terça-feira, 5 de julho de 2005

MOVIDO À CACHAÇA


Lembrei de uma boa!

Estava eu e a Roberta (a santa que me atura) no carro indo lá de casa para a casa do meu sogro. Isso era um sábado ou domingo de manhã ainda. Quando passávamos nas proximidades de um colégio só vi um fiat palio desviando de uma bicicleta. Chegando mais perto vi que o ciclista em questão estava mais mamado que teta de vaca parideira de tanta cachaça! O cara fazia um zig-zag da gota serena enquanto tentava pedalar e quando eu ia passando do lado do cara lá vem ele para o lado do meu carro. Buzinei. No que eu buzinei já fui passando ao lado do sujeito que já tratou de ir caindo de boca na calçada.

Na mesma hora eu e a Roberta ficamos já com pena do sujeito, caido ali daquele jeito. olhando pelo retrovisor vi que ele ia se levantando, mas devia estar mal, porque ainda por cima estava andando rápido, uma vez que era uma ladeira. Seguimos nosso caminho, com aquele sentimento de culpa, mesmo não tendo nada a ver diretamente com a queda do sujeito. Apenas desviamos um pouco para ir ao banco sacar uma graninha pra cachaça das criançase logo voltamos ao caminho que deveríamos seguir.

Para nossa surpresa e gargalhadas gerais, uns 10 minutos depois e há uns 4km do local da queda, lá avistamos o camarada da bicicleta, ainda completamente embriagado, encarando a maior subida de ladeira debaixo de um sol quante da muléstia! A primeira reação foi parar a conversa (falávamos mal do Reinaldo, como de costume), olhar com cara de espanto um para o outro e depois cair na gargalhada dentro do carro. Essa foi uma grande prova de que há uma força que protege aos cachaceiros! Deve ser por isso também que eu sobrevivi a mim mesmo até hoje...