MOMENTO ECONÔMICO BULDOZER
LEITURA INSTRUMENTAL é a técnica de se virar com as informações disponíveis para compreender um texto em uma língua da qual não se tem domínio, ou com vocabulário truncado. Podemos aplicar esse princípio, até certo ponto, também à leitura de alguns dos principais pontos da reunião do G-7:
"Reafirmamos que as taxas de câmbio devem refletir os fundamentos econômicos. A excessiva volatilidade e os movimentos desordenados nas taxas de câmbio são indesejáveis para o crescimento econômico. Continuamos acompanhando de perto os mercados de câmbio e cooperando de maneira apropriada. Neste contexto, enfatizamos que é desejável uma maior flexibilidade das taxas de câmbio nos grandes países ou zonas econômicas, onde não existe essa flexibilidade, para promover ajustes amplos e suaves no sistema financeiro internacional, baseados nos mecanismos de mercado".
LEITURA INSTRUMENTAL: Os governos dos países do Terceiro Mundo não devem arrepiar ao perceber que a economia dos E.U.A. está indo para o saco e o dólar junto, porque quando a merda bater no ventilador vai voar merda na cara de todo mundo. Quanto mais der para enrolar, melhor.
"A recuperação econômica global se fortaleceu consideravelmente desde nossa reunião em Dubai e os riscos diminuíram (...) Ainda resta muito, porém, por fazer, (já que) os ritmos de crescimento de nossas economias se mantêm desiguais".
LEITURA INSTRUMENTAL: Estamos desenvolvendo técnicas cada vez mais eficazes para botar no cu dos países subdesenvolvidos. Qualquer tentativa para tantar alargar o NOSSO orifício será impiedosamente detonada. Fiquem espertos e não encham o saco.
"Pedimos à Argentina que ponha em andamento políticas de acordo com seu programa com o Fundo Monetário Internacional (FMI). A Argentinas deve ter um diálogo construtivo com seus credores a fim de obter uma taxa de participação elevada na reestruturação de sua dívida".
LEITURA INSTRUMENTAL: Estamos cagando e andando se os hermanos estão passando fome. Eles devem usar todo os trocados que tiverem para encher ainda mais os NOSSOS cofres, caso contrário vamos ensinar aos maradonas de merda uma nova dimensão no que diz respeito a cu alargado, se é que isso é possível.
Caralho, tem umas coisas que não mudam mesmo. Sinistro.
Não gosto de dar uma de intelectualóide de boteco, mas o que os caras fazem com o mundo é muita putaria.
sábado, 7 de fevereiro de 2004
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