quarta-feira, 26 de março de 2003

Um sonho bom:

Últimas CorreioWeb – 23/08/2023

O Brasil está à beira de uma guerra com a União Latino-Americana pela divisão do deserto nuclear norte-americano. Já se vislumbra, contudo, uma solução diplomática: o Brasil ficará com o Texas, desde que o Hispânicos se comprometam a eliminar os mutantes da região. Ninguém quer arcar com os custos da desinfecção do sul dos antigos E.U.A. e o governo canadense alega que já gastou demais limpando todo o Norte.

O mundo ficou chocando e considerou de extremo mau gosto a atitude dos radicais afegãos, que recentemente cortaram a tocha da mão da estátua da liberdade e a soldaram no traseiro da estátua. Por outro lado, ninguém moveu uma palha para impedir, afinal, com os afegãos não se brinca. Desde que eles tomaram posse do arsenal nuclear paquistanês só invadindo as bases do país com uzis e punhais, os chamados “Fremen do Oriente” são temidos e respeitados por todos, e em termos práticos fazem o que querem. Em geral não incomodam muito, desde que ninguém tente impedir os atos simbólicos esquisitos deles, como esse da semana passada.

O povo russo se arrepende de ter vendido seu arsenal nuclear aos japoneses. Os diplomatas hoje percebem que o país deveria ter mantido ao menos um arsenal suficiente para sua defesa; se tivesse feito isso, a Coréia do Norte e a Ucrânia não teriam sido tão ousadas e ocupado tanto do território russo. A ameaça de ataque nuclear intimidou a antiga superpotência, quem diria. Nisso que dá acreditar em balelas como paz mundial.

Os japoneses cada dia mais endurecem sua política interna de valorização dos antigos costumes, e atualmente a proibição das mulheres de trabalhar assegura um maior equilíbrio na relação homem-máquina, homem este que, quando volta do trabalho, tem novamente o mesmo que seus antepassados: um jantar e um banho preparado, ambos bons e quentes. Como as máquinas domésticas tiraram muito dos antigos afazeres femininos, elas têm mais tempo para ficarem bonitas para seus homens e menos preocupações para suas cabecinhas de porcelana. Vários países estão tentando aprovar leis no mesmo sentido.

O desastre francês continua sendo chorado pelo mundo todo...ok, é mentira. Todo o mundo achou bom os sauditas terem jogado uma bomba de nêutrons naquele paizinho estúpido, pois a França ainda está lá. Apenas não existem mais franceses. Esse tipo de coisa que me faz não virar ateu jamais. Mas é verdade que o mundo chora a perda das francesas, ao menos...tá bem, não é muito verdade também. Afinal, só mesmo os marroquinos para encararem aquelas mulheres fedidas, nem os próprios franceses davam conta, preferindo-se uns aos outros, devidamente perfumados. Os alemães e os ingleses estão discutindo o que fazer com o território.

Um sonho bom, como eu disse. É verdade.