sábado, 26 de novembro de 2005

Morre Yellow, o gato castrado do Lauro Montana


Um gatinho parecido com o Yellow

Ontem o Lauro me ligou para me dar uma notícia triste: o Yellow morreu. "Ele lutou como um herói, viveu até o ultimo momento sem gemer, snif", disse o Lauro, choramingando. Realmente o Lauro deve estar bem triste. Afinal, foram 15 anos de convivência com o bichano sem testículos. Mas quem deve estar mais triste ainda é a mãe do Lauro, pois o Yellow era o único ser vivo da casa que não enchia o saco de ninguém. Bem, o gato tinha umas manias esquisitas (só comia um tipo de peixe e se cagava todo se saísse do apartamento), mas era uma bichinho tranquilo.

Até eu que não gosto de gatos achava ele bonitinho. Vou sentir saudades de ver aquele gato gordo e de cu cagado andar de um lado para o outro com jeito de desconfiado. Que a alma do Yellow esteja no Céu fodendo com 66 gatas virgens (morrer sem trepar é foda!).

YELLOW (1990-2005)

Reinaldo, o Bruto

sexta-feira, 25 de novembro de 2005

Morre Pat Morita, o Sr. Miyagi de "Karatê Kid"




FONTE: UOL

Pat Morita, ator que interpretou Sr. Miyagi em "Karatê Kid" (1984), morreu na quinta-feira (24), aos 73 anos, em Las Vegas, nos Estados Unidos, informa a agência Ansa. A notícia foi divulgada hoje em Los Angeles pela sua mulher, Evelyn. Pat Morita começou a fazer sucesso como Arnold, na série "Happy Days" (1974).

Pô, agora eu fiquei triste! Me amarrava nesse velhindo quando eu era criança...ele era o personagem mais bacana do filme Karatê Kid (snif, snif!). Poxa, transformar um magrelo em mestre do karatê apenas mandando o cara pintar cerca e encerar carro não é para qualquer um. E aquela parte que ele quebrava o professor dos Kobra Kai apenas desviando dos socos? Muito style! A única coisa chata era aguentar aquela vozinha de viado que colocaram na dublagem do Daniel-san. Meu Deus, o que era aquilo? Até a Smurfete tinha voz mais grossa do que aquele cara.

Reinaldo, o Bruto

PS: para quem não sabe, o Pat Morita era realmente mestre em artes marciais e o cara deu aula até para o Bruce Lee! O velhinho não era fraco, não.

quarta-feira, 23 de novembro de 2005

PIORES MOMENTOS BULDOZER
A juventude tosca dos nossos colunistas


Caros leitores, essa vai ser uma das séries de posts mais imbecis da história desse blog: histórias bestas de nossa infância e adolescência. Conheci o Reinaldo na segunda série, Lauro na sexta, e o Barman Infiernal no primeiro ano. Muita coisa tosca rolou de lá para cá, com o tempo vocês vão nos conhecer um pouco, talvez o suficiente para parar de ler isso aqui.

AMOR À ARTE

Lembro que, ainda criança, gostava de desenhar gente pelada. Não me pergunte porque, não era algum tipo de tara nem nada, desenhava mulher e homem pelado. Acho que era tipo uma prévia desse lance de desenhar, nunca fui assim nenhum gênio, mas sempre gostei; desenhar gente pelada, creio, era intuitivamente uma forma de treinar a figura humana. Claro que com o tempo isso descambou para a escrotidão.

Na segunda série, resolvi que deveria fazer duas revistas: a PLAYBOY e a PLAYGIRL (já tinha tido aulas rudimentares de inglês). Peguei uma daquelas resmas de formulário contínuo gigantes, que meu pai descolava para mim no serviço, após usadas, e desenhei, pacientemente, cada um e cada uma de meus colegas de classe pelados, fazendo pose. Claro que, nesse tempo, minha habilidade de desenhar era um troço completamente limitado, então para facilitar eu escrevia o nome do colega embaixo do desenho.

No dia seguinte levei para a sala minha obra de arte, para os colegas verem e emitirem sua opinião sobre o trabalho. Os insensíveis nem olharam direito, saíram rasgando tudo, principalmente as meninas. Foi nesse dia que descobri como os artistas são reprimidos e desvalorizados por uma sociedade opressora, que destrói sua própria história. Aprendi a ficar mais durão e comecei guardar minhas obras para minha própria apreciação. Se tivesse sobrado ao menos um desenho, eu poderia scanear para compartilhar esse episódio com vocês.

Na quinta série - já sendo leitor assíduo de "Chiclete com Banana" e "Geraldão" - desenhei uma suruba com todos os colegas da minha classe, bem bacana, naturalmente mais elaborado que o desenho da segunda série.Pus para passar na sala, e dessa vez minha obra teve uma receptividade melhor, ninguém rasgou. Mas nesse dia aprendi o sentido da autoridade e o valor da mentira. Não sei bem como, o desenho foi parar na mão da coordenadora pedagógica do colégio, que me intimou a ir à sua sala. Naturalmente, neguei a autoria em todos os instantes, embora ela tenha insistido muito para que eu admitisse, mas me mantive firme. Nesse dia descobri como se sentiu Galileu, que negou a redondeza da Terra para escapar da Inquisição, do tormento, da fogueira. Nunca mais parei de desenhar tosqueiras. Nunca mais fui pêgo, também, a não ser uma vez no segundo grau, que um professor de matemática chegou mais cedo e me pegou desenhando ele no quadro. Ele tinha uns 120 quilos mas não era muito gordo. Me levantou pelo pescoço, ainda bem que não quebrou.

terça-feira, 22 de novembro de 2005

O POÇO NÃO TEM FUNDO - Argentina tem concurso de literatura gay para crianças



FONTE: O Popular

Foram anunciados nesta quarta-feira os vencedores do primeiro concurso de literatura infantil de temática gay no mundo. Criado na Argentina, o concurso premiou contos que abordassem a homossexualidade de forma acessível a crianças. Segundo o autor de "Pañuelito celeste", o argentino Leandro Fogliatti, "não há nada de chocante ou agressivo no concurso. Na maioria das vezes são os adultos e não as crianças os responsáveis pelo preconceito". Seu conto ficou com o terceiro lugar e conta a história de um menino que quer ser menina. Os contos vencedores podem ser lidos em www.inversa.org/ganadores.php.


Concurso de literatura gay INFANTIL? Tinha que ser na Argentina! Fico imaginando o papo entre um pai moderno que lê esses livros com seu filho "antiquado":

- [filho de 8 anos chega em casa esbaforido] PAPAI! PAPAI! Quebrei na porrada dois meninos na escola! Eles eram uns viados! Tavam chupando pica no banheiro!!!
- [papai moderno dá um tabefe na cara do filho] ISSO É PARA VOCÊ PARAR COM ESSA VIOLÊNCIA! QUE MERDA É ESSA DE BATER EM MENINOS QUE SABEM SE AMAR? QUE VIOLÊNCIA ESTÚPIDA É ESSA?!
- M-mas papai...snif...m-mamãe falou que isso é errado e feio...
- Ah, então foi a cadela da tua mãe? Aquela vaca não entende nada do carinho entre dois homens. E outra coisa: viado é a puta que te pariu! Eles são homossexuais, entendeu? Repita comigo: HOMOSSEXUAIS!
- Ho-homossexuais...
- É isso mesmo! E você leu aquele livrinho argentino que te dei? Aquele da capa rosa?
- Li papai. Achei uma merda! Menino que quer virar menina? Fala sério...
- [papai moderno dá outro tabefe] PRECONCEITUOSO! NAZISTA! ESCROTO! Filho, você tem que aceitar que amar homens e mulheres é a mesma coisa. A única diferença é que a mulher tem um buraco a mais, só isso! E outra coisa: o tio Ted vem em casa hoje para te ensinar boas maneiras. Ele disse que vai dormir no seu quarto.
- [em pânico] AH, NÃO, PAPAI! O TIO TED, NÃO! Ele fica passando a mão na minha bunda e vive perguntando se eu ja chupei pica!
- E qual o problema? Aliás, vou dormir no seu quarto também e te mostrar, junto com o tio Ted, como se chupa uma pica. Dessa vez tu aprende. E ai de você de sair correndo [mostrando o cinto]!
- Snif, snif...

Reinaldo, o Bruto

quinta-feira, 17 de novembro de 2005

MERDAS QUE RECEBO POR MAIL - alguém conhece essa picareta?

Marianna Oliveira Nunes

Eu sempre digo: arranjar namorada(o) pela internet é fria. Agora, de todas as histórias que eu já ouvi, eu nunca vi uma história tão escrota como a desse gringo que eu recebi por mail.

Sintam o drama: um americano arranjou uma namorada brasileira pela internet chamada Marianna Oliveira Nunes. O relacionamento virtual começou em 14 de outubro de 2003. A brasiliense (tinha que ser!), de 24 anos, se mostrava uma pessoa muito legal e o papo foi ficando cada vez mais íntimo e romântico. Depois de um bom tempo de conversa eles se encontraram ao vivo, ficaram um tempinho juntos, mas logo a moça teve que voltar para o Brasil. Ao chegar no Brasil, Marianna ficava pedindo dinheiro para resolver uns "problemas" familiares e de saúde. Nesse meio tempo, eles resolvem que vão se casar no dia 31 de julho de 2004. Mas, na véspera do casamento, a moça desmarca tudo alegando mais problemas de saúde (detalhe: prejuízo de mais de 2000 dólares!). Em seguida eles se encontram mais algumas vezes e a menina sempre aparecia com mais problemas e pedindo sempre mais dinheiro...bem, que saber onde essa história termina? Vejam esse site que o gringo montou para "homenagear" a Marianna:

http://www.marianna-full-of-lies.com/history.htm

A história é grande, mas vale a pena ler. Ah, sim, vale lembrar que o site está escrito em um português tosquíssimo, afinal, o cara é gringo. Dêem um desconto e divirtam-se.

Reinaldo, o Bruto

terça-feira, 15 de novembro de 2005

Vídeos de mau gosto para pessoas de bom gosto - vol. 893.761.078.123.459.226

1) Olha só o que os soldados americanos acharam durante uma filmagem noturna no Iraque...(2,13 MB)

Download

2) Maluca engole um filhote de hamster vivo (990 KB)

Download

3) Gozada do Superman (1,9 MB)

Download


Se você não sabe usar o Rapidshare (seu gonora!) siga as instruções abaixo:

1) Clique no link do vídeo desejado (dããããã...)
2) Ao entrar no site, mova sua barra de rolagem vertical lá para baixo. Você verá uma tabela com os escritos FREE e PREMIUM. Clique em FREE.
3) Ao carregar a página, mova novamente sua barra de rolagem vertical lá para baixo e aguarde em torno de 2 minutos para o link ficar disponível.
4) Quando o link ficar disponível, dê um clique e baixe a porra do vídeo (não use programas aceleradores de download, o site não aceita!).

Reinaldo, o Bruto

segunda-feira, 14 de novembro de 2005

Uma notinha...

Quem viu o programa do Marcelinho Carioca no último sábado (12/11) deve ter reparado que não apareceu a entrevista com o Lauro Montana. O produção do programa passou a informação errada para o Lauro e a entrevista deve aparecer só no próximo sábado (19/11). Eu escrevi "deve" porque nunca se sabe. Afinal, o programa é gravado e, se bobear, podem ter cortado fora a entrevista do gordo. Taí de novo o horário do programa:

Virando o jogo:
TV Bandeirantes de Brasília, todos os sábados, 11h


E só para saber: alguém aí perdeu tempo vendo a estréia do programa do Marcelinho Carioca? Ô programa merda, puta que pariu!

Reinaldo, o Bruto

sexta-feira, 11 de novembro de 2005

Marcelinho Carioca entrevista Lauro Montana!




O Marcelinho Carioca é agora jogador do Brasiliense e está aproveitando a sua estadia em Brasília para atacar na televisão local com o programa Virando o Jogo. Esse será um programa de variedades, com musicais e convidados, que irá estrear amanhã (12/11). Pois bem, adivinhem quem será o primeiro entrevistado do programa...sim, o Lauro Montana! O Lauro irá falar do prêmio que ganhou com o filme Sequestramos Augusto César e dos seus bicos como DJ. O Lauro disse que tocou o terror na entrevista (o programa é gravado), só quero ver...

Virando o jogo:
TV Bandeirantes de Brasília, todos os sábados, 11h

Vou gravar o programa e tentar disponibilizar por aqui. Fiquem ligados.

Reinaldo, o Bruto

quinta-feira, 10 de novembro de 2005

MELHORES MOMENTOS BULDOZER - o enrabador de espíritos

(publicado originalmente em 13/08/2004)



Eu tenho um amigo que é conhecido pelo apelido de Amazonense. O cara tem esse apelido por ter nascido em Manaus, 25 anos atrás. Por ser natural de uma cidade tão exótica, cercada de lendas e mistérios, o cara sempre tem uma história meio bizarra para contar. Uma dessas histórias se chama "o enrabador de espíritos". Amazonense me contou essa história em um buteco, depois de eu ficar zoando ele:

- [eu] Tu é uma bichona mesmo, come ninguém.
- Rapaz, vá se fuder! Minha família so tem macho, porra! O pessoal é tão macho que eu tenho até um tio que ja enrabou um espírito.
- Hein?!
- Ué, nunca te contei essa?
- Não que eu me lembre.
- Então deixa eu contar. Você nunca mais irá me chamar de viado...

E essa foi a história: Amazonense tem um tio em Manaus que se chama Josemar. O tio Josemar é aquele típico caboclo que foi criado no meio do mato e não tem medo de nada - já matou onça, nada no rios da região desde criança, caçava cobra com espingarda de chumbinho e até saiu no tapa com um pistoleiro folgado da cidade. Tio Josemar era um autêntico "Crocodilo dundee" do Amazonas. Mas, apesar dessa fama de machão que não tem medo de nada, Josemar tinha um ponto fraco. O cara tinha pavor de histórias de espíritos! Tinha tanto medo desses assuntos que ele passava a léguas de distância de um centro de macumba que se localizava em Manaus. Segundo o Amazonense, o tio detestava passar na frente de um centro de macumba para evitar o contato com as forças do "coisa ruim". Apesar de tudo, poucas pessoas sabiam do ponto fraco do tio Josemar. Josemar até ameaçava quem ousasse espalhar a sua fraqueza. Entretanto, o destino lhe pregou uma peça...

Alguns anos atrás, Josemar ficou de olho numa moça que trabalhava em um buteco próximo a sua casa. O nome da moça era Marciléia. Marciléia era uma típica gostosona da região: traços ligeiramente indígenas, pele morena, cabelo preto escorrido, bunda grande, coxas grossas e seios pequenos. Josemar ficava louco quando via Marciléia, e todo dia tratava de dar uma passadinha no buteco para puxar um papo com a morena. Entre uma cerveja e outra, Josemar tratava de xavecar Marciléia, que sempre se mostrava relutante aos avanços do caboclo. Porém, um belo dia, após várias tentativas frustadas, Marciléia finalmente se abriu aos encantos do rapaz. Depois de alguns chamegos, Josemar marca de sair com Marciléia no final da tarde para se conhecerem melhor.

Pelas 7 da noite Josemar foi pegar Marciléia no buteco onde ela trabalhava. "Hah, é hoje que a cobra fuma!", pensou. Se dirigiram então para a pracinha da cidade, para tomarem um picolé e apreciarem a paisagem. Papo vai, papo vem...e Josemar tasca um beijão na morena. O beijo começou meio morno e foi esquentando. De repente, os dois estão se embolando no meio da praça. Como o amasso estava ficando quente demais, Josemar pára tudo e fala:

- Marcinha, meu amor, é...bora passar lá em casa rapidinho? Pega mal a gente ficar se agarrando aqui na praça, né? Eu sei que você nem me conhece direito, mas lá a gente faz um lanchinho, toma um Dréier...
- Ué, o que tâmo esperando? Bora!

Os dois então se dirigem para a casa de Josemar. Chegando lá, Josemar deixa Marciléia esperando na sala enquanto vai para a cozinha montar um lanche esperto: salame fatiado em rodela, suco Tang de laranja e sanduíche de mortadela frita. Marciléia fica lisonjeada ao ver um lanche tão "requintado" e trata de comer tudo vorazmente. Terminado o lanche, os carinhos recomeçam. Não demora muito e beijos ardentes se iniciam. Logo em seguinda os dois vão para a cama, como dois animais enlouquecidos! Josemar fica alucinado e trata de fazer todas as posições sexuais que ele já viu em revistas de sacanagem. Marciléia gemia loucamente, enquanto gozava sem parar.

Depois de gozar duas vezes, Josemar coloca Marciléia de quatro. "Agora é a hora da sobremesa. Vou comer o cu dessa safada!", pensou animado. Josemar coloca a cabeça do pau no cu da morena e começa a forçar a entrada. Quando o pau está todo dentro e o negócio começa a ficar bom, algo esquisito acontece. Marciléia começa a revirar os olhos e a grunhir palavras com uma voz grossa. "Que porra é essa? Será que a nega tá tendo um enfarto?", pensava Josemar, assustado. Nisso Marciléia tem convulsões e logo começa a falar com uma voz de homem idoso:

- [voz de preto véio] O que mizifí ta fazendo com a minha bichinha? Sou o caboclo da minha fia. Faz isso com ela não, mizifí...
- [em pânico] Ei, que palhaçada é essa? PÁRA COM ISSO, PORRA!
- [voz de preto véio] Sou o caboclo Ubirajara! Para de bulir com minha bichinha, senão suncê vai ter pobrema. Solta minha fia!

Pois bem...baixou um caboclo em Marciléia! Nisso, Josemar entrou em desespero. "Meu Deus, um espírito baixou na moça que eu tô comendo! Tô fudido, socorro!!!" pensava Josemar sem parar. Para piorar a situação, Marciléia (ou o caboclo Ubirajara, vai saber) tentava se virar para dar umas porradas em Josemar. Josemar, que estava com o pau engatado no cu da moça, tenta de todas as formas segurá-la. O rapaz precisou usar todas as suas forças para segurar Marciléia, que estava forte demais para uma mulher daquele tamanho. Depois de um pequeno combate corpo a corpo, Josemar conseguiu imobilizar Marciléia com uma chave de braço. Ao ser imobilizada, a possuída danou de gritar "solta ela mizifi, senão suncê vai se repender!" várias vezes, sem parar.

Após alguns minutos, Josemar começa a se acalmar. Ele, se vendo naquela situação ridicula - pelado e com o pau no cu de um "caboclo" - começa a analisar tudo bem friamente. "Peraí, essa mulher deve estar me zoando! Baixar um caboclo na hora que ela está me dando o cu? Vá se fuder! Vou sacanear também!", pensou Josemar. Nisso, ocorre o seguinte diálogo:

- [Marciléia, com voz de preto véio] Solta ela mizifí, solta ela senão suncê vai ver o Exu baixando aqui. Solta...
- Pois é, seu Ubirajara, acho que o senhor se fudeu.
- Num brinca com espríto meu fi, tu vai ver...
- É, mas aqui baixou um caboclo também...[faz voz de preto véio] AQUI BAIXOU O CABOCLO ENRABADOR. E eu vou comer seu cu, véio safado. Tome rola no boga, véi!
- Que isso mizifi...ai,uh,ai...solta...ai,uh,ai...suncê num sabe...ai,uh...

E aí Josemar aproveitou para esculhambar um pouco. Enquanto comia o cu da moça (ou seria do caboclo?) Josemar gritava com voz de macumbeiro "Ubirajara safado! Tu mexeu com o espríto do maior enrabador do Amazonas. Tome benga, véi sem tento!". Josemar ficou enrabando a possuída por uns 20 minutos, até que finalmente gozou. Após uma gozada de respeito, a moça começa a ter convulsões novamente e a grunhir palavras inaudíveis. Finalmente ela volta a si com uma cara de assustada:

- Ai...o que aconteceu?
- Como assim "o que aconteceu" ? A gente tava trepando e você começou a ficar esquisita. Pensei que você estivesse com alguma brincadeira sem graça pra cima de mim.
- Esquisita? Como assim esquisita?!
- Ah, sei lá. Tu começou a falar que estava com um tal de caboclo Ubirajara. Pensei que tu tivesse de sacanagem e te enrabei mesmo assim!
- CABOCLO UBIRAJARA? Ai meu Deus...eu tenho que falar com o painho!
- [assustado] Painho? Ai, ai!

Marciléia logo se veste e vai embora apressada. Josemar, ainda de cara com essa história toda, começa a pensar na cama: "cacete, será que essa mulher baixou um caboclo de verdade? Será que eu comi o rabo dum preto véi?? Ai, meu Deus...tenho que averiguar essa merda!". Dias depois, ele finalmente tomou coragem para ir num centro de macumba, so para botar essa história em pratos limpos. Chegando la, ele foi se consultar com a mãe de santo da casa:

- [em pânico] O-Olá Dona Maria. O-Olha, é que aconteceu essa história dias atrás...[ele conta tudo o que aconteceu com Marciléia]
- Hmmmmmm...seguinte meu filho. O caboclo Ubiraja é uma das entidades protetoras da região. Num sei como você inventou essa história, mas não vou tolerar esse desrespeito com a crença dos outros! SOME DAQUI, PALHAÇO!
- Ei, Dona Maria, calma, a história é séria!
- VÁ FAZER HORA COM A CARA DA SUA MÃE!

E nisso Josemar sai do centro de macumba desorientado, por saber que enrabou o caboclo mais tenebroso da região. Um tempo depois ele foi procurar Marciléia para tentar esclarecer essa história toda. Mas a morena sumiu de Manaus, sem deixar vestígios.

Por fim resta uma pergunta: será que o caboclo Ubirajara curtiu essa experiência exótica (ou seria erótica?)? Uma pergunta que ninguem saberá responder...

Reinaldo, o Bruto

quarta-feira, 9 de novembro de 2005

MELHORES MOMENTOS BULDOZER - a boqueteira Transformers

(publicado originalmente em 21/12/2004)



Uns 4 anos atrás eu recebi duas cortesias para uma boate da moda daqui de Brasília (faz tanto tempo que já esqueci o nome da boate!). Eu nunca fui fã de boate, mas neste dia fiquei empolgado. Afinal, seria de graça, não? Pois bem, liguei para vários amigos meus convidado-os para ir na boate comigo, mas ninguém topou. Os motivos foram variados: cansaço, falta de tempo, ódio de boate, raiva de filas, etc, etc. Quando eu estava quase desistindo, um amigo meu topou a parada: Lauro Montana. Sim...o Lauro! A minha surpresa foi imensa, afinal, o Lauro é um dos meus amigos mais alternativos e anti-playboy que existe em Brasília. O cara já foi tudo: gótico, clubber, metaleiro, punk (levou até uma facada dos Carecas), rapper e mais uma cacetada de coisas (se quiser conhecê-lo melhor, leia essa entrevista aqui). Claro que não foi fácil convencer o cara de ir em uma boate:

- Cara, ganhei cortesia para uma boate. Tá a fim de ir?
- Boate? Ah, bicho, fala sério! Detesto esses esquemas. Essa playbozada enche o saco. Sem falar que a música é uma merda!
- Mas porra cara, vai ser de graça! Custa nada. A gente vai lá, entra, dá uma olhada na mulherada e birita um pouco. Se estiver uma merda a gente vai embora. Simples.
- Hmmmmm...só.
- Tu tem sapato? Para entrar em boate precisa de sapato.
- Sapato?! Puta que pariu...tá, eu tenho sapato.
- Então beleza, pelas 10 te pego em casa.
- Falous.

Por volta das 22:15h eu chego na casa do Lauro. O garotinho desce de cara amarrada:

- Bora logo nessa porra de boate...
- Ui, viadinho! Gosta de mulher não?
- Gosto, mas essas pats dão mole pra ninguém. Um saco.
- Ah, cara, tu vai de graça e ainda reclama?
- É isso aê! E outra: tá cedo pra caralho. A gente podia enrolar em um buteco.
- É uma.

Nisso a gente vai para um buteco pé sujo da Asa Norte. Biritamos, falamos besteira, reclamamos da vida e esperamos o tempo passar. Quando deu 23 horas, dei um toque no Lauro:

- Cara, a gente podia ir nessa.
- Qualé, relaaaaaaaxa! Deve ter ninguém na boate agora. Bora mais tarde.
- Tá...

E dá-lhe mais cerveja e papo furado. Só fomos sair do buteco pelas 23:40h. No caminho para a boate, o folgado ainda me pede para eu parar em um posto de gasolina para ele comprar cigarro e Coca-cola (o gordo é viciado nessa merda!). Depois de mais umas enroladas, finalmente chegamos na boate por volta da 0h. Pegamos uma fila gigantesca, mas, mesmo assim, não desistimos de entrar. Para passar o tempo, fiquei batendo papo com o Lauro enquanto observava o movimento da playbozada.

Por volta das 00:30h chegamos na entrada da boate. Ao entrar mostrei minhas cortesias para o segurança, que logo segurou o meu braço:

- Um momento...a validade das suas cortesias acabaram.
- Acabaram? Como?! É pra hoje, pode conferir aí!
- Sim, mas elas são válidas até a 0h. Depois disso elas não valem mais.
- [bufando de ódio e olhando para o Lauro] É mesmo, é? Ah, tá, obrigado...

Vou em direção do carro puto da vida. Graças ao Lauro a minha noite iria acabar cedo. Claro que tive que esculhambar o mané:

- Viu, seu imbecil? Se você não tivesse enrolado tanto já estaríamos na boate! Puta que pariu...
- Ah, meu, nem foi culpa minha. Tu também, enrolou, assume.
- Eu enrolei?! Seu escroto! Tu estragou minha noite!!! E agora? Vamos fazer o que nessa hora?
- Ah, sei lá...
- Ah mermão, agora estou puto. Pra relaxar agora só mesmo com putaria. QUERO UM BOQUETE!
- Hein? Quer que eu te chupe?
- Não, panaca! Vamos descolar uma puta para chupar a gente. Que tal?
- É, pode ser...

Entramos no carro e fomos para o point de putaria mais baixo nível do DF: o Conic. No caminho, me toquei de duas coisas básicas:

1) Sair com o Lauro sempre dá merda.

2) Nunca decida alguma coisa em momentos de raiva.

Mesmo com esses pensamentos iluminados, não desisti do boquete. Ao chegar no Conic, deixei o Lauro responsável por abordar as putas e combinar o preço do boquete. Claro que deixar o Lauro com tamanha responsabilidade foi uma grande burrada, mas certas coisas você só acaba percebendo tarde demais...

Depois de rodar um pouco, chegamos no viaduto que fica em frente ao restaurante chinês Dragão. Atrás da pilastra havia uma moça na penumbra que me pareceu bonitinha. Parei o carro e deixei o Lauro combinar o preço com a moça:

- [Lauro, um tanto travado] Oi. É...quanto você cobra pelo boquete?
- 15 reais.
- Hmmmm...mas em nós dois?
- Não. Em vocês dois eu cobro 30. Isso se rolar no carro.

Lauro olhou para mim e eu falei "tá caro, pechincha um pouco!". Lauro pechincou e a mulher, a contragosto, deixou o boquete por 20 reais. Acertado o preço, a moça entra no carro. Quando a mulher entrou, notei que era uma mocréia de dar medo. A mulher era magrela, usava uma roupa super vagabunda (jeans surrado, tênis Conga e um casaco jeans velho) e tinha uma cara de deprê capaz de brochar qualquer um. Além disso tudo, a moça tinha uma voz super escrota, que se parecia muito com a voz das irmãs barangas da Marge Simpson, de "Os Simpsons". Mas enfim, a merda já estava feita. Faltava só decidir onde eu iria parar o carro para se consumar o boquete:

- [a puta, com a voz da Selma Simpson] Gente, para o carro aí na próxima esquina para eu acabar logo com isso...
- [eu respondo] Parar no Conic? Tá louca? Vou parar num estacionamento bacana. Relaxa.
- Ai...é longe? Vocês vão me trazer de volta?!
- Sim, sim. Fica fria.

Dirigi então para um estacionamento localizado na 302 sul, que fica em frente a um parquinho. Sempre tem duas vans paradas nesse estacionamento, e, se você estacionar perto delas, você acaba ficando "camuflado" de eventuais curiosos (essa dica vale ouro!). Pois bem, paramos lá e o Lauro já se apressou em querer ser o primeiro a ser chupado. Eu apenas retruquei "o carro é meu! Sai fora que sou o primeiro!". Nisso o figura desce do carro e senta-se na gangorra do parquinho, esperando a sua vez. Como fiquei a sós com a puta, tratei de esquentar o clima:

- E aí, vamos começar?
- [cara de deprê e voz da Selma Simpson] Tá.
- É...mas tipo assim, poderíamos esquentar o clima um pouco? Se você ir direto no meu pau eu acho meio sem graça. Você podia me esquentar antes, saca?
- Tá.

A mulher, então, pega no meu pau. O problema é que a mulher pegou de uma maneira tão sem graça que ela mais parecia uma padeira amassando pão (sem falar que ela fazia isso olhando para o relógio!). Como a coisa estava para lá de desanimada, soltei uma nova proposta:

- Bem, vamos fazer diferente. Vou esquentar você, beleza?
- Tá.
- Posso chupar seus peitos?
- Tá.

Nisso eu levanto a blusa da moça. Duas pelancas murchas saltam na minha frente. A puta, já sabendo do estado crítico de seus "seios", solta essa:

- Olha, eles estão meio murchos porque estou amamentando. Liga não, tá? Eles já foram melhores..

Finjo naturalidade e trato de chupar os "peitos" da moça. Quando eu começo a me empolgar, o inesperado acontece: um pequeno jato de leite espirra em minha boca. O gosto era medonho. Não, medonho era pouco...o gosto era HORRÍVEL!!! Parecia que eu estava bebendo Yakult quente com a data vencida. Como eu fiquei sem graça de cuspir o leite (fiquei com pena da puta!), tratei de pedir novas coisas com a boca cheia:

- [falando com a boca cheia] Olha xó, xerá que voxê poderia chupar o meu pau agora?
- Tá.
- Chupa forte pra eu goxar rápido, ok?
- [chupando] Tô.

Mas a vida é cruel. Além de feia e deprê, a puta era ruim de serviço. Chupava mal pacas e não conseguia me dar o mínimo tesão. Para piorar, o leite na minha boca estava me dando ânsia de vômito. Como a coisa estava mais sem graça que pornô nacional, fingi uma gozada:

- [com a boca cheia] OUUAAAXXXXX...que gostoxo! Vou xamar o meu amigo agora, tchá bom?
- [limpando a baba] Tá.

Saio do carro correndo e cuspo no chão aquele leite nojento, junto com um bocado de saliva junto. Lauro olha a cena assustado:

- Cara, que porra é essa?
- Nada. Agora é sua vez.
- [olhar de medo] Beleza...

Sento no parquinho e espero o Lauro ser chupado. Depois de uns 15 minutos o gordo sai do carro sorridente e levantando o zíper, me chamando para irmos embora. Entro no carro e deixamos a puta no Conic. Ao sair, ela pergunta:

- Vocês gostaram, gente?
- [eu respondo, com cara de nojo] Nossa, foi maravilhoso.
- Que bom. Da próxima vocês me procuram para um programinha completo, tá bom?
- Pode deixar.

Saindo do Conic, Lauro puxa assunto, eufórico:

- Bicho, o que foi aquilo que você cuspiu no chão? Tu chupou a buceta da mina?
- Tá maluco?! Eu chupei os peitos dela e espirrou leite na minha boca. Foi escroto demais!
- Sério?? Caralho, que nojo...hahahahahahahah!
- Ah, vá se fuder. E tu gostou daquela merda?
- Pô, foi massa. Arregacei as amídalas dela. Quando ela começou a me chupar sem vontade fiz questão de enfiar meu pau no fundo da garganta dela. Ela fazia "oh-ah" direto. Parecia o barulho dos Transformers!
- Transformers? Putz...
- É. "Oh-ah-oh-ah" direto. Pensei que ela ia virar o Bumblebee e sair correndo.
- Bumblebee?
- É porra, o fusquinha amarelo dos Transformers! Tu não curtia o desenho quando tu era moleque não?


Bumblebee (o robô amarelo)

- Curtia. Mas só você mesmo para se lembrar dessa merda nessas horas.
- É verdade. Nerdice não tem hora, rapá...

Se você se esqueceu do barulhinho dos Transformers, clique aqui para o download. Só mesmo o Lauro para achar esse barulho parecido com uma mulher se engasgando no boquete...

Reinaldo, o Bruto

terça-feira, 8 de novembro de 2005

MELHORES MOMENTOS BULDOZER - halterofilistas gays

(publicado originalmente em 21/6/2004)




O Lauro Montana passou a pouco aqui em casa para me fazer uma visita surpresa. Foi uma visitinha rápida, coisa de amigo mesmo: botou os papos em dia, comeu todas as minhas balinhas e bebeu todo o café da garrafa térmica. Normal. Entre as novas, o figura me contou duas enrascadas em que ele se meteu (sem trocadilhos) com dois gays musculosos recentemente. Como essas historinhas têm a cara do Buldozer, vou ter o prazer de contar cada uma em separado...


O Faraó da festinha house



No comecinho deste mês, Lauro resolveu ir em uma festinha de house music no Conic, mais exatamente no Teatro Dulcina. Se você não é de Brasilia, algumas notas:

1)Conic é um shopping decadente aqui da cidade, que a noite abriga todo tipo de gente fina: prostitutas, travestis, traficantes e garotos de programa. Classe "A".

2) O Teatro Dulcina é um teatro que se situa no Conic e abriga um dos cursos mais famosos de artes cênicas das redondezas. Costuma ceder o seu espaço para festinhas alternativas (pop-rock, música eletrônica, etc).

Continuando...Lauro foi para a festinha com o intuito de se divertir um pouco. Afinal, era uma festinha de musica eletrônica que prometia muita mulher e entrada barata. A combinação perfeita (em tese)! Ao entrar, ele notou que o ambiente estava entupido de gays e lésbicas. "Merda!", foi a primeira coisa que pensou. Como ele já estava dentro mesmo, o jeito foi se soltar e se divertir.

Estava o Lauro na pista de dança, tranquilo, quando de repente ele observa um cara gigantesto lhe encarando. O mal-encarado era uma montanha de músculos (porte de halterofilista), que usava roupas justíssimas e óculos escuros estilosos. Ao ver um cara deste tamanho lhe encarando, Lauro ficou com medo. Não deu cinco minutos e o fortão se aproxima. Ao ficar a um palmo de distância de Laurinho, o bombado tira os óculos escuros. Diz um "Olá, tudo bom?" e o Lauro olha para o rosto do figura. Ao encarar a fera, Lauro nota que o cara passou lápis nos olhos, o que deixava o fortão com cara de faraó de baile gay! Logo em seguida, Lauro nota mais duas coisinhas curiosas: o fortão estava usando um perfume fortíssimo (de fazer arder o nariz!) e tinha a pele super brilhante. "O viado deve ter passado óleo mineral no corpo, só pode" pensou Lauro. Momentos depois, um diálogo super bacana se inicia:

- [Fortão, com cara de maníaco] E aí, cara, beleza? Diz uma coisa: você não é o cara que fica na portinha das festas [nota: Lauro costuma trabalhar de porteiro em festinhas de Brasilia]?
- É...sou eu mesmo...
- Pô, cara, que legal, adoro penetrar em portas! Adoro penetrar, PENETRAR, PENETRAR!!!
- [suando frio] É, bem...é so você pagar que você pode entrar na festinha, não?
- [cara de serial killer] NÃO! EU GOSTO DE PENETRAR, PENETRAR NAS PORTAS! Entende? Aí ,cara, sabia que eu gosto de caras grandes?
- É? Hmmmm...hã...eu gosto das baixinhas, sabe?
- Baixinhas? Tô ligado. Mas aí, quero sair com você, cara. Quero sair daqui contigo. EU TE QUERO!
- Porra, cara, tu quer me levar pra onde?
- Não sei, para onde você quiser...
- [engolindo em seco] Hã, seguinte...vou ficar aqui na festinha mesmo, beleza? Eu sou careta, não curto isso!

O anabolizado-faraônico coça o queixo, fazendo uma cara de quem não entendeu. Em seguida, pega no ombro do Lauro e pergunta:

- De boa, cara, sem querer ofender, mas o que você quer dizer com careta?
- Careta? É...pô cara, eu sou hetero!
- Mas porra, EU TAMBÉM SOU HETERO! Mas não tenho preconceito, sacou? Topo qualquer putaria. Aliás, quem não topar qualquer putaria depois de 2005, é porque não sabe trepar! Hahahahahhahah (risada sinistra)!
- É mesmo? Porra, cara, então te vejo em 2006!
- [cara de puto] Hmmmm...beleza então. Depois a gente se esbarra.

Em seguida o fortão sai de perto. Ao ouvir toda essa historia, pergunto para o Lauro:

- Putz, que maluco! Mas vem cá, o que ele quis dizer com "topar qualquer putaria depois de 2005"? O que o cara tem com 2005?
- Sei lá. É alguma coisa importante para ele. Vai saber.
- [começo a pensar olhando para o teto] Imagina esse cara te comendo no motel e te dando murro na nuca, se olhando no espelho e gritando "fode ele, fode ele!". Hahahahahah! Ou então lambuzando o braço com margarina e te perguntando "aí grandão, curte um fisting? ME AMARRO!". E você no motel com o cu sangrando e fugindo do cara, hahahahahahaha!
- Pelo amor de Deus, pára com isso! E pela cara de maníaco do camarada, duvido que eu saía vivo do motel.
- É verdade...


O Rocky Balboa gay



Semana passada, Lauro foi trabalhar de segurança no Conic em uma festa GLS. O local? Novamente o Teatro Dulcina. Como era uma festinha declaradamente GLS, Lauro já se preparou para as tosqueiras que ele veria por lá.

Lauro chegou no Dulcina pelas 20 horas, para acertar a grana do serviço e para saber onde cada segurança iria ficar. Papo vai, papo vem e um segurança troglodita chega. O apelido da criança: Bombeiro. Lauro falou que o cara era muito forte, mas tinha um jeito de bobão, uma cara meio de mongol. "O bicho parecia o Rocky Balboa?", perguntei. "Isso mesmo. Melhor, uma mistura do Maguila com o Rocky Balboa!" Lauro responde.

Depois de cada um saber o setor que iria tomar conta, Lauro puxa o troglodita pelo braço:

- Aí, Bombeiro, tá vendo aquele canto? Seguinte, entra muito penetra por ali. Tu vai tomar conta daquele pedaço, beleza? Não desgruda o olho de lá!
- [voz do Rocky Balboa] Ah ta...dãããã...pode deixar. Comigo é firmeza!

Nisso o Lauro foi para o setor dele, tomar conta das "moças". "Puta merda, era viado demais! QUE FESTA DO MAL!!!", Lauro me conta em desespero. Mas também, o que ele esperava numa festinha GLS? Enfim...

Depois de meia hora, Lauro foi dar uma sondada no recinto. Anda calmamente, observa as "moçoilas" se pegando e anda até chegar no canto do Rocky Balboa. Ao chegar lá, o Bombeiro não estava. Lauro já fica puto e pensa em dar um esporro daqueles. Rapidamente chega o Bombeiro, todo esbaforido:

- Dããã, aê, mano. Foi maus! Tive que ir no banheiro, né? Sabe como é...
- [Lauro, com cara de puto] Tá, cara, mas se sair avisa! Você não pode deixar teu posto abandonado. Senão vai sujar pro meu lado!
- Ah, beleza. Esquenta não mano...dãã...de boa!

Nisso, Lauro volta para o seu canto. Ficou lá observando o movimento e fazendo cara de mau, para nenhuma bicha chegar junto e para amedrontar qualquer engraçadinho que quisesse confusão. Passados uns 20 minutos, Lauro resolve dar mais uma passeada pela festa. Ao chegar novamente no setor do Bombeiro, o cara não estava. Lauro grita:

- PORRA!!! ESSE CARA QUER FUDER O MEU LADO. BOMBEIRO, BOMBEIRO! CADÊ VOCÊ, PORRA??

Logo se aproxima o dono da festa, que fala baixinho:

- Ah, bicho, relaxa. O Bombeiro tá ali catando uma mina.
- Mina? Mas aqui só tem viado, porra!
- É...mas estou falando DAQUELA mina [o cara aponta para um canto escuro]

Lauro olha para o tal canto, e vê o Bombeiro se agarrando com um travesti. "Putz, bicho, o traveco era feio demais! Parecia o Didi Mocó vestido de mulher. Dark pacas!", comenta o Lauro. Mas antes que o Lauro se recuperasse do choque, o dono da festa ainda vem com outra:

- Liga não. Bombeiro é viado mermo. Bicho até fazia programa, comia altos coroas aê. E ele sempre curtiu um traveco. Sempre.
- [embasbacado] Sério? Putz...

Para fechar, Lauro conta que todos os outros seguranças ficaram de boca aberta e mão no queixo, vendo o Bombeiro bolinar a "mina". Dark...

É obvio que tive que zoar:

- Ficou olhando com tesão de catar o Didi também?
- Vá tomar no cu...

Reinaldo, o Bruto

MELHORES MOMENTOS BULDOZER - esquemas alternativos de Brasília (partes 2 e 3)

(publicado originalmente em 28/12/2002 e 30/12/2002)



Quem leu a primeira parte desse texto, deve ter lido bem no finalzinho que eu comentaria das pessoas que sempre vejo nas festinhas alternativas aqui de Brasília. Como tenho uma memória fotográfica, vou descrever essas figuras em detalhes, juntamente com suas peculiares esquisitices. Como não sei o nome de ninguém, vou me referir a eles por carinhosos apelidos:


Robocop bombado - esse cara é um branquelo de cabeça raspada, com mais ou menos 1,80m e uns 100 kg de puro músculo. Com uma vestimenta básica (jeans e camiseta), cara sempre fechada e uma lata de cerveja na mão, dança como um autêntico Robocop cover, ou seja, todo duro e travadão como se estivesse com uma cenoura na bunda. Costuma dançar perto das caixas de som ou então bem perto das pick-ups do DJ. Se ele é surdo ou tem alguma tara por DJ é um mistério. Está sempre acompanhado por um mulher até bonitinha, que por sinal nunca vi beijando. Se ela é uma amiga ou namorada é outro mistério.
Onde encontrá-lo: festas de pop-rock anos 80 e rock indie anos 90

Psicótico do casaco Adidas - esse cara sempre aparece sozinho nas festas, e sempre veste um casaco azul da Adidas que se parece com aqueles casacos de pré-escola (com aquelas indefectíveis listras brancas nos braços). É gordinho e usa um corte de cabelo bem indie (estilo Beatles, mas com costeletas). Está sempre com uma garrafa de cerveja na mão, rodando a festa sem parar de cabeça baixa. Às vezes fica rindo sozinho enquanto dança, olhando para o chão. O que ele acha de tão engraçado no chão eu não sei, mas gostaria de saber. Também costuma falar sozinho olhando para o vazio. É bom manter uma distância segura desse cara.
Onde encontrá-lo: festas de rock indie anos 90 e 00's

Gótico Ronald McDonald's - essa figura é um gótico típico, com roupas pretas e maquiagem nos olhos (ui!), mas com um porém: está sempre chorando pelos cantos das festas. Baixinho, de cavanhaque e cabelos encaracolados castanho-claros, o imbecil sempre fica em alguma escadaria ou na mesa próxima ao bar chorando "sofridamente", sozinho ou acompanhado de algum outro gótico mané. Vê-lo chorar é muito bom, pois a cara dele fica parecendo com a do Ronald McDonald's no banheiro. Para completar o teatrinho, ele às vezes chora segurando uma vela na mão, olhando para a chama enquanto resmunga palavras inaudíveis. Faz um bom tempo que não vejo esse rapaz. Espero que tenha se matado.
Onde encontrá-lo (se vivo): festas góticas

Rocker cocainado - esse elemento é uma figuraça. O cara tem um visual bem roqueiro anos 80: topetão Morrissey, jeans surrado, camisa de botão branca e botas pretas. Ele tem uma peculiar cicatriz na testa que, dizem as lendas noturnas, foi resultado de um atropelamento que o rapaz sofreu por uma lancha na beira do lago da cidade. Isso mesmo, atropelado por uma lancha na beira do lago! Dizem que depois do acidente o rapaz ficou com uns "pinos" soltos na cabeça, e isso pode ser observado pelo seu jeitão nas festas. Sempre com um cigarro no canto da boca, dança totalmente alucinado quando empolgado, lembrando uma mistura de Elvis com Michael Jackson após cheirar 4 carreiras de coca. Fica batendo palminhas enquanto dança, olhando fixamente pro chão ao mesmo tempo que fuma o cigarro em velocidade sobre-humana. Esse cara dá medo, consegue ser até pior que o "Psicótico do casaco Adidas".
Onde encontrá-lo: festa de rock indie anos 90 e 00's

A loira piranha - essa é um enigma. Com um visual bem patricinha, costuma frequentar vários tipos de festas alternativas. Ela costuma andar acompanhada com uma turma bem grande de indies e é uma loira oxigenada muito gostosa, que usa sempre jeans colado para deixar a mostra uma bunda maravilhosa. Tem uma bela cara de piranha; dança como piranha e encara os homens com cara de piranha, mas, pasme...não fica com ninguém! Só de olhar a mulher dançando você ja tem vontade de catá-la para uma rapidinha no WC feminino, mas ela simplesmete dá fora em todo mundo que chega perto. Já dispensou inclusive eu e o Leo (não que isso seja algo raro de acontecer...). Já vi um cara numa festa bater papo com essa moça no balcão do bar por mais de 3 horas e não dar em nada. O mais comédia foi um dia em que a mulher ficava de quatro na cadeira do balcão do bar para pedir bebida e ficava uma platéia masculina logo atrás dela de olho esbugalhado. Essa é uma das únicas mulheres de festa alternativa que se encaixa no padrão "mulher" que expliquei outrora, mas que infelizmente regula muito a periquita.
Onde encontrá-la: festas pop-rock anos 80 e rock indie anos 90 e 00's

Tabasco anal - esse rapaz tem um bela cara de nerds: branco, cabeça raspada, óculos estilo Harry Potter e uma combinação de roupas das mais esdrúxulas, como o uso de sobretudo com moleton e tênis All Star. O cara ou está sozinho ou no máximo acompanhado de mais um amigo. Nunca o vi bebendo nem se drogando, mas pelas merdas que ele faz sóbrio nem precisava. O mané dança feito um porra-louca, pulando, berrando e dando rodopios no chão. De repente o cara para tudo e começa a fazer passos de break, principalmente aquele passinho que imita um robô dançando. Numa festa dessas o cara quase dá um chute na cara de uma mulher que estava próxima dele, que logo teve a sabedoria de se afastar ao máximo do esquisito. Quando um amigo meu viu a cena disse "porra, parece que o cara tá com pimenta no cu!". E daí surgiu o apelido Tabasco anal. Esse cara dá até gosto de você ficar parado observando, pois você não sabe se fica rindo ou corre para chamar o segurança. Pior que o cara ta nem aí, fica repetindo os passos de dança despirocados até ficar ensopado de suor, esmurrando quem estiver perto.
Onde encontrá-lo: festas de música eletrônica

Trio parada-dura - esse trio é formado por três amigas "alternativas", que sempre vão juntas para as festinhas indie. A mais bonita é bem alta (quase 1,80m), branca, tem cabelos ondulados e se veste com roupas estilo hippie com pitadas de roqueira suja. A de beleza intermediária também é branca, tem um cabelo bem curto e se veste com roupas estilo punk de brechó. A mais feinha é mulata, tem longos cabelos negros alisados, usa aparelho nos dentes e está sempre vestindo o conjuntinho mini-saia/meia-arrastão/bota de cano longo. Numa das últimas festas que eu vi o Trio parada-dura em ação, as três moças estavam muito animadas e dançando juntas sem parar; estavam tão animadas que a toda hora puxavam qualquer macho da redondeza (inclusive a mim e o Leo) para dançar na frente delas, repetindo os passinhos de dança e tudo mais. Léo logo se empolgou e comentou "vou chegar junto da neguinha", e eu disse "vai lá cara, manda bala!". Para a minha surpresa, a neguinha (que era justamente a mais saidinha do grupo) deu um baita fora no Leo. As outras duas, para acompanhar, davam toco em todo macho que ousasse aproximação. "Mas que porra é essa?", logo pensei. Para fechar com chave de ouro, tinha uma bichona afetadíssima nessa festa que ,sem mais nem menos, começou a dançar coladinho nas moças e a se esfregar na mais bonitona das três, que logo retribuiu os afagos. A cena foi tão dantesca que logo a pista de dança se abriu para ver a bichona bolinar a moça. De lascar!!! Resumindo: mulher de festa alternativa tem tesão em bicha. Vai entender.
Onde encontrá-las: festas de pop-rock anos 80 (principalmente nas festas do DJ Raih)

A loirinha mole-falso - essa é de matar de raiva qualquer ser humano do sexo masculino. Enquanto o Trio parada-dura apenas "parece" estar dando mole, essa escrota te da mole descaradamente, e aí quando você chega junto leva o maior toco! Antes de mais nada: essa garota é muito gatinha, sendo uma loirinha estilo lolita safada. Ou seja, bonitinha, mas ordinária. Numa festa dos DJs Cochlar lá estava ela sozinha no meio da pista de dança, me encarando sensualmente."Ôpa", pensei, "vou chegar junto". Fiquei dançando do lado, como quem não queria nada, e de repente a moça me oferece cerveja. "Uêpa", e meu pau começa a inchar. Por mais rápida ou barulhenta que fosse a musica que estivesse tocando, lá estava a moça dançando de uma maneira lenta e sensual, me encarando com uma cara de "me coma". Quando lá estava eu, todo animadão e com menos de 3 cm de distância da moça percebo que ela também está dando "mole" para um infeliz que estava ao lado. O cara era o maior lango, feio para burro e usava uma camisa estilo Magnum, toda florida! O cara, ao perceber o mole, se pôs entre mim e a moça e começou a fazer mil passinhos de dança para chamar a atenção. Pensei em dar umas porradas no folgado, mas logo a mulher me encarou de novo. "Hein?", pensava eu confuso. Cheguei junto de novo, o John Travolta havaiano deu uma afastada, mas logo depois ela encarou o mané de novo e o processo se repetiu. Depois de um longo lenga-lenga entre mim e o John Travolta havaiano dei uma chegada bem perto da moça, que logo me encarou feio e me empurrou. Saí de perto puto e aguentei um amigo que tava perto rir e gritar "hahahahahhaah...se fudeu!". Logo depois meu amigo explicou a fama de mole-falso da menina, e que isso era até comum nas festas indie. Comum? Xiiiiii....
Onde encontrá-la: festa de rock indie anos 90 e 00's

É isso aí galera. Em breve comentarei dos DJs que animam essa podre cidade.

Reinaldo, o Bruto

MELHORES MOMENTOS BULDOZER - assaltado por 16 travecos!

(publicado originalmente em 06/06/2003)



Olhe bem a foto acima. O sujeito da foto se chama Chico. Esse é um dos meus colegas mais figura (acho que a foto é auto-explicativa). O cara simplesmente nasceu para beber. Vive bêbado. Graças à sua queda por álcool, o cara vive se metendo em confusões hilárias. Se alguém se desse ao trabalho de escrever metade delas, daria para escrever um bom roteiro de uma comédia-catástrofe. Para vocês terem uma idéia do perfil do rapaz, o cara já teve a coragem de animar uma festa infantil vestido de joaninha (ele descrevendo a fantasia é demais!). O interessante é que ele estava totalmente bebum e ,como resultado, chapou na cadeira durante toda a festa e não recebeu o pagamento pelo serviço de animador. Um mané, não? Totalmente...mas depois dessa historia que irei contar a vocês, o termo "mané" terá um novo significado daqui para frente.

Dia desses, o San (outro comédia) chamou o Chico para uma festinha que iria rolar no Gates Pub. Se você é de fora de Brasilia, saiba que o Gates é um dos points mais famosos dos alternativos e pseudo-intelectuais da cidade. Pois bem, Chico topa e acaba indo junto com o San para o local. Chegam cedo, cumprimentam os amigos e começam a beber (para variar). Dançam um pouco, dão em cima das menininhas, e cerveja vai, cerveja vem...e os dois ja estão um pouco "altos". Por volta das 2 da madruga, San fica meio de saco cheio e resolve ir embora da festa. Como já estava um pouquinho bebum, acaba se esquecendo do Chico, que fica sozinho no recinto. No dia seguinte, San acorda de ressaca e se lembra que esqueceu do amigo no Gates. Liga então para o Chico para pedir desculpas e saber como terminou a festinha. Mas, quando o Chico atende, San escuta uma voz trêmula contando uma historinha escabrosa...

Vamos à historia (contada pelo próprio Chico): ao se tocar que havia sido deixado sozinho na festa, Chico resolve comemorar bebendo uísque. Nem vou lembrar aos leitores que Chico já estava bêbado de cerveja. Enfim, detalhes. Depois de estar devidamente calibrado de álcool, o rapaz resolve dar em cima de todas as menininhas que encontrasse pela frente. Qualquer um sabe que bêbado nunca consegue mulher em festa, principalmente as meninas bestinhas que frequentam o Gates. E lá vai o Chico ficar puto com os foras. Ficou tão puto que resolveu ir embora do Gates e voltar a pé para casa. E aqui um detalhe importante: Chico mora no final da Asa Norte, local que fica BEEEM longe do Gates. Mas tudo bem, bêbado é bêbado. E lá vai o Chico andando a pé de madrugada pelas quadras da cidade a caminho de casa. Depois de 20 minutos andando, topa de cara com o Conic. "Hah! Vou descolar uma gatinha", pensa o bebum. Se você é de fora de Brasília, mais uma breve explicação: Conic é um shopping decadente de Brasília, que de dia abriga escritórios de sindicalistas, igrejas evangélicas, cines pornôs e lojas de metaleiros e skatistas. À noite o local vira ponto de prostituição e venda de drogas. Ou seja, Chico resolveu visitar o local no seu melhor horário (e bêbado). Acho que vocês ja sentiram onde isso vai parar.

Chegando no Conic, Chico se dirige ao Bar dos encontros. Este é um bar super tosco, que se localiza no térreo do shopping. Custa 5 reais para entrar e é frequentado por putas, travecos e traficantes. No meio do buteco temos uma pista de dança breguíssima, cercado por mesas de metal enferrujadas. Alto nível. Ao chegar na entrada, Chico começa a encher o saco do porteiro para entrar de graça. Depois de aguentar o bafo do alcoólatra por uns minutos, o porteiro acaba liberando a entrada do coitado. Chico entra, dá uma espiadela no ambiente e vai logo para o balcão beber mais um pouquinho. No balcão encontra uma mulher um tanto quanto simpática (palavras dele mesmo) que começa a encará-lo com cara de safada. Papo vai, papo vem...e já estão os dois se agarrando em cima do balcão. De repente a senhorita sussurra em seu ouvido:

- Oi...vamos sair desse bar e ir para um butequinho aqui do lado? La eu me sinto mais a vontade...
- [voz de bêbado] Táa...tá gatiiiinha...ic...

E la vai o casal entrar num bar que fica ao lado Bar dos encontros. Pela descrição do Chico, eles entraram num bar que fica de frente com o Inferninho (um bar com mesas de sinuca super barra pesada que tem latas de Coca-cola no aquário), que não tem nome e é iluminado com luz vermelha. Coisa fina. Ao entrar no buteco luz-vermelha com a moça de familia, ele rapidamente se encosta em um canto para dar aquele amasso caprichado. Quando Chico começa a se empolgar e a cueca começa a melar, uma mão suspeita puxa sua carteira. Chico pára tudo e olha para trás com cara de puto. Ao se virar, vê uns 16 travecos mal encarados fechando a saída e um traveco com a cara do Wesley Snipes segurando sua carteira. Chico não pensa duas vezes e sai correndo que nem louco, derrubando tudo o que estivesse pela frente. Correu desesperadamente numa direção que pensava levar para a saída...mas deu de cara com um beco sem saída! Quando pensou em dar meia volta, o traveco Wesley Snipes lhe dá uma voadora no meio do seu peito. Chico cai desorientado no chão e todos os travestis do recinto caem em cima dele dando porrada. No momento em que pensou estar sendo espancado até a morte por travestis, ele é levantado do chão pela garganta por um traveco loiro que logo coloca uma gilete no seu pescoço. Os travestis fazem um circulo em volta da anta do Chico e começam a vasculhar sua carteira na sua frente. Vasculhavam e tiravam todos os documentos, mas não achavam dinheiro. "Tá escondido...ali..." diz Chico com uma voz baixinha e apontando para uma cavidade secreta da carteira. Achado a grana, os travecos empurram Chico para fora do bar e jogam sua carteira longe. Com a camisa rasgada e um tanto dolorido com as porradas levadas, ele continua sua jornada a pé de volta para casa, madrugada adentro...

É, Chico se supera. Como a historia contada acima foi uma versão contada pelo próprio Chico, garanto que rolou alguns detalhes que foram omitidos da versão final, como testículo de travesti esfregado na cara ou um fio-terra maligno. Mas enfim, nunca saberemos da versão uncut dessa historia toda. Uma pena. Eu tinha que estar lá para tirar umas fotos...

Reinaldo,o Bruto

segunda-feira, 7 de novembro de 2005

FILMES TRASH DE BRASÍLIA - É nóis (It's we)

Dando uma pausa nas reprises chatas eu gostaria de disponibilizar para vocês, com exclusividade, o novo filme da CúCão Filmes: É NÓIS (It's we). O filme é um policial trash filmado nas ruas de Brasília, dublado em português e legendado em inglês. Imperdível! Por enquanto só foram rodadas as duas primeiras partes. Quando as outras ficarem prontas (sabe-se lá quando!) eu posto por aqui. Ah, sim, o Lauro prometeu participar das próximas partes no papel de um policial bigodudo...

É nóis - parte 1 (4,2 MB)

É nóis - parte 2 (2,9 MB)


Se você não sabe usar o Rapidshare (seu babaca!) siga as instruções abaixo:

1) Clique no link do vídeo desejado (dããããã...)
2) Ao entrar no site, mova sua barra de rolagem vertical lá para baixo. Você verá uma tabela com os escritos FREE e PREMIUM. Clique em FREE.
3) Ao carregar a página, mova novamente sua barra de rolagem vertical lá para baixo e aguarde em torno de 2 minutos para o link ficar disponível.
4) Quando o link ficar disponível, dê um clique e baixe a porra do vídeo (não use programas aceleradores de download, o site não aceita!).

Reinaldo, o Bruto

sexta-feira, 4 de novembro de 2005

O POÇO NÃO TEM FUNDO - Kajuru assume que é impotente e que curtia troca-troca na adolescência



FONTE: O Fuxico

Conforme OFuxico havia antecipado, Jorge Kajuru gravou entrevista para o programa Charme (SBT), de Adriane Galisteu, que foi exibido na noite de ontem, quarta-feira, dia 2. As declarações sobre a vida pessoal do apresentador não só surpreenderam, como emocionaram, tanto ao público quando Galisteu. Kajuru foi responsável pelo maior pico de audiência da atração: 12 pontos. Durante a entrevista, realizada no apartamento da apresentadora, no bairro de Higienópolis, em São Paulo, o polêmico Kajuru contou detalhes de sua vida sexual, bem como o grande sentimento de perda que sente após a morte da mãe.(...) O jornalista disse também ser portador da diabetes, que trata da doença, mas que ela lhe causa impotência sexual e que nem viagra resolve. Ele alerta para que as pessoas que têm esse problema se tratem. Kajuru ainda foi além, revelando já ter experimentado de tudo na vida, como drogas, e "troca-troca" de parceiros (homem e mulher), nos tempos de adolescência. Porém, logo percebeu que sua real sexualidade era hetero. O Charme manteve a posição de vice-líder de audiência em seu horário de exibição, ou seja, das 22h39 às 23h42, com média de 8 pontos.

Sempre achei o Kajuru um pedra de marca maior, mas depois dessa entrevista até eu fiquei de cara. Pô, assumir que é broxa e que fazia troca-troca em pleno horário nobre? O que ele pretende com isso? O cara pede para ser zoado, só pode...

Reinaldo, o Bruto

MELHORES MOMENTOS BULDOZER - necrofilia alien

(publicado originalmente em 19/04/2005)



São 3:20 da madrugada. O telefone toca na casa do doutor Amaral Peixoto:

-[bocejos]...Zzzzzz...a-alô?
- Amaral? É tu na linha?
- Sim. Quem tá falando?!
- Aqui é o Wander. E aí cara, firmeza? Bicho, tenho que te contar uma nova que vai te deixar de cara.
- [bocejos] PORRA, MERMÃO!!! Será que você não poderia me ligar amanhã, hein? Puta merda, olha a hora!
- Cara, não deu pra segurar. Vai parecer bricandeira, mas é sério: estou fazendo a autópsia de um alien!
- Ah, cara, tu me liga de madrugada pra ficar de brincadeira??? Puta que pariu, tu tem a mãe na zona!
- Bem, então faz o seguinte: pega o teu celular. Vou tirar uma foto do bicho agora com o meu celular e te mando.
- Ai,ai, fala sério.
- Vai logo, cara! Não tenho muito tempo!

[Amaral pega o seu celular e aguarda 2 minutos na linha. Logo em seguida aparece uma imagem grotesca em seu visor]

- Caralho, Wander... PUTA MERDA, WANDER, QUE PORRA É ESSA???
- É o alien que estou fazendo autopsia. Te falei...
- Caralho, onde é que você está?? Tenho que passar aí! Isso é um momento histórico, cara! Temos que documentar essa parada!
- Tá louco? Isso aqui é uma parada ultra-confidencial do Exército. Acharam esse alien semana passada, junto com os destroços de um disco voador caído no interior do Maranhão. O Exército teve até que sumir com uma família inteira que teria visto o disco voador caindo. Essa história não pode vazar, cara! Segredo de Estado.
- Putz. Mas e...
- Ah, cala a boca, Amaral! Cara, te liguei por um motivo mais sério. Aí, você era meu amigo mais chegado na faculdade de medicina, né? Você lembra que eu tinha umas taras meio bizarras?
- Hmmmm, deixa eu me lembrar. Ah, sim, teve aquela vez que a gente foi para o interior e você pagou uma fortuna para comer uma puta grávida. Teve também aquele boato de que você teria enrabado o corpo de um mendigo que tinha acabado de chegar na sala de autópsia. Mas sempre achei que essa história do mendigo fosse gozação da galera.
- Nada disso, foi sério! Tirei até foto.
- [assustado] Meu Deus...
- Mas enfim, queria te contar uma coisa: fiquei tão emocionado em ser o responsável pela a autópsia desse alien que estou com um tesão louco de enrabá-lo. Como você entende bastante de ufologia, te liguei para tirar umas dúvidas.
- Porra, cara, você é um demente! Nesse momento único da tua vida você fica preocupado em comer o cu do alien? Porra, fala sério!
- É, e daí? Mas tem um probleminha: o alien não tem cu.
- Sério?! Nossa...
- É. Na falta de cu eu tentei achar a buceta dessa criatura, mas eu também não achei. Para falar a verdade, é dificil saber se esse alien é do sexo masculino ou feminino. Ele é totalmente liso na frente. Ja tinha visto isso?
- Bem...ja li muita coisa sobre alienígenas. Vai ver essa raça em específico seja hermafrodita ou tenha reprodução assexuada.
- Hermafrodita? Hum, bem pensado. Tava até pensando em enfiar o meu pau na boca do alien, mas a boca é muito pequena, mal cabe o meu dedo. Até comecei a aumentar a boca com um bisturi, mas ia dar muita bandeira.
- Cara, eu não acredito que estou em plena madrugada conversando com um retardado que quer fuder o cadáver de um alienígena. Bicho, é demais para mim...
- Hmmmm...agora que eu percebi que meu assistente começou a abrir o abdômen do ET. Isso me deu uma idéia.
- Ué, o que você vai fazer?
- Bem, o pessoal do Exército deve estar chegando. Melhor eu ir desligando. Ah, me faça o favor de apagar a foto do alien do teu celular, beleza?
- Ei, peraí! O que você vai...
- Depois a gente conversa. Tenho um serviço para fazer.
- Mas...
- Tchau.

No mês seguinte sai o resultado da autópsia:

Documento do Exército Brasileiro nº 280378 ---ULTRA-CONFIDENCIAL---

-Autópsia do elemento XXX, encontrado em Codó, Maranhão, em 01/04/2001-

Sexo: indefinido
Altura: 1,45m
Cor: cinza
Cabelo: ausente
Arcada dentária: ausente
Olhos: totalmente negros

Relatório final: o elemento XXX, de origem desconhecida, tem detalhes anatômicos interessantes. O elemento não presenta ânus nem ouvidos. Sua boca é muito pequena e apresenta lesões nos cantos, como se tivesse sido cortada por algum objeto cortante. Seus braços apresentam lesões roxas, como se tivessem sido pressionados com força. Seus órgãos internos se apresentam como pequenas "bolsas" (muito similares ao fígado humano) interligadas por finos vasos. Acreditamos que essas "bolsas" interligadas formem um complexo sistema digestivo e circulatório. Contudo, o mais interessante foi a presença de um líquido branco e viscoso no interior do abdômen do elemento XXX, com um cheiro similar a água sanitária. Não descobrimos a função deste líquido. Amostras foram enviadas para a NASA para uma análise mais detalhada.

Equipe S.A 55



Reinaldo, o Bruto


quinta-feira, 3 de novembro de 2005

MELHORES MOMENTOS BULDOZER - o travesti ninja

(publicado originalmente em 03/09/2003)



ATENÇÃO: ESSA É UMA HISTORIA VERÍDICA, POR MAIS INCRÍVEL QUE PAREÇA. TENHO FONTES CONFIÁVEIS QUE COMPROVAM OS FATOS AQUI NARRADOS. ACREDITE SE QUISER...MAS SE NÃO QUISER TAMBÉM, FODA-SE.

Eu tenho um conhecido aqui em Brasília que se chama Chicão. Chicão mora no Cruzeiro e conhece simplesmente TODOS os points de putaria da cidade, desde boate de strip-tease até sauna com garotas de programa de quinta categoria. Graças a sua fama de "rei da sacanagem", Chicão nem imaginava que iria se meter na aventura mais sórdida de sua vida. Alguns meses atrás um grande amigo seu que foi morar em São Paulo lhe deu um telefonema:

- E aí Chicão, beleza? Aqui é o Manel [nome ficticio]
- Fala, rapaz! Quanto tempo. O que tu manda, bicho?
- Seguinte: tenho um primo que vai fazer um concurso público aí em Brasília. E, bem, depois das provas eu pensei que você poderia dar um rolé com o menino pela cidade, que tal?
- Ah beleza, sem problemas. Mas tipo, é para sair com o moleque para mostrar os points turísticos xaropes, como a Catedral e a Praça dos Três Poderes?
- Porra, Chicão...acorda, mané! O moleque é esperto. ELE QUER É PUTARIA! Tu num conhece uns esquemas bacanas? Leva o garoto para uns locais legais.
- Ah só! Putaria é comigo mesmo, deixa comigo!

Alguns dias se passaram e o tal primo do Manel chega em Brasília. Como esqueci o nome desse cara, vamos chamá-lo de Rafa. Pois bem, Rafa chega e é recepcionado por Chicão, todo sorridente. Passa-se uma semana, Rafa faz as provas do concurso e chega o fatídico dia do "tour da putaria". Manel pega sua Pampa caindo aos pedaços e vai pegar o moleque, que estava hospedado na casa de uma tia. Chegando lá, manda o rapaz entrar no carro e uma conversa se inicia:

- E aí, Rafa? Como foram as provas?
- Ah bicho, me fudi! Acho que estudei pouco...
- Aí é freud! Mas vamos direto ao assunto: o Manel falou que tu tava a fim duma putaria bacana. Vou te levar para um lugar onde tem as putas mais gatas dessa cidade, rapá. Tu vai ficar tão doido que nem vai conseguir escolher direito.
- Ah, massa!

E lá vai o Chicão para a 315 norte. Se você é de fora de Brasília, saiba que essa quadra comercial é o point das putas mais bonitas e caras da cidade. É so passar por la por volta das 10 da noite que o movimento já esta bom. Mas voltando à história...Chicão chega na 315 e começa a rodar devagarzinho com o carro para o garoto escolher uma puta. Roda, roda, mas o moleque nem se mostra empolgado. Chicão acha esquisito e retruca:

- E aí, bicho? Não gostou de nenhuma?!
- Ah...sei lá, cara. Essas putas daqui estão muito bonitas pro meu gosto. Eu gosto de puta mais derrubada, coisa mais esculhambada, entende?
- Ah, tá, você que sabe.

Chicão dá meia volta e se dirige para o point mais decadente da cidade: o shopping Conic. Para os leitores que moram fora de Brasília, mais uma breve explicação: Conic é um shopping decadente, que a noite se transforma num point de prostituição e venda de drogas. Turista que vem a Brasília e não visita o Conic não visitou Brasília de verdade (eu merecia uma graninha do GDF por esta propaganda esperta!). Prosseguindo...chegando no Conic, Chicão faz aquela ronda básica para ver se o garoto escolhia alguma puta para traçar. Deu uma ronda completa, mas o garoto nem se animou. Chicão acha esquisito e retruca novamente:

- Porra, cara, vai escolher nenhuma puta não?
- Ah,cara...sei lá...
- Porra, bicho, isso aqui é o lugar das putas mais ralés de Brasília. Pior que isso não existe!
- [cara de sem graça] Ah cara...quer saber? Eu queria mesmo era comer um traveco!
- O QUÊ?? PUTA QUE PARIU!!!!
- Ah, cara...de boa...
- DE BOA? ME PASSA ESSA PORRA DE CELULAR!

Chicão pega furioso o celular e liga para o seu amigo Manel em São Paulo:

- Porra, mano, TEU PRIMO É UMA BICHA! O CARA QUER COMER TRAVECO!!!
- É mermo? Pô, nem sabia desses gostos do moleque...
- É?? Mas porra, eu entendo de mulher, não de viado!!!
- Porra Chicão, calma aí. Tu num ja ta aí no meio da putaria? Quebra logo o galho desse meu primo aí antes que ele me torre a paciência. Seguinte, arranja um traveco pro moleque que te dou 50 contos.
- 50 pratas? Sério?
- Seríssimo! Pega logo um traveco pra ele e depois a gente conversa

Chicão, já puto da vida, pega sua Pampa e vai para a rua dos travecos no Conic. Ficou dando umas voltas até que o Rafa escolheu um traveco negão de voz grossa. O traveco entra no carro e Chicão resolve ir para a W3 sul, a procura de uma pousada para o Rafa comer o traveco (ou o inverso). Agora imaginem uma Pampa com os seguintes passageiros: um gordo na direção (o Chicão), um traveco de 1,90m sentado no freio de mão e o Rafa no banco de carona. Se você ja andou em uma Pampa, já deve ter reparado que é um carro um tanto quanto apertado. Agora imagina com esses três caras dentro. Chicão conta que o carro estava tão apertado que toda vez que ele passava a marcha o seu braço esfregava na perna mal raspada do traveco, que mais parecia uma lixa. Chicão sentia um calafrio na espinha toda vez que isso acontecia e implorava a todos os santos que aquela noite imprestável terminasse logo...

Depois de 20 minutos rodando, nosso gordo motorista acha finalmente uma pousada para os "pombinhos" se curtirem em paz. Chicão pára o carro bem em frente da pousada e pede para eles não demorarem muito. O traveco desce do carro com Rafa e os dois entram na pousada, calmamente. Chicão respira um pouco com o fim do aperto no carro e se deita no bancos, com a esperança de ninguém vê-lo naquela situação ridícula. Ao se deitar, torce para os dois treparem rápido e acabarem logo com essa historia toda.

Depois de uns 40 minutos o traveco sai da pousada acompanhado de Rafa. Os dois saem de mãos dadas e ambos estão felizes e sorridentes. Chicão olha para o bizarro casal e pergunta para Rafa:

- [cara de puto] Beleza então, bora nessa, bicho?
- [sorriso de canto a canto] Claro... [suspiros] mas tipo assim, cara, eu gostei muito dela e estava a fim de voltar juntinho dela na caçamba. Algum problema?
- Ah...hmmmmm....é meio esquisito, mas vai lá, cara. Sobe com ele, quer dizer, ela. Sem stress.

E lá vai Rafa e o traveco em cima da caçamba, no maior clima romântico. Chico, mais puto do que nunca, liga o carro e segue para o Conic, com o intuito de deixar o traveco no ponto dele. "Pelo menos vou ganhar 50 conto fácil" pensava. Lá pelas tantas da madrugada, quando guiava seu possante Pampa enferrujado pela W3 sul quase na altura do Conic, o inesperado acontece: Chicão vê Rafa bater no vidro traseiro do motorista desesperadamente, ao mesmo tempo que gritava algo dificil de escutar. Chicão, assutado, abre a janela e coloca a cabeça pra fora, se virando para Rafa que estava de pé dentro da caçamba gritando sem parar:

- MERMÃO, PULA DO CARRO!!!
- O quê?!
- PULA LOGO DO CARRO, MERMÃO!!!
- Mas por que cara?...

Mal Chicão termina de falar, Rafa pula da caçamba do Pampa em movimento. Chicão sua frio. Olha pelo retrovisor e vê Rafa rolando pela W3 como uma jaca caída de um caminhão. "Mas que porra é essa??" pensa Chicão, já em pânico. "Acho que esse traveco filho da puta está armado e quer assaltar a gente! Vou jogar ele para fora do carro!". Chicão não pensa duas vezes e acelera o Pampa em plena W3 sul. Ao chegar a 80 km por hora, começa a dar viradas bruscas no volante, com o objetivo de jogar o traveco para fora da caçamba. Agora, mais um pequena pausa na historia caro leitor, para você imaginar a seguinte cena: pense que você está de madrugada andando pela W3 sul, quando, de repente, cruza na sua frente uma Pampa a 80 km por hora correndo em zigue-zague, com um traveco na caçamba se segurando em pânico e gritando loucamente. Você acharia engraçado? Bizarro? Ridículo? Uma mistura de tudo isso? Bem, isso agora não importa, mas saiba que foi exatamente o que aconteceu. Enquanto acelerava seu possante Pampa em zigue-zague, o traveco dava gritos histéricos na caçamba, ao mesmo tempo em que se segurava com todas as forças. Essa cena de "Rambo" com "Priscilla, a rainha do deserto" durou uns 5 minutos. O traveco tinha preparo de atleta e não caía da Pampa de jeito nenhum. Para completar, o traveco ainda fez uma manobra ninja, pois enquanto se segurava para não cair, ainda enfiava as pernas pela janela do carona para entrar no carro. Nesse momento a la MacGyver, Chicão acelerava ainda mais e dava curvas cada vez mais bruscas, ao mesmo tempo que esmurrava o traveco que entrava pela janela (eu tinha que ter visto essa cena...). Mas chegou um momento que não deu mais...e o traveco entrou com tudo para dentro do Pampa! Rapidamente o travesti abre a bolsa e tira uma gilete, encostando na garganta de Chicão:

- [voz de viado] PÁRA O CARRO, CARA!!!VOCÊ VAI RODAR!!!

Chicão freia o carro. Gilete no pescoço e um travesti furioso ao lado. Momentos de desespero. Chicão tenta coversar:

- É...hã...moça...tipo...podemos convers...
- [voz de viado chiliquento] CALA A BOCA, CARA, TU VAI RODAR! AQUELE TEU AMIGO FUGIU SEM ME PAGAR E VOCÊ VAI PAGAR POR ISSO!!! TU VAI PAGAR!!!
- E...hã...quanto é o programa?
- 30 REAIS, PORRA!!! TU VAI RODAR!!
- Bem, seguinte cara...hã, moça...aquele cara nem é meu amigo. É primo de um amigo, tipo um conhecido, entende? Se ele pulou do carro so para não te pagar...bem...tenho nada com isso ne? O-olha só, a gente pode voltar pela W3 e procurar o Rafa que pulou do carro...assim eu pego ele de porrada e você cobra a grana dele, que tal?
- PORRA, CARA, NEM ROLA!! TU VAI ME ENGABELAR!

Nesse momento crítico, Chicão usa sua lábia de malandro para tentar se safar. Pede calma pro traveco, explica novamente toda a situação e ainda se faz de coitadinho. Depois de uns 10 minutos nesse lenga-lenga dramático, o travesti finalmente baixa a guarda e esconde a gilete em sua bolsa. Chicão novamente usa uma conversa mole:

- E então, moça, o que podemos fazer pra resolver esse pepino?
- Seguinte, cara, como teu chegado pulou do carro e sabe-se la onde ele tá agora, vamos fazer o seguinte: tu me paga 15 contos e me deixa no Conic. Mas, tipo, eu só aceito isso se você me deixar no Conic e me fazer uma coisa...se você não fizer essa "coisa", vou armar o maior escândalo e vou chamar minha amigas para quebrarem teu carro. Topa?
- Bem...hmmmm...tá, topo.
- Então toca o carro.

Como Chicão não tinha outras opções, se viu obrigado a aceitar os termos "razoáveis" do traveco. Mesmo assim ele não ficou nada tranquilo. "O que será essa 'coisinha' que esse traveco escroto quer que eu faça?!". Chicão estava desconfiado. Depois de uns minutinhos rodando de carro, eles finalmente chegam no Conic e param em frente ao ponto do traveco. Chicão dá uma espiadela para fora e vê quatro travestis mal encarados olhando para seu carro. "Acho melhor não bobear por aqui", pensa o gordinho. O travesti abre a porta e se vira para Chicão:

- Pois então, minha grana!
- [Chicão abre a carteira e entrega os 15 reais] É...tá aqui. Tudo certinho, então?
- Nada disso...falta aquela coisinha que te pedi!
- [calafrios] Hã...e o que você quer mesmo?
- [cara de menina romântica] Me beija...

Chicão engole em seco e pensa em sair correndo, mas desiste rapidamente, pois sabia que seu carro ficaria em pedaços se o traveco furioso armasse um barraco. Portanto, não deu outra: Chicão pega na nunca do traveco e lasca-lhe um beijo de novela. Chicão me disse que a boca do traveco tinha um gosto tenebroso, uma mistura de borracha de camisinha com um gostinho meio salgado no final (hmmmmm...). Chicão imaginou estar beijando uma mulher gostosa e implorou a seu santo para que o traveco fosse embora logo. Dado alguns minutos, o traveco interrompe o beijo e sai do carro. Se vira, encara Chicão com aquele "olhar 43" e solta um "tchau" todo sexy (ou quase isso).

Chicão furioso arranca o carro e volta para a W3 sul. "Tenho que achar aquele Rafa filho da puta! Cara pula do carro, pede para eu pular junto, me faz perder 15 conto e ainda me faz beijar aquele merda!", pensava ele, enquanto cuspia aquela baba viscosa da boca na tentativa de tirar aquele gosto de travesti. Depois de um bom tempo rodando pela W3, Chicão finalmente avista Rafa. Rafa está andando pela calçada mancando, com a roupa bastante rasgada e um ferimento feio na perna. Chicão freia o carro do seu lado e grita:

- E AÍ, PANACA? ENTRA LOGO NO CARRO!

Rafa faz cara de sem graça e entra no carro. Quando entrou, Chicão conta todo o sufoco que ele passou nas mãos do travecão. No final, quando Rafa não sabia onde enfiar a cara, Chicão manda essa:

- Mas e aí, bicho, por que tu pulou do carro, caralho? Era so pra dar um calote no traveco??
- É...
- E por que você pediu para eu pular também?? TU É DEMENTE? MEU CARRO CUSTA MAIS QUE 30 REAIS, ANIMAL!!!
- Ah, cara...foi mal...
- Foi mal?? Bicho, vou contar para todo mundo que tu pilou um travecão hoje!
- Porra cara, faz isso não...TENHO NAMORADA EM SÃO PAULO!
- É? Foda-se!

Chicão fez questão de espalhar essa historia por toda Brasília. Ele também contou em detalhes toda a historinha para seu primo Manel em São Paulo, que fez o favor de fazer o "filme" do Rafa pela família. É isso aí, rapaz, sem manés como você nós nunca teríamos essas historias engraçadas para espalhar pelas mesas de bar. Meus parabéns!

E assim encerra-se a lendária historia do travesti ninja. Aguardem a historia do "Dom de Deus", o próximo episódio da emocionante série "contos de travestis". Até lá, amiguinhos.

Reinaldo, o Bruto

quarta-feira, 2 de novembro de 2005

MELHORES MOMENTOS BULDOZER - os novos personagens da Turma da Mônica

(publicado originalmente em 29/12/2004)


Dorinha (a cega) e Luca (o cadeirante)


Eu detesto esses tempos politicamente corretos. Até o Maurício de Souza embarcou nessa! Desde novembro a Turma da Mônica tem contado com novos integrantes, que são um reflexo destes tempos açucarados: a cega Dorinha, o cadeirante Luca e o internauta (nerd) Bloguinho.

O internauta Bloguinho (reparem na cara de imbecil)

Até acho louvável inserir personagens deficientes físicos nas histórias infantis, pois assim as crianças aprendem que essas pessoas podem levar vidas normais e serem felizes como qualquer um. Mas será que precisavam criar personagens com perfis tão xaropes? Sintam os perfis de Luca e Bloguinho, retirados do site UOL (clique aqui):

Luca, o cadeirante - Luca é fã do cantor Herbert Vianna e dos Paralamas do Sucesso. Por isso, ele ganha da turminha os apelidos de "Paralaminha" e "Da Roda". (...) Ele gosta de jogar basquete e mostra para as outras crianças que dá para ser feliz e ativo (hmmmm...) mesmo tendo uma deficiência física. Além disso, Luca é um gatinho. De vez em quando, o novo amiguinho vai ser paquerado pelas meninas da turma. A própria Mônica se apaixona por ele logo de cara! No começo, ela e Magali enfrentam várias situações embaraçosas para conseguir se aproximar do novo morador do bairro.

Bloguinho, o internauta - o novo amigo da turma é um garoto aficionado por Internet, que trará o “internetês”, língua utilizada no mundo virtual (salas de bate-papo, ICQ, Messenger, E-mail, entre outros), para dentro das histórias em quadrinhos. O Bloguinho é irmão caçula do TV Luisão, personagem que não desgruda por nada da telinha.

Esse Luca é demais: além de ser fã do Herbert Vianna (pseudo-intelectual do mais alto nível), o moleque é sex-symbol, esportista e o escambal. Só faltou mesmo ser PhD em Física Nuclear e ator pornô mirim nas horas vagas.

Quanto ao Bloguinho a situação é mais delicada. O que o Maurício de Souza pretende mostrar com um demente que fala "internetês"? Seria uma tentativa (em vão) de mostrar que os internautas são tipos inofensivos? Ou seria uma tentativa de mostrar para as criancinhas que os nerds são gente também? É, com um perfil desses fica difícil...

Aproveitando a carona do politicamente correto, criei mais alguns personagens para a Turma da Mônica:

1) Marcelinho, o menino gay - este baiano, criado pela avó, tem um grande sonho na vida: se tornar um respeitado ator de teatro quando crescer. Ele adora encenar Romeu e Julieta na escolinha (no papel de Julieta), vive brincando de casinha com a Mônica e ama brincar de "salada mista" com os meninos. Já foi pego roubando beijo do Cebolinha e chupando o pau do Cascão atrás da escola, mas ambos negam a história. Marcelinho é também sempre visto sentado no colo de Luca, o cadeirante. "Sento no colo dele para pegar carona para a sala de aula, viu, meu rei?", comentou Marcelinho uma vez.

2) Robson, o metrossexual - é o menino mais vaidoso da turma. Faz luzes no cabelo, bronzeamento artificial, só toma banho com sabonete da Natura e adora passar cremes esfoliantes no rosto uma vez por semana. Gasta uma pequena fortuna com roupas de grife e vive esculhambando as roupas cafonas dos meninos e meninas da turma. O único que fala com ele é Luca, o cadeirante. "Ele é bonito, cheiroso e se veste muito bem. Ele tem estilo, como eu", disse Luca uma vez. Robson vive armando confusões para se tornar vendedor mirim da Aramis e da Diesel. Vive esnobando a Magali, que é apaixonada por ele.

3) Tio Ted, o pedófilo - é o "tio" preferido da garotada. Vive cercado de amiguinhos e adora reunir a turminha em sua casa para comer pão de queijo e contar historinhas. Adora nadar nu em sua piscina aquecida e de assistir Gladiador com os meninos. Cebolinha é um dos seus visitantes mais assíduos. "Tio Ted é o amigo da galela. Depois que eu chupei o pilulito dele, ele me deu um Supel Nintendo!", declarou Cebolinha uma vez. Tio Ted foi visto chupando o pau do Cascão atrás da igreja, mas ambos negam a história. Luca, o cadeirante, é visto sempre chorando ao sair da casa de Ted. " A história da cobra dói, dói, dóiiii!!! Buuáaa...", choramingou o cadeirante uma vez.

Reinaldo, o Bruto

MELHORES MOMENTOS BULDOZER - o Orkut serve para alguma coisa...

(publicado originalmente em 21/03/2005)




Graças ao Orkut eu consegui localizar quase todos os meus colegas de 1º grau, em especial os que estudaram comigo entre 1991 e 1992 (7ª e 8ª séries, respectivamente). Achei muita gente legal do qual eu tinha perdido contato e muita gente CHATA que eu gostaria de ver morta e pendurada em um poste. Como eu troquei e-mail com a maior parte da turma, a galera agora está pensando em fazer uma festinha para reunir o povo. Vai ser divertido (ou melancólico?) ver que, passados 13 anos, muita gente já se casou, alguns ficaram carecas, outros gordos, uns estão com filhos, outros se perderam na vida...enfim, muita coisa aconteceu.

Como eu vou rever muita gente que eu detestava, pensei em um encontro típico de filme americano. Eu chegaria na reunião (que rolaria na casa de alguém) vestindo um sobretudo, acompanhado do Leo Corba e do Lauro Montana. Para deixar o Lauro calibrado, compraria uma lata de merla e um papelote de cocaína para ele se divertir. No meio do encontro, eu puxaria conversa com cada um:

- [Olhar fixo] Lembra de mim, Angélica?
- Hmmmm...mais ou menos. Você é quem mesmo?
- Sou o Reinaldo. Sou aquele cara que você vivia zoando por usar óculos quadrados e ser gordinho. Lembra aquele dia que você chutou o meu saco por me achar feio? ESTÁ COM SAUDADES DE MIM?!
- [Sem graça] Ah...hmmmm...claro. M-mas, c-como você tá?
- ESTOU ÓTIMO, SUA FILHA DA PUTA! Lauro, dê boas vindas à moça...
- [Lauro tira a roupa] EU SOU CARNE!!! EU SOU CARNE!!! EU SOU CARNE!!!!!!

Nesse momento Lauro pula em cima da Angélica e arranca seus mamilos com os dentes. Em seguida, ele começa a estuprá-la em todas as posições e orifícios possíveis. Aproveitando a situação, eu puxo um machado de dentro do sobretudo:

- Angélica...VOCÊ NUNCA MAIS VAI ME CHAMAR DE CALANGO [dou uma machadada na cabeça dela], NUNCA MAIS VAI ME CHAMAR DE CALANGO [dou outra machadada na cabeça dela], NUNCA MAIS VAI ME CHAMAR DE CALANGO [outra machada na cabeça dela], NUNCA MAIS...

"Oh, meu Deus, o Negão é um psicopata!!!", gritam alguns, em pânico. Quando a turma pensa em fugir, Leo fecha a saída, completamente nu e besuntado de graxa (para criar terror psicológico). Em uma mão ele está segurando um revolver calibre 38 e na outra mão uma seringa com ácido sulfúrico. Todos ficam paralisados de medo e Leo se aproxima de Ana Paula:

- Lembra de mim, babaca?
- [Suando frio] É...é...hã...e a-aí Lionman?
- LIONMAN É O CARALHO!!! LIONMAN É O CARALHO!!!!

Leo manda Ana Paula abrir as pernas. Em seguida, arranca a calcinha da menina e injeta a seringa com ácido em sua vagina, apertando o êmbolo com vontade. Ana Paula grita de dor e um cheiro de carne queimada invade o ambiente. Leo grita:

- [De pau duro] ME CHAMA DE LIONMAN AGORA, VADIA! VAI, QUERO VER AGORA!!!

Enquanto alguns choram de desespero, eu fico observando o Lauro se masturbar em cima do cadáver decapitado de Angélica. Ao me cansar do espetáculo, me viro, impassível, para o restante da turma:

- Boa noite a todos. Gostaria de dizer que essa noite será inesquecível. Quem me encheu o saco na adolescência vai ser arrepender de ter nascido.
- [Marcus Bolinha se vira pra mim] Mas cara, e as pessoas que você gostava?? V-você gostava de mim, né?!?
- Sim, gostava. Mas, infelizmente, não vou poder deixar testemunhas vivas. Sinto muito. E já que você está desocupado, vai lá na cozinha e ferve um latão de água. Essa noite promete.
- [Todos, em desespero] Oh, meu Deus...

Reinaldo, o Bruto