terça-feira, 22 de agosto de 2006

Os homens e o orgasmo feminino

Vamos e venhamos homens são bichos estranhos. A relação deles com o orgasmo feminino então, é mais estranha ainda. Mas a maioria que lê este blog é de homens, então acho que vai dar trabalho fazer este post chegar onde eu quero. Vai ter um bando de gracinha dizendo que quero chegar no orgasmo, não deixa de ser verdade.

Entre as minhas muitas teorias e categorias para classificar homens, acho que existem três tipos de homem: a) o cara que está pouco se fudendo se a mulher vai gozar ou não; b) o cara que se preocupa com o prazer da mulher; e c) o cara que tem talento nato pra coisa e portanto nunca se ligou nisso.

É bom esclarecer, caso algum desavisado não saiba, que homens da última categoria são raríssimos, há até quem diga que são lenda urbana. Já os homens na primeira categoria estão sem diferencial num mercado concorridíssimo, afinal se você pega a mulher de jeito e ela dá pra você na primeira noite não é muito esperto da sua parte ser tão básico como se estivesse com a boneca inflável do seu tio. Mas o que me interessa mesmo nesse post é a categoria dos caras que se preocupam com o prazer da mulher.

Esse grupo é como um imenso balaio de gatos, existem homens que se preocupam com isso nos mais diversos níveis: tem o cara que depois do 'serviço' vira pra mulher e diz e aí, foi bom pra você? - isso é clichê, pode ser engraçado às vezes, mas não sempre; tem o cara que passa a mão perto de um ponto estimulante a mulher dá uma suspirada e ele acha que já não precisa mais nada - por favor, né?; tem o cara esforçado, que estuda com afinco e aprende o mapa da mina - esses são quase tão raros quanto os que tem talento nato; tem o cara que é bom aluno, a mulher indica o caminho uma vez e o cara já tira 10 na prova do segundo bimestre; tem o cara incompetente, que leu o manual nos tempos de colégio e se acha expert; tem o cara dependente, que só goza depois que você gozar.

Esses dois últimos tipos são que nem Ipê, há quem diga que tá acabando, mas onde você olhar no país inteiro você vai dar de cara com eles. O problema é o que custa se meter com um cara desses (ou deixar um cara desses meter). O expert-incompetente acha que a mulher não sabe nada de sexo, que não curtiu porque não sabe o que é bom e sai jurando pra todo mundo que vai comer a dita cuja sempre que quiser. Essa mulher vai se arrepender muito desse sexo, demais. Porque como esse cara acha que é bom, ele vai correr atrás e de vez em quando pode se dar bem, a mulher cede pra não ter mais que aturar e aí a coitada vai sofrer com o círculo vicioso.

E o dependente, putaqueopariu o dependente, viu? Olha, muitas vezes é pior que o cara que não se importa, porque o cara que confunde a mulher com a boneca inflável do tio pelo menos já tem uma prática com a boneca e vai ser rápido, isso pode ser consolador, ou até bom em alguns casos. O problema do dependente é que ele não costuma ser bom aluno, não faz pesquisa de campo, não é bom nisso e passa metade da transa perguntando já gozou? (...) então, já gozou? e a gente cai na velha piada da mulher pensando em pintar o teto de verde, olhando as horas ou até rezando pro celular tocar com uma emergência qualquer.

É por causa disso tudo que muitas vezes eu acho que é bom prum garoto novo pegar uma mulher bem rodada... Pra aprender bem antes de ficar orgulhoso ou começar a fazer o tipo fofinho...

Nota: sei que não escrevo aqui há muito tempo, mas já dizia meu pai, se é pra entrar no jogo aos 40 do segundo tempo, entra de sola...