domingo, 27 de abril de 2003

Um amigo pediu para dar uma olhada no texto "Por que resolvi virar playboy", e por conta disso acabei por dar uma boa revisada em todo material inicial do Buldozer Blog...apesar de fazer uns seis meses que ele existe, tão somente, bateu tipo uma nostalgia...foram bons momentos, as discussões idiotas com o Augusto, a inclusão dos bombeadores e homórbidos para postar tb...inclusive resolvi perder um tempinho fazendo um backup dos primeiros posts no Word, tem muito material bom por ali. Também relembrei um compromisso que há muito havia esquecido:

"uma vez que o Augusto acha que sou preconceituoso, a cada post vou me esforçar para fazer uma piada ou repetir um ditado bem escroto, para emputecer os politicamante corretos."

Em verdade, lembro bem que, após uma semana cumprindo isso, o Buldozer estava parecendo, sem que eu tivesse me tocado, um blog neonazista. Quando percebi isso, resolvi relaxar em relação ao compromisso citado. Como o ser humano tem facilidade em descumprir sua palavra, não é mesmo? Aliás, uma dica a todos: quando quiserem ser auto-complacentes com os próprios erros, digam para si mesmos que errar é humano, que o ser humano é imperfeito mesmo, alguma merda do tipo. Assim, vc dilui a responsabilidade pelos seus erros para seis bilhões de pessoas, ou seja, quase ninguém.

Não foi a única promessa que descumpri. Também não publiquei as capas do fanzine do Augusto, apesar de tê-los encontrado no meu baú de gibis e ter scanner em casa. Não só isso, nunca mexi um dedo para aprender html e fazer um template decente para essa baiúca, e não bastasse isso, nunca também deitei na prancheta para fazer um logo decente para o blog.

Sempre gostei de adotar para a minha vida aquilo que batizei (não muito originalmente) de "Teoria do Foda-se". Essa teoria, que elaborei alguns anos atrás, com dezenove anos, preconizava que, por pior que fosse a situação, foda-se. Isso me serviu por muito tempo e em várias oportunidades ajudou-me a manter a sanidade, mas...não me serve mais. Quero algo mais concreto, como, por exemplo, uma mulher. Uma que me chupe muito.