo , por 6 x 0. A torcida do Fluminense confunde os terroristas com integrantes da torcida adversária e aplicam-lhes uma sova. O chefe da torcida é um tal de Pé de Mesa que abusa sexualmente deles.

- Domingo 21:45hs:
Finalmente são deixados em paz, com dores terríveis pelo corpo - e em algumas partes em particular - e, ao ver uma barraca de venda de bebida, decidem se embriagar (uma vez na vida, depois do que passaram, mesmo que seja pecado!). Tomam cachaça adulterada com metanol e voltam ao Miguel Couto. Os médicos também diagnosticam gonorréia (Pé de Mesa não perdoa!).

- Quinta-feira 23:42hs:
Os dois terroristas fogem do Brasil em um barco que roubam na Baía de Guanabara. Juram por Allah que não vão fazer atentados contra o Brasil, que preferem os Estados Unidos onde as conseqüências são menores.

quarta-feira, 26 de março de 2003

Ficar sem sono é uma merda. Até post para essa merda de blog aparece.

Se for por conta do "conteúdo exclusivo", não assinem o UOL. E tenho dito.

Um sonho bom:

Últimas CorreioWeb – 23/08/2023

O Brasil está à beira de uma guerra com a União Latino-Americana pela divisão do deserto nuclear norte-americano. Já se vislumbra, contudo, uma solução diplomática: o Brasil ficará com o Texas, desde que o Hispânicos se comprometam a eliminar os mutantes da região. Ninguém quer arcar com os custos da desinfecção do sul dos antigos E.U.A. e o governo canadense alega que já gastou demais limpando todo o Norte.

O mundo ficou chocando e considerou de extremo mau gosto a atitude dos radicais afegãos, que recentemente cortaram a tocha da mão da estátua da liberdade e a soldaram no traseiro da estátua. Por outro lado, ninguém moveu uma palha para impedir, afinal, com os afegãos não se brinca. Desde que eles tomaram posse do arsenal nuclear paquistanês só invadindo as bases do país com uzis e punhais, os chamados “Fremen do Oriente” são temidos e respeitados por todos, e em termos práticos fazem o que querem. Em geral não incomodam muito, desde que ninguém tente impedir os atos simbólicos esquisitos deles, como esse da semana passada.

O povo russo se arrepende de ter vendido seu arsenal nuclear aos japoneses. Os diplomatas hoje percebem que o país deveria ter mantido ao menos um arsenal suficiente para sua defesa; se tivesse feito isso, a Coréia do Norte e a Ucrânia não teriam sido tão ousadas e ocupado tanto do território russo. A ameaça de ataque nuclear intimidou a antiga superpotência, quem diria. Nisso que dá acreditar em balelas como paz mundial.

Os japoneses cada dia mais endurecem sua política interna de valorização dos antigos costumes, e atualmente a proibição das mulheres de trabalhar assegura um maior equilíbrio na relação homem-máquina, homem este que, quando volta do trabalho, tem novamente o mesmo que seus antepassados: um jantar e um banho preparado, ambos bons e quentes. Como as máquinas domésticas tiraram muito dos antigos afazeres femininos, elas têm mais tempo para ficarem bonitas para seus homens e menos preocupações para suas cabecinhas de porcelana. Vários países estão tentando aprovar leis no mesmo sentido.

O desastre francês continua sendo chorado pelo mundo todo...ok, é mentira. Todo o mundo achou bom os sauditas terem jogado uma bomba de nêutrons naquele paizinho estúpido, pois a França ainda está lá. Apenas não existem mais franceses. Esse tipo de coisa que me faz não virar ateu jamais. Mas é verdade que o mundo chora a perda das francesas, ao menos...tá bem, não é muito verdade também. Afinal, só mesmo os marroquinos para encararem aquelas mulheres fedidas, nem os próprios franceses davam conta, preferindo-se uns aos outros, devidamente perfumados. Os alemães e os ingleses estão discutindo o que fazer com o território.

Um sonho bom, como eu disse. É verdade.


segunda-feira, 24 de março de 2003

Léo acordando no domingo para ir trabalhar...

Acordo.

Ou melhor, sou retirado de um turbilhão confuso de pensamentos e lembranças que precisariam de mais umas quatro horas para que fossem chamados de sono, pelo blá
blá blá longínquo de um locutor de rádio que saía do rádio-relógio mal sintonizado. Entre isto e acordar há um abismo de diferença.

Sento na cama. Imediatamente o quarto dá uma volta completa em torno do que restou do meu fígado e eu lembro que estou de ressaca. O giro do quarto somado à sensação de que estou vestindo uma meia de algodão na língua estimulam o meu primeiro pensamento lúcido do dia, e talvez um dos únicos:

- Puta-que-pariu!!!

Depois de deitar e levantar umas 10 vezes, em uma dúvida cruel entre pedir demissão para dormir mais um pouco e chegar até o chuveiro para salvar o meu emprego, decido manter-me no mercado de trabalho e vou cambaleando até o banheiro.

Faço uma parada na cozinha e tomo 750 ml de água no bico da garrafa térmica. Os 250 ml restantes escorrem pelos
cantos da boca.

Chego até o espelho do banheiro, vejo o meu reflexo com um misto de pena e uma expressão do tipo depois-eu-converso-com-você-cara. Preguiçosamente começo a
escovar os dentes. A secura da desidratação alcoólica molhada pela água há pouco ingerida formaram uma gosma espessa de cuspe que em contato com a pasta de dentes começa a produzir uma quantidade inominável de espuma na minha boca.

Depois de quase engasgar, entro no chuveiro determinado a tomar um banho gelado. Mas ainda não foi desta vez. Eu tenho alguns pensamentos recorrentes quando estou de ressaca, como a obrigação auto-impingida de tomar um banho frio, parar de fumar pelas próximas três semanas, e outras mais comuns.

É claro que, como toda promessa de ressaca, no dia seguinte você está fazendo tudo de novo.

Recomeço a função mecânica matinal, um tanto prejudicada por um conflito inequívoco de hardware. E aí você começa a lembrar da noite anterior. E aí começam os seus problemas.

Aquele beijo que você tentou arrancar a força da mina mais feia do lugar, e não conseguiu.

E finalmente, aquele momento em que você se tornou milionário, pediu uma garrafa de Taittinger para brincar de pódio de Fórmula 1 cantando tã tã tã!) e se alguém lhe pede um gole, você dá uma de egoísta.

Daí para frente, só o que você vai sentir ao longo do dia são pequenas dores -- morais e físicas, causadas pela noite anterior.

A taquicardia provocada pela quantidade paquidérmica de energéticos que você ingeriu, o telefonema do seu gerente do banco dizendo que só aumenta o seu, já estourado limite, se você fizer o tal do plano de previdência, o maço de cigarros todo úmido e amassado que você insiste em manter no bolso mesmo que jure para si mesmo que vai parar de fumar -- até que, depois de fingir que trabalhava o dia inteiro, chega o final do expediente, toca o telefone e você ouve aquela voz familiar:

- Faaaaala! Onde é a balada hoje?
...

Autor desconhecido - Melhorou agora??? Clareou seus horizontes??? Então descobre quem escreveu isso e vai atrás para mandar sua opinião seu paquiderme!!!

sábado, 22 de março de 2003

De Novo Sobre a Noite de Brasilia!!!

HAHAHA
Esse assunto já cansou né?
Enfim, ontem me chamaram para a festa de despedida de um cara da Nigéria que está voltando para a seu país depois de se formar.

A festa foi muito interessante com muitas linguas e dialetos realmente impossíveis de entender.
Quando eu cheguei não tinha mais comida mas ainda rolava bastante cerva, tinha dois ambientes com músicas conhecidas e outras que eu provavelmente nunca mais vou ouvir.

Esses gringos africanos são muito empolgados e a gente pôde dançar com com filés importados de várias etnias.
Para o Reinaldo tinha uns caras com vestidos tradicionais.

Foi uma boa festa, saímos umas 5 e meia da manhã.

Mais uma bomba que recebi pela Internet:

Texto de Terry Jones, ex-membro do Monty Phyton, publicado no jornal
London Observer em 26/01/2003.

Estou realmente animado com a mais recente razão de George Bush para bombardear o Iraque: a paciência dele está acabando. E a minha também! Há algum tempo tenho ficado realmente irritado com o Sr. Johnson, que mora na minha rua. Bem, ele e o Sr. Patel, dono da loja de comida natural. Os dois me olham esquisito e tenho certeza de que o Sr. Johnson está planejando algo ruim para mim, mas até agora não pude descobrir o que é. Já passei pela casa dele algumas vezes para ver o que ele estava fazendo, mas ele sabe esconder bem as coisas.

Ele é enganoso assim. Quanto ao Sr. Patel, não me pergunte como eu sei, eusimplesmente sei [de fontes excelentes] que ele é um assassino em massa. Já panfletei para a rua inteira dizendo que, se não agirmos antes, ele vai nos atacar um a um.

Alguns dos meus vizinhos dizem que se eu tenho alguma prova, por que não vou à polícia? Mas isso é simplesmente ridículo. A polícia vai dizer que eles precisam de provas de um crime para acusar meus vizinhos. Eles vão inventar todo tipo de desculpas e começar a enrolar com os erros e acertos de prisões preventivas enquanto o Sr. Johnson vai finalizar seus planos para fazer coisas terríveis comigo e o Sr. Patel vai assassinar secretamente as pessoas. Já que sou o único na rua com uma quantidade razoável de armas de fogo automáticas, concluo que é minha função manter a paz. Mas até pouco tempo isso tem sido um pouco difícil.

Agora, no entanto, George W. Bush deixou claro que a única coisa que preciso fazer é perder a paciência e depois posso fazer o que quiser! E, encaremos, a cuidadosa política do Sr. Bush em relação ao Iraque é a única forma de concretizar a paz e segurança internacional.

A única forma certa de impedir que os terroristas suicidas muçulmanos fundamentalistas ataquem os EUA e o Reino Unido é bombardear alguns países muçulmanos que nunca nos ameaçaram. É por isso que quero explodir a garagem do Sr. Johnson e matar a mulher e os filhos dele. Atacar primeiro! Isso vai ensiná-lo uma lição. Depois ele vai nos deixar em paz e parar de me olhar de forma esquisita totalmente inaceitável.

O Sr. Bush deixou claro que tudo que ele precisa saber antes de bombardear o Iraque é que Saddam é um cara muito, muito mau e que ele tem armas de destruição em massa, apesar de ninguém conseguir encontrá-las. Tenho certeza de que tenho tanta justificativa quanto ele para matar a mulher e os filhos do Sr. Johnson quando o Sr. Bush tem para bombardear o Iraque. O objetivo em longo prazo do Sr. Bush é tornar o mundo um lugar mais seguro, eliminando 'países ilegítimos' e 'terrorismo'. É um objetivo tão esperto! Pois como podemos saber quando o atingimos?

Como o Sr. Bush vai saber que exterminou todos os terroristas? Quando todos os terroristas estiverem mortos? Mas um terrorista só é um terrorista depois de cometer um ato de terrorismo. E os futuros terroristas?

São esses que é preciso eliminar realmente, já que a maioria dos terroristas conhecidos, sendo suicidas, já se auto-eliminaram. Talvez o Sr. Bush precise eliminar todas as pessoas que teriam alguma possibilidade de vir a ser um futuro terrorista? Talvez ele
não possa ter certeza de que atingiu seu objetivo até todos os muçulmanos fundamentalistas estarem mortos? Mas aí alguns muçulmanos moderados podem se converter para o fundamentalismo. Talvez a única coisa segura afazer seja eliminar todos os muçulmanos?

É a mesma coisa na minha rua. Sr. Johnson e Sr. Patel são apenas a ponta do iceberg. Existem dezenas de pessoas na rua de quem eu não gosto e que, sinceramente, me olham estranho. Ninguém vai estar realmente a salvo até eu ter eliminado todos. Minha esposa diz que eu estou indo longe demais, mas eu respondo a ela que simplesmente uso a mesma lógica que o
presidente dos EUA. Isso cala a boca dela.

Como o Sr. Bush, minha paciência acabou e, se isso é uma razão boa o suficiente para o presidente, é boa para mim também. Eu vou dar à rua inteira duas semanas - não, dez dias - para revelar e entregar todos os aliens e seqüestradores interplanetários, criminosos galácticos e gênios terroristas interestrelares. Se eles não os entregarem de boa vontade e agradecerem, vou mandar a rua inteira para os ares.

É uma medida tão sã quando a que George W. Bush está propondo e, em contraste com o que ele pretende, minha política vai destruir apenas uma rua.

quarta-feira, 19 de março de 2003

Essa eh da vez passada que eu trabalhei nessa pesquisa
o bar era de maderite (isso nao eh uma parabola ou piadinha), o balcao sinistro de sujo, mas o dono estava me passando os precos de boa quando chega um fregues e pede uma maozada de farofa, o dono do bar solicitamente pega uma colher visivekmente suja, deu uma colherada da farofa da estufinha que parecia fazer aniversario e sem querer deixou cair um pouco da farofa no balcao sujo, tao sujo que meu braco grudou e estava tentando soltar quando o cara recolhe a farofa que ele derramou no balcao e devolve para a estufinha...

Isso sem falar no outro bar que o dono nao podia me responder porque tinha um cara ameacando ele de morte, ma sisso eh outra historia

Caramba, hoje eu entrei num bar para pegar o preco das bebidas...beleza
o cara estava preparando o churrasquinho dele entao estava la cortando a carne cheia de nervo todo feliz ate que ele tem problemas com uma pelanca que grudou na mao dele, o cara tenta tirar mas nao sai, ate que ele raspa a palma da mao com a afaca para sair o sebo. O pior do sebo quase indestrutivel, eh que ele colocou o sebo esquisito na carne do churrasquinho dele!

domingo, 16 de março de 2003

Mais paranóias que recebo pela Internet sobre a guerra:

para alguém que ainda nutra uma simpatia pelo bux filho (do demo).
a informação, lembro, ainda não é confirmada.

abraços, manuel

From: "samyleal@voila.fr"
To: "nagualk" , "kalifmix" ,
"dommanu"
Subject: LES DESSOUS DE LA GUERRE DU GOLFE
Date: Fri, 14 Mar 2003 17:09:23 +0100

Objet : [penduick-fm ] LES DESSOUS DE LA GUERRE DU GOLFE

... sem palavras ...

Gostaria de compartilhar com vocês todos/as uma informação muito importante relacionada com a guerra que o Governo Bush quer impor ao Iraque.

Nessa semana que passou tivemos a oportunidade de ouvir o depoimento da Irmã Sharine, freira Dominicana, Iraquiana, que vive em Bagdad e veio ao FSM de Porto Alegre. Aproveitamos a sua presença para reunir militantes sociais em São Paulo e escuta-la.

Ela fez muitas revelações, que serão ampliadas com mais detalhes em longas entrevistas para a revista Caros Amigos e para o jornal "Brasil de Fato". Mas o que mais me chamou a atenção e que gostaria decompartilhar com vocês, das revelações da Irmã Sharine.

1. Uma das causas da Fome que o povo Iraquiano vive, é que fazem mais de oito anos, que os Estados Unidos continuam bombardeando todos os dias o Iraque. E uma das técnicas utilizadas foi bombardear a agricultura, os campos iraquianos, com todo tipo de vírus. Lançaram vírus e germes de todo tipo, que acabaram com a agricultura nacional. Até ratos, lançaram em bolsas, por paraquedas..

2. O Estados Unidos utilizaram armas químicas em seus bombardeios sistemáticos que vem fazendo desde então.Praticamente não existe mais água potável em todo Iraque, mas sobretudo em Bagdad fruto desses bombardeios químicos que contaminam a água.

3. Ate hoje a população Iraquiana sofre as conseqüências da guerra de 1990, pelo uso que os Estados Unidos fizeram de munição com Urânio empobrecido, que causa
câncer aos sobreviventes.

4. As Nações Unidas com toda sua prepotência até hoje não liberaram a entrada de remédios para atender os Hospitais. Milhares de crianças morrem por absoluta falta de
medicamentos simples.

5. O Povo Iraquiano está deprimido, como que aceitando a condenação, sua sina, seu destino, de ser um povo que dorme em cima de um colchão de petróleo, e por isso
atrai tanta ganância das empresas Estadunidenses, e por estar em cima de tamanha riqueza, está condenada a pobreza e muitos à morte.

6. Não haverá nenhuma reação do povo. O Povo não está armado. É mentira da televisão. E o pior, sabem todos que será um verdadeiro massacre. Um genocídio. Desde a
guerra de 1990,Bagdad aumentou oito vezes sua população, e hoje tem 8 milhões habitantes. Sendo que 70% vindo do interior, sem emprego, recebendo cesta básica do governo para não morrer de fome. Vocês podem imaginar como estará essa população com bombardeiosaéreos sobre acapital, nos perguntou a Irmã.

7. A certeza da tragédia é tão grande, que sua madre superiora ao despedir-se em Bagdad para vira Porto Alegre, recomendou que ela ficasse no Brasil, por seis meses,
assim, depois da guerra, ela poderia retornar e recomeçar tudo de novo a congregação das Dominicanas, pois elas tem certeza que morrerão todas.

Nesse sábado, ela partiu para Madrid de lá para Aman na Jordania, de lá até a fronteira com Iraque e depois 17 horas de carro, pelo deserto, até Bagdad.

Partiu confortada pela solidariedade brasileira, mas impotente diante da ofensiva estúpida do senhor Bush-Hitler.

E nós ficaremos calados?

Envie esta carta para todos os seus contatos, para que mais pessoas tenham acesso a essas
informações.

Abraços


Bush feladaputa...

Putz, acho que estou ficando paranóico. Morgando na varanda hoje durante o dia, uma das nuvens me pareceu em formato de cogumelo atômico.

sexta-feira, 14 de março de 2003

14/03/2003 - 03h47
Tony Blair é acuado no paredão da MTV
LAURA MATTOS
da Folha de S. Paulo


Parecia um bombardeio. No centro, Tony Blair, primeiro-ministro inglês e principal parceiro de Bush na empreitada da guerra contra o Iraque. Ao redor, jovens de diversos países, iraquianos inclusive, com uma metralhadora de perguntas constrangedoras.

Não foi nada boa para o político a repercussão do debate, exibido pela MTV Europa na semana passada (no ar hoje no Brasil, após documentário sobre o conflito).

Logo nos primeiros minutos, uma saia-justa com um sueco, que tentou um jogo de lógica tão insólito quanto provocativo: "Vocês vão bombardear o Iraque porque eles têm potencial para construir armas perigosas para o mundo. Nós também temos. Vão bombardear a Suécia também?"

A discussão quente só parou com a interrupção do mediador.

As enquetes feitas pela internet se intercalavam com as perguntas e também não colaboravam com Blair. Mais de 80% disseram não acreditar na afirmação dos EUA e da Inglaterra de que o petróleo não é a motivação do conflito.

O primeiro-ministro deu um sorriso amarelo, fez aquele gesto com as mãos, como quem pergunta "O que eu posso fazer?" e ainda teve de ouvir de um garoto italiano: "Eu acho que o motivo dessa guerra é o petróleo. Se o senhor não concorda, por favor, nos forneça evidências do contrário".

Blair tentou se mostrar comovido enquanto uma iraquiana fazia sua pergunta-desabafo. Contou que estava no campo de batalha da Guerra do Golfo. "Sei o que é estar numa guerra. Então, apesar de concordar com seus objetivos de mudar o regime no Iraque, não concordo com o preço que se pagaria por isso."

E veio a pergunta: "Como julga o número de vidas que serão sacrificadas para que seu objetivo seja atingido?"

Enquanto pensava nas respostas, Blair tentava ganhar tempo com "Essa é uma ótima pergunta", "Esse é um ponto interessante" e afins. Ele, que iniciara firme a discussão, sugerindo estar disposto à guerra mesmo com veto da ONU, terminou tentando reforçar que Saddam poderia evitar o confronto. Mais de 300 milhões de domicílios no mundo assistiram ao programa.

CONFRONTING IRAQ
Quando: hoje, às 21h30, reapresentação no domingo, às 19h30
Onde: MTV

FÓRUM COM TONY BLAIR
Quando: hoje, às 22h, reapresentação no domingo, às 20h
Onde: MTV
------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------
Copyright Folha Online. Todos os direitos reservados.

quinta-feira, 13 de março de 2003

Laços de família

Prescott Bush integrava, em 1918, a Associação Estudantil Skull & Bones (Crânio e Osso). Desafiado pelos colegas, invadiu um cemitério apache e roubou o escalpo do lendário cacique Jerônimo.

Deflagrada a 2.ª Guerra Mundial, Prescott Bush, sócio de uma companhia de petróleo do Texas, recebeu punição do governo dos Estados Unidos por negociar combustível com a empresa nazista Luftwaffe. O tribunal admitiu que ele violara o Trading with Enemy Act.

Esperto, após a guerra, Prescott aproximou-se dos homens do poder, de modo a usufruir de imunidade e impunidade. Tornou-se íntimo dos irmãos Allen e John Foster Dulles. Este último comandava a CIA por ocasião do assassinato de John Kennedy, em 1963. Convenceu o velho Bush a fazer um gesto magnânimo e devolver aos apaches o escalpo de Jerônimo. Bush atendeu-o, mas não tardou para que os indígenas descobrissem que a relíquia restituída era falsa...

A amizade com Dulles garantiu ao filho mais velho de Prescott, George H. Bush, executivo da indústria petrolífera, o emprego de agente da CIA. George destacou-se a ponto de, em 1961, coordenar a invasão da Baía dos Porcos, em Cuba, para derrubar o regime implantado pela guerrilha de Sierra Maestra. Fiel às suas raízes texanas, George batizou as embarcações que conduziram os mercenários até a ilha de Fidel de: Zapata (nome de sua empresa petrolífera), Bárbara (sua mulher) e Houston. A invasão fracassou, 1.500 mercenários foram presos e, mais tarde, liberados em troca de US$ 10 milhões em alimentos e remédios para crianças (malgrado a derrota, George H. Bush tornou-se diretor da CIA em 1976).

Triste com o mau desempenho de seu primogênito como 007, Prescott Bush consolava-se com o êxito dele nos negócios de petróleo. E aplaudiu a amplitude de visão do filho quando George, em meados dos anos 60, tornou-se amigo de um empreiteiro árabe que viajava com freqüência para o Texas, introduzindo-se aos poucos na sociedade local: Muhammad Bin Laden.

Em 1968, ao sobrevoar os poços de petróleo de Bush, Bin Laden morreu em acidente aéreo no Texas. Os laços de família, no entanto, estavam criados.

George Bush não pranteou a morte do amigo. Andava mais preocupado com as dificuldades escolares de seu filho George W. Bush, que só obtinha média C.

A Guerra do Vietnã acirrou-se e, para evitar que o filho fosse convocado, George tratou de alistá-lo na força aérea da Guarda Nacional. A bebida, entretanto, impediu que o neto de Prescott se tornasse um bom piloto.

Papai George incentivou-o, então, a fundar, em meados dos anos 70, sua própria empresa petrolífera, a Arbusto (Bush, em inglês) Energy.

Gracas aos contatos internacionais que o pai mantinha desde os tempos da CIA, George filho buscou os investimentos de Khaled Bin Mafouz e Salem Bin Laden, o mais velho dos 52 filhos gerados pelo falecido Muhammad. Mafouz era banqueiro da família real saudita e se casara com uma das irmãs de Salem.

Esses vínculos familiares permitiram que Mafouz se tornasse o presidente da Blessed Relief, a ONG árabe na qual trabalhava um dos irmãos de Salem, Osama Bin Laden.

A Arbusto pediu concordata e renasceu com o nome de Bush Exploration e, mais tarde, Spectrum 7. Tais mudanças foram suficientes para impedir que a bancarrota ameaçasse o jovem George W. Bush.

Salem Bin Laden, fiel aos laços de família, veio em socorro do amigo, comprando US$ 600 mil em ações da Herken Energy, que assumiu o controle da Spectrum 7. E firmou um contrato de importação de petróleo no valor de US$ 120 mil anuais. As coisas melhoraram para o neto do velho Prescott, que logo embolsou US$ 1 milhão e obteve um contrato com o emirado de Bahrein, que deixou a Esso morrendo de inveja.

Em dezembro de 1979, George H. Bush viajou para Paris para um encontro entre republicanos e partidários moderados de Khomeini, ocasião em que trataram da libertação dos 64 reféns norte-americanos seqüestrados, em novembro, na Embaixada dos Estados Unidos em Teerã. Buscava-se evitar que o presidente Jimmy Carter se valesse do episódio a ponto de prejudicar as pretensões presidenciais de Ronald Reagan. Papai George fez o percurso até a capital francesa a bordo do jatinho de Salem Bin Laden, que lhe facilitava o contato com o mundo islâmico (em 1988, Salem faleceu, como o pai, em um desastre de avião).

Naquele mesmo ano, os soviéticos invadiram o Afeganistão. Papai George, que coordenava operações da CIA, recorreu a Osama, um dos irmãos de Salem, que aceitou infiltrar-se no Afeganistão para, monitorado pela agência de inteligência, fortalecer a resistência afegã contra os invasores comunistas.

Os dados acima são do analista italiano Francesco Piccioni. Mais detalhes no livro "A Fortunate Son: George W. Bush and the Making of an American President", de Steve Hatfield.

Tão sintomática quanto a atual censura consentida à mídia nos Estados Unidos é a omissão na imprensa da história de como a CIA criou o general Noriega, do Panamá; Saddam Hussein, do Iraque; e Osama Bin Laden, do circuito Arábia Saudita-Afeganistão.

Agora, o neto de Prescott Bush demonstra sua fidelidade à índole do avô: invade o Afeganistão para obter, ainda que ao custo do sacrifício da população civil, o escalpo de Osama Bin Laden.

FREI BETTO

quarta-feira, 12 de março de 2003


Caralho, essa piada é do caralho! Roubei do Jesus me Chicoteia:

Pois aconteceu que morreu o dono do bar. Morreu e foi direto pro céu. Passou uns dias lá e não agüentava mais: Tudo muito parado, aquela pasmaceira. Então um dia criou coragem e foi falar com deus:
– Ja-Javé?
– Ai, caralho, outro gago???
– Hum... Não sou gago não. É que eu tô meio nervoso.
– Não fique nervoso não, rapaz. Pode dizer, o que você quer.
– Sabe o que é? Lá na terra eu fui dono de bar a vida inteira. Não sei fazer outra coisa. Aí chego aqui e... Veja bem, não estou reclamando! Isto aqui é um paraíso!
– Isto aqui é O paraíso.
– Ah, é. Mas então. É tudo muito bom aqui. Mas sinto falta, sabe? Queria tanto poder fazer alguma coisa, me sentir útil.
– Você quer abrir um bar aqui. É isso?
– Se não for incômodo...
– Hum... Bah, tudo bem. Pode abrir seu bar.
– Puxa, deus! Cê é foda! Cê é o melhor! Hosana pra você, viu? Hosana!
– Pára de me puxar o saco. Hosana é o caralho. Trinta por cento.
– Er... Tá bom.
E lá foi o sujeito abrir seu bar. Vendeu dez caixas de cerveja logo na inauguração. No segundo dia, doze caixas. No terceiro, oito caixas. E assim todo dia. Sucesso absoluto. O cara se sentia no céu. O que não era para menos.
Mas, ah, a ambição humana! Dois meses depois, o cara já estava matutando: "Se aqui no céu eu vendo isso tudo, que dirá no inferno? Putz, vou lotar o rabo de dinheiro".
Foi alimentando essa idéia na cachola, e a idéia crescendo. Um dia decidiu e lá foi falar com deus de novo.
– Diz aê, Jeová.
– E aí, cara? As vendas continuam boas?
– Uma beleza, uma maravilha! Aliás, já depositei os vinte por cento na sua conta.
– TRINTA!
– É, é. Trinta. Então. Mas eu tava pensando: Se abrir um bar aqui dá tanto dinheiro assim, no inferno então deve ser uma beleza, não?
– Sei não. Meu negócio é aqui, de lá eu não sei nada.
– Hum... Ô, Javé, quebra essa! Me arruma uma transferência pro inferno. Tô querendo ampliar meus horizontes, me aventurar pelo desconhecido, ser um empreendedor de verdade.
– Tem certeza? Olha que é sem volta...
– Certeza!
– Então tá.
Deus assinou os formulários necessários e despachou o cara pro quinto dos infernos. E ele não perdeu tempo: Foi logo pegando alvará com o diabo para abrir seu bar. Logo chegou o dia da inauguração. Ele não cabia em si de tanta expectativa.
Vendeu duas cervejas.
No segundo dia, uma cerveja.
No terceiro, outras duas.
Foi falar com o diabo:
– Porra, Satanás! Eu saí lá do céu, onde vendia uma média de dez caixas por dia, pra vir pra cá prestigiar seu território. Aí chego, abro meu estabelecimento, e vendo uma, duas cervejas, sempre pra você e pro porteiro. Que que tá pegando?
– Rapaz, rapaz! Cê precisa entender que crente não bebe!



Esse e-mail eu recebi daquele que foi apelidado de "bornay" no gentil post do Reinaldo sobre a garagem:

ae leo , blz?

Parece que seu amigo ficou surpreso com a garagem, só nao vou responder pelo
"gentil" nome ficticio dado,..., mas quem mandou ir a boate mais guei do
cerrado. Coisa de veado, nao dá pra acreditar que a desculpa de beijar a
mina colou, hehehehe ahuauhauha toh cagando de tanto rir.


Bem cara, só posso te dizer o seguinte: relaxa, porque a vida bela. Podia ser pior, vc nem foi o sorteado para o apelido "Chupau"...

segunda-feira, 10 de março de 2003

Merdas que recebo pela internet 2:



Fantástico! Tem uma cidade aqui no Planalto Central que está precisando de uns desses...

Merdas que recebo pela internet:

Segunda-feira, 8:27.
Desesperado, o chefe olha para o relógio e, já não acreditando que um
funcionário chegaria a tempo de lhe dar uma informação importante para uma
reunião que estava para começar, liga pro dito cujo:
- Alô! - atende uma voizinha de criança meio que em sussurro.
- Alô. Seu papai está?
- Tá... - ainda sussurrando.
- Posso falar com ele?
- Não.
Meio sem graça, o chefe tenta falar com algum outro adulto:
- E sua mamãe? Está aí?
- Tá.
- Ela pode falar comigo?
- Não. Ela tá ocupada.
- Tem mais alguém aí?
- Tem. - sussurra.
- Quem?
- O poliça.
Um pouco surpreso, o chefe continua...
- O que ele está fazendo aí?
- Ele tá conversando com o papai, com a mamãe e com o bombelo...
Ouvindo um grande barulho do outro lado da linha, o chefe pergunta assustado:
- Que barulho é esse?
- É o elicopito.
- Um helicóptero!!!?
- É. Ele tloce uma equipe de busca.
- MEU DEUS!!!! O QUE ESTÁ ACONTECENDO AÍ!!? - o chefe pergunta já desesperado.
E a voz sussurra com um risinho safado:
- Eles tão me poculano.


Esse eu salvei no Word como "pivete feladaputa"

quinta-feira, 6 de março de 2003

Aqui vai mais um post de nosso colaborador distante, Igor Mustache (Reinaldo,o Bruto)

Noite de Bsb

Vejo neste blog um monte de mensagens (talvez a imensa maioria delas) falando sobre como essa noite foi fracassada ou como esse bar é uma merda, etc e tal. Moro em São José dos Campos - SP desde julho de 2001 e quem me conhece sabe que já rodei esse país todo, as 5 regiões e quase todos os estados. E notei que essa mania de reclamar de tudo não acontece só em bsb mas é lá que ela é maior.

O povo de Bsb (e eu me enquadro nisso também) reclama de tudo, não só de bares. Eles reclamam do trânsito (deixa neguinho vir pra cá em SP pra ver o que é trânsito ruim), das mulheres, do Roriz (isso tá certo reclamar mesmo), dos preços, do chefe, dos filmes, da Unb, dos Blogs (hehehe) e de tudo o que você imaginar.

Quando eu morava aí, todo mundo falava mal da 109 mas todo fim-de-semana tava todo mundo lá. Porra !!! Se a cidade é tão ruim assim, não tem nada pra fazer, as mulheres são frescas, etc, sai fora meu ! Vai embora de Bsb ! É verdade que os bares no começo são bem legais e depois ficam chatos e fecham as portas, mas também em Bsb existe uma divisão de "castas" muito intensa e determinado tipo de pessoa só anda em determinado meio e só vai a determinado tipo de lugar, aí as opções diminuem mesmo e todos acabam indo ao mesmo lugar, que depois fica chato e ninguém mais vai e depois o lugar fecha.

Outro problema muito grande de Bsb que se reflete na noite e nas pessoas é a arquitetura, muito bem planejada (a não ser pela ridícula quantidade de estacionamentos), mas que niguém pode fazer nada para mudar, fica tudo sempre as mesma coisa, daí os bares são pequenos, quentes e todos com a mesma cara (três pavimentos onde no subsolo tem uma posta de dança, em cima tem uma coisa qualquer + banheiros e no meio é onde se compra as bebidas caras).

Em Bsb tudo é também muito afastado, o que dificulta programas nas satélites, mesmo que lá apareça alguma coisa legal.

Mesmo assim, com todos esses problemas, Bsb é um lugar bem legal de se viver, totalmente diferente do resto do país em certos aspectos, dando um banho em organização em vários aspectos. Por isso, neguinho tem que reclamar menos e aproveitar mais a cidade.

Talvez essa mania de reclamação tenha vindo juntamente com os cariocas funcionários públicos na década de 60 que foram obrigados a sair da antiga capital para Bsb e, chegando no cerrado, reclamavam de tudo (pois no começo as coisas eram bem difíceis mesmo). Então essa mania de reclamar acabou virando uma característica da cidade.

Eu quando morava aí era assim também, mas vi que isso não resolve as coisas. Ah, antes que eu me esqueça, saí de Brasília não por achar a cidade uma merda, gosto de Brasília, mas apenas por melhores oportunidades de trabalho na minha área por aqui.

O recado final é: Bsb é assim desse jeito mesmo, tem muitos problemas como qualquer lugar. Em SP por exemplo tem muita coisa para fazer, mas os programas legais você acaba gastando mais de R$ 150,00 numa noite, daí você fica também sem muita opção. Então galera, ao invés de reclamar tentem outros programas, outros lugares, outras pessoas, sei lá !

É isso, enchi o saco de escrever mais nesta minha droga de computador que está travando.

Igor, o Bigode.

segunda-feira, 3 de março de 2003

Como é bom morar sozinho!

Paz e Amor. Tudo que eu sempre quis, de verdade. Isso sim que é vida! Aventuras com panelas, fôrmas e sabão em barra não devem interessar a ninguém, por isso me absenho de redigir um post longo...mas é por aí.

(Na verdade, paz, amor e trabalho. Tá valendo, de qualquer forma).

21/02/2003- o dia mais bizarro do ano! (parte 2)

Pois bem, prosseguindo minha linda desventura pela noite brasiliense no fatidico dia de 21/03/2003...na porta do Caribenho, minha amiga liga para os amigos dela da arquitetura, procurando algum lugar para a gente sair. Depois de uns 5 minutos no celular, ela vira para mim e fala:
- Reinaldo...tipo assim, meus amigos estão indo pro Garagem. Bora?
- Hein?! Bem...ah, bora la!

Explico: Garagem é uma boate gay aqui de Brasília. Daí o meu "hein!?". Como eu estava num lugar que estava achando uma merda (o Caribenho), e como tinha esperanças em dar uns beijinhos na colega da minha amiga, resolvi arriscar. E isso aqui proporciona uma pequena pausa para reflexão: uma turma da arquitetura indo na boate Garagem apenas por diversão. Depois reclamam quando falam que arquitetura so da viado.

Demoramos uns 20 minutos para chegar na tal boate peronca. A boate fica no Setor de Oficinas Sul, que de noite é uma escuridão total, o que dificulta bastante a orientação espacial de qualquer ser humano. Sinceramente, os gays escolheram o lugar mais escroto e isolado da cidade para montarem uma boate. No caminho parei até num posto de gasolina próximo para perguntar como se chegava la...muito engraçada a cara do frentista me olhando torto e explicando rápido qual era o melhor caminho (o cara devia estar pensando "mais um viado, deixa eu explicar logo antes que esse cara dê em cima de mim!"). Chegando na porta da boate, vejo a turminha da arquitetura. Depois das apresentações, fiquei batendo papo com Chupau (nome fictício), que por sinal é uma ótima pessoa: saca de musica anos 80, saca de filmes e ja me preparou para o que eu veria la dentro. Depois vejo Bornay (nome ficticio), um amigo do Corba que tinha conhecido de outras festas, que após uns minutos de papo acabo descobrindo que também era gay!!!!!!!! Fiquei chocado, o cara nem desmunhecava nem dava bandeira, mas também gostava de pica. Putz! O restante da turma era formada apenas por rapazes afeminados, que so pela jeitão ja dava para sacar de que fruta eles gostavam (banana claro).

Entrando no recinto, vejo varios posteres de homens musculosos em poses sensuais. No bar, tentei tomar um guaraná, mas fiquei feliz com água mineral (tudo caro, como sempre). Chegando na pista de dança, a galera fez um circulo e ficou dançando alegremente a dance music tocada pelo DJ. Fiquei bem próximo de Chupau, que me avisou que nas sextas sempre rola um som flashback (anos 80 e 70). Nesse papo com Chupau, observo que seu namorado (um gordinho nerds, parece o Corba) ficou me encarando com uma cara muito estranha. Se ele estava dando em cima ou não eu vou ficar na duvida. Mas enfim. Por volta da 1 da manhã a boate lotou. Eram homens de todos os tipos (marombeiros, gordos, jovens, coroas...), juntamente com uma penca de mulheres e alguns travestis. A pista de dança era o proprio corredor do inferno, com todo mundo se beijando e se esfregando. Viado se esfregava em viado, viado se esfregava em mulher (!), e mulher se esfregava em mulher. Um caos! Aproveitando o clima de putaria no ar, fui tentar dar em cima da colega da minha amiga, que simplesmente me ignorou e foi dar em cima dos viados marombeiros. Isso sim foi o cumulo do desprezo!!! Snif, snif...

Como me senti ignorado por todos na rodinha, fui dar uma volta pela boate. Subi uma escadaria que dava num mezanino, onde reparei que dois casais se agarravam loucamente. Fiquei bem proximo vendo o couro comer...a mulher beijava o namorado, depois beijava a namorada do outro cara, depois beijava o outro cara, e finalmente era todo mundo com todo mundo. Amigos, o amasso tava tão forte que o segurança foi separar "a briga" umas duas vezes. Loucura total! Como também fui ignorado pelos casais, desci na pista de dança novamente. Toda mulher que eu encarava ja tinha uma namorada. A turminha da arquitetura não estava muito a fim de bater papo...enfim, me senti um peixe fora d'água no ambiente. Para fechar com chave de ouro a escrotidão, tive que aturar os dançarinos musculosos dançando em palanques supensos com uniforme de exercito. ARRGH!!!! Os caras faziam caras e bocas, mostravam os pentelhos do pau, a bunda...é muita violência visual para um heterossexual, colegas! Logo que avistei minha amiga, falei que estava indo embora. Ela perguntou se eu tinha ficado puto com o local, e eu falei apenas "ah, que nada, normal!". Normal é o caralho, nunca mais volto naquela merda. Dia seguinte descubro que minha amiga e sua respectica colega conseguiram dar uns amassos em dois caras. Se elas gostam de beijar pinto de tabela o problema é delas...


Reinaldo, o Bruto

Caralho, que carnaval de merda.

Furou meu esquema de viagem, fiquei sem mulher, e a minha conta bancária desestimula quaisquer atos carnavalescos de festejos e coisas afins.
O Amazonense Cabeçudo vai viajar, o Reinaldo está se virando com a bananeira que ele conheceu no viveiro e o Leo está bem...brincando de casinha e descobrindo que precisa lavar as coisas depois de sujar....

Caramba, fala sério

sábado, 1 de março de 2003

É com pesar que removo deste blog o lik dos Picolinos e da Re Ticencias...por outro lado, vou fazer isso com prazer com os do Cacofonia (que há muito não funciona) e do Fraude (que não atulaiza aquela porra nunca).