terça-feira, 7 de janeiro de 2003

Show de Axé!

Cara, sinistro. Ano novo vida nova até certo ponto...

Aproveitei a oportunidade de finalmente ir num show de axé onde um amigo meu que toca para conhecer mais esse tipo de festa e relatar aqui dentro.

Aproveitando a licença poética do lugar onde eu me encontrava, eu admito que esse estilo é bom para dançar por causa da batida animada. "Quem está na chuve é para se queimar"... né? Então com uns amigos bem figuras, até lá eu me diverti bastante nesse sentido (o que me faz pensar se eu realmente tenho um senso crítico sobre o que é bom ou ruim, na verdade eu me senti meio sinistro que nem o Reinaldo).

Enfim, apesar de até esse estilo valer a pena para dançar numa eventual ida à boate assistir um amigão tocando, o ambiente não deixa de me lembrar um zoológico. Todas as horas possíveis vai ter alguém te empurrando (homem ou mulher), mesmo quando estiver meio vazia vai ter quem chegue perto só para te empurrar e te lembrar que vc está num lugar mais primitivo.

Como as pessoas precisam ficar se empurrando sempre, a pista de dança na prática é um GRANDE CORREDOR, acredito que deve haver algum tipo de revezamento para manutenção dos empurrões, sério tem um japa baixinho que eu reconheci três vezes, e ele sempre passava no mesmo sentido e mesmo lugar, ou seja: ele ficava andando em círculos para incomodar o maior número de pessoas possíveis no menor tempo útil.

Eu acho que descobri meu limite, possivelmente esse é o ultimo relato de festa que faço porque como disse o japa predileto do leo em outro post, foi mais ou menos assim:
-Nem tudo é evolução, as vezes occorem mudanças de gordo pseudo-cult para gordo playboy(Leo), o que continua sendo sendo um gordo escroto e decorador de interiores no interior do coração que fica trocando molhos pessoais com o imvbecil do Reinaldo (Eca!).
Bem, depois de sacanear o Leo e o Reinaldo, o que eu queria dizer é que certas coisas não mudam, e mesmo mudando, não necessariamente é uma evolução. Deixei de ir para show de heavy metal porque era uma bosta, todo mundo se empurrando e fazendo cara feia, que é igual ao show de música baiana (só que o público de música baiana empurra mais), então pelo menos pra mim, seria um volta para meu primeiro grau que já faz muito tempo.

seguindo as demandas do Reinaldo:
o show da Banda É Nenhuma
aconteceu no dia 2 de janeiro
entrei com cortesia então não sei quanto foi lá no the bier (liberty Small).

Caramba, eu nem sou gordo, porque eu perco meu tempo escrevendo essa besteira toda aqui?