Buldozer

BULDOZER RESPONDE AO BOMBEADOR DEMETRIUS

O mané do Demetrius me mandou esse e-mail dia doze, só fui ver que estava lá hoje:

Leo, nem para sacanear mais vc esse blog serve né. Então vc podia voltar a escrever ou então virar homem e deixar essa coisa de blog só para aquelas vagabas que ficam colocando as aventuras sexuais delas.

Caro Demetrius:

1- Esse blog nunca teve o objetivo de me sacanear (embora a simples existência dele talvez já cumpra esse papel);
2- Se quer ver meu blog sempre atualizado, faça terrorismo para o Bebeto terminar logo de consertar meu computador. Só por que ele faz engenharia de redes, vive cercado de homem na faculdade e tem milhões de provas na semana que vem isso não quer dizer que ele esteja estressado a ponto de querer te arrebentar se você encher o saco dele, imagina;
3- Virar homem? Eu sempre achei que eu fosse...aos vinte e cinco anos, se o cara não vira homem, é como você mesmo diz: "o que não tem remédio, remediado está". Olha aí o Daniel de prova, marmanjo, barbado e dando em cima do Augusto...já era...!
4- Se você conhecer umas vagabas dessas daí, loucas por umas aventuras sexuais e coisa do tipo, vê se me põe na fita para torar elas também. Tou querendo uns agitos desse tipo...

Ah, sim, eu ia me esquecendo: uma piada de marcianos, que têm a pele verde e por isso não se referenciam a qualquer raça da terra, para cumprir o compromisso de ontem!

Lá num bairro nobre de São Paulo tinha um condomínio de luxo num arranha-céu, onde os moradores barões jogavam futebol na cobertura do prédio, e viviam felizes assim. O único problema era quando a bola saía, caía do edifício, e lá tinha que ir um magnata daqueles descer quarenta andares para pegar a pelota...até que um dia os coroas se enfezaram e encomendaram dois robôs para fazerem esse serviço para eles.
Os robôs eram uma maravilha, buscavam as bolas, limpavam o campo, costuravam as redes dos gols...só tinha um problema: a lataria dos robôs era cromada, e o sol refletia muito da lata para a cara dos jogadores...até que um teve uma idéia: pintariam de verde fosco os robôs, e assim não teriam mais tantos problemas com reflexos. Todos gostaram da solução genial, e assim foi feito.

No dia seguinte, quando o um deles chegou atrasado para jogar, não tinha ninguém no campo, só o zelador limpando tudo. E o cara perguntou:

- Ué, zelador, cadê todo mundo, cadê os robôs? Não tinha jogo marcado para hoje?
E o zelador:
- Teve que cancelar o jogo, doutor, por causa justo dos robôs: um faltou o serviço e o outro roubou as bolas...