sexta-feira, 15 de julho de 2005

OS GRANDES MISTÉRIOS DE BRASÍLIA - por que as brasilienses são tão chatas?




Desde que eu me entendo por gente que eu escuto os homens reclamarem da mulherada de Brasília. "São metidas pra cacete!" dizem uns, "mulher te esnoba antes de você falar teu nome" falam outros, "ninguem dá pra mim!" diria o Lauro Montana. A princípio eu achava essas reclamações uma desculpa de cara que não sabe dar em cima de mulher, mas, depois de observar melhor e frequentar mais festas, comecei a notar que essas reclamações tinham fundamento. A ficha só foi cair por completo quando eu percebi que muitos amigos meus preferiam sair na noite de Goiânia do que na noite brasiliense. Eu ficava encabulado e sempre perguntava o motivo. A resposta era quase sempre a mesma: "ué, cara, a mulherada de Goiânia é muito mais gata e gente fina. Pra que eu vou perder meu tempo com mulher de Brasília?". Realmente, mulher de Brasília tem algo esquisito. Não sei dizer se é um comportamento típico da "cultura" brasiliense ou se é alguma mutação genética provocada pelo clima da região, mas que a mulherada de Brasília é xarope, isso ninguém pode negar. Mulher daqui tem um comportamento padrão: se algum homem chega junto para dar em cima e a menina não vai com a cara do sujeito (e nem precisa de muita coisa para ela não ir com sua cara!), ela simplesmente não dá papo e não faz a mínima questão de ser simpática. Para dispensar o camarada é comum a garota dar uma patada ou falar frases delicadas do tipo "pô, cara, tu tá incomodando, sabia?".

Sabendo deste lametável comportamento das mulheres de Brasília, a Buldozer Corporation redigiu um relatório sobre os tipos de garotas mais comuns da noite brasiliense, assim como seu modus operandi. Leia com atenção e tente compreender a mente destas criaturas com vagina.

A patricinha




Todo mundo conhece uma patricinha: salto altíssimo, maquiagem carregada, bolsinha Louis Vitton (verdadeira ou não), corpinho malhado de academia, calça jeans de 300 reais e um celular em cada orelha. Quem é que nunca viu uma? Apesar de serem imbecis e fúteis, muita gente aqui já quis comer uma pat. Mas, infelizmente, querer não é poder. Comer uma pat em Brasília não é uma tarefa fácil. Além de frequentarem lugares caros (leia-se "da moda") as pats não são muito simpáticas com a abordagem masculina de estranhos. Se você é masoquista e gosta de levar patadas super escrotas, dê em cima de uma patricinha de Brasília. Você nem precisa fazer muita coisa para ela te tratar mal, apenas chegue junto e civilizadamente diga "oi, meu nome é Fulano, gostaria de me apresentar..." para tomar uma patada "padrão mulher de Brasília (descrita no final do primeiro parágrafo)" ou alguma dessas variantes:

1) Você se apresenta e a pat te olha com cara de esnobe. Sem falar uma palavra ela puxa a(s) amiga(s) pelo braço e se afasta te atropelando pelo caminho.

2) Você se apresenta, começa a puxar assunto e a pat lhe vira as costas e te deixa falando sozinho.

3) Você chega junto para puxar uma conversa e ela sai de perto fingindo que não te viu/ouviu.

Para chegar junto de uma pat sem correr o risco de levar patadas muito agressivas, é recomendável que você se aproxime dela através de um(a) amigo(a) em comum; que você seja um cara com muita grana ou que seja um cara famoso (jogador de futebol, pagodeiro, ator de novela, etc.). Caso contrário, fique em casa batendo punheta para as fotos da revista Caras ou tente dar em cima de outro de tipo de garota, como os tipos a seguir.


A alternativa




Nesse tipo se encaixam roqueiras, indies, góticas, clubbers e toda essa turma de modernetes. Muita gente pensa erroneamente que as alternativas liberam fácil e que ir em festinha underground é garantia de uma putaria bacana. Bem...as coisas não são bem assim. As alternativas de Brasília regulam a buceta tanto quanto as pats e ficar com alguma delas é complicado. Para completar, toda alernativa que se preze adora se pegar com outra mulher de vez em quando (tá na moda, né?) e é humilhante levar um fora de uma modernete para vê-la depois se atracando com uma menina mocréia bem na sua frente. Até hoje eu não saquei que tipo de homem que agrada as alternativas, já que é raro eu ir em festa underground e ver uma doidinha se pegar com um homem (já vi muitas delas bolinarem gays na pista de dança, mas isso não conta). Aliás, para tirar essa dúvida vocês poderiam contatar o nosso amigo Lauro Montana, que é DJ e produtor de festas indies e raramente come alguém (vai entender!).

PS: a viadagem e o lesbianismo poser está comendo solto nas festinhas underground de Brasília. Ser gay e lésbica ficou cult ou será que é falta do que fazer dessa turminha?


A "sem-rótulo"

Nesse tipo se encaixam as meninas que misturam características de pats e alternativas, ou meninas que gostam de tantas coisas diferentes que acaba sendo difícil rotular. Meninas desse tipo são mais simpáticas e gostam de dar abertura para abordagens de estranhos. Isso não significa que elas vão dar fácil, mas pelo menos é uma garantia que elas não vão te escurraçar só porque você está chegando junto. Normalmente andam misturadas em grupos de pats e alternativas. Preste mais atenção que você acaba achando esse tipo de menina por aí, tenha paciência...


Ah sim, para fechar eu gostaria de colocar o link da comunidade "odeio mulher de Brasília" do Orkut, onde a turma dá uma esculhambada na mulherada da capital federal:

Odeio mulher de Brasília (você precisa ser membro do Orkut)

Reinaldo, o Bruto