quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

O FADO DO BULDOZER

Achei num site sobre a guerra colonial de Moçambique. Feito em comemoração à chegada do primeiro buldozer em Moçambique, símbolo inconteste de civilização e progresso. Pode ser baixado aqui:

http://ultramar.terraweb.biz/Cancioneiro_do_Niassa/mocambique_cancioneiro_do_niassa.htm

Roteiro para imbecis:

1) Clique com o botão direito do mouse no ícone da musiquinha "Fado do Buldozer" e selecione "Salvar Destino como..."
2) Escolha a pasta em que quer salvar o arquivo (está em .mp3) e faça o download
3) Curta a obra-prima.

Tentei transcrever a letra, se tiver algum erro, foda-se. Se alguém entender o que está dito onde escrevi "(incompreensível)", avise.

O FADO DO BULDOZER

Quando ele passa, é num instante que arrasa
Tudo que querem que faça num minuto é conseguido
Toda picada velozmente transformada
Fica melhor que auto-estrada quando tudo varrido

És infernal meu buldozer bestial
Pra frente e para trás nem teu ruído incomoda
Quando ele passa levando tudo que é rosa
Fazendo caminho, praça, és o invento da moda

Pois de ansiado foste crido e desejado
Dizem que quase roubado mas por fim apareceste
Há tanta obra que só com tua manobra
Que com tua força de sobra finalmente resolveste

Meu Caterpillar, minha máquina infernal
Eu sou feliz afinal por poder contar contigo
Minha obra-prima lá da proa vem pra cima
(incompreensível) ilumina, tu és o melhor amigo.


E num um link no site, descobri essa pérola: o site dos "Comandos de Portugal, a Elite das Forças Especiais". Parece que não é piada, mas sei lá. Deslique as caixas de som (tem uma música puta alta na página inicial) and enjoy:

http://www.comandosdeportugal.net/

terça-feira, 16 de janeiro de 2007

Da Série "Casos de Mulheres" - II

Relembrar é reviver, e como esse episódio foi muito tosco eu esperava não ter o desprazer de visitá-lo mais uma vez . Mas sabe como é, cada história vergonhosa e estúpida que acontece com a gente deve, pelo menos, servir para ser contada numa mesa de bar....e o que se escreve aqui no Buldozer tem muito de conversa de bar, convenhamos.

Eu prometi as meninas leitoras contar um fato REAL e embaraçoso que aconteceu não com uma amiga minha, e sim comigo. E não vou negar fogo, então, vamos lá:

O micro-pênis

Tinha mais ou menos uns 20 anos e estava no final de um namoro sério quando reencontrei o Ricardo ( sim, eu inventei esse nome....simplesmente porque deletei a identidade do figura) , um cara que eu sempre achei uma graça. Ele era uns 2 anos mais velho do que eu, bom gosto pra música e inteligente, o que se pode chamar de um cara realmente interessante.

A gente não se falava fazia uns 2 anos quando ele ligou chamando pro aniversário dele. Como não tinha nada melhor pra fazer, fui e bebemos e conversamos a noite inteira. Até aí, tudo bem, nada tava rolando. Na semana seguinte fomos pro cinema e depois rolou um beijo e mais uns dois encontros "light" no mês seguinte. Parando pra pensar agora, eu vejo que a coisa toda era meia-boca, mas mesmo assim fomos uma noite pro motel......o resultado foi deprimente.

A primeira regra antes de se chegar ao estágio de ir ao motel é " conferir" a documentação do rapaz. Meninas, não tenham pudor se estiverem numa boite, com tudo escuro e ninguém por perto.....é necessário dar uma apalpada para ver se o bilau existe, se ele está lá.

Voltando ao episódio infame : então o Ricardo e eu começamos as preliminares e eu notei que algo não ia bem. Na verdade eu não notei nada, esse era o problema. Ele simplesmente tinha uma micro pênis. Duro era do tamanho de um dedo. Do MEU dedo. E não muito grosso. Como com uma coisa daquelas não dá pra sentir tesão, não continuamos, mas ele ficou tão bolado e constrangido que resolveu dormir. E eu vi televisão até chegar a hora de ir embora.

($$$$$$$$)

Anos depois eu tive a oportunidade de ver que , realmente, o tamanho não é documento, o negócio é saber usar. Não que eu me arrependo de não ter transado com o micro, porque na minha cabeça ele simplesmente NÂO tinha um pênis, apenas um fazedor de xixi......

Estava eu numa boite pegando um fedelho, bêbada demais para fazer a "prova do toque". Saimos de lá e fomos direto pros finalmente e o lance do garoto era bem pequeno, e não muito grosso. Me resignei ao fato e resolvi encarar. Só posso dizer que o menino era uma máquina....

Dessas experiências ficam várias lições : a primeira é que , assim como devemos provar uma roupa antes de vestir, temos que conferir a metragem do dito cujo. A segunda é que, mesmo que o leitor tenha um pauzinho, ele ainda será capaz de levar o nissim até a boca. E a terceira é que se você possui um mini, micro, deve procurar ajuda do penis enlarger.

terça-feira, 9 de janeiro de 2007

RIKI OH - parte 3 (final)

Essa é a melhor cena do filme que está disponível no Youtube. Nela temos um festival de tosqueiras para ninguém botar defeito: Riki é torturado por um lutador de kung-fu Emo (que obriga o herói a mastigar giletes!), sai na porrada com um lutador que tem luzes no cabelo, atravessa com o braço alguns capangas desavisados e ainda parte para cima do diretor do presídio, que usa uma pistola com balas explosivas e tem a habilidade de se transformar em um monstrengo parecido com o Hulk. Mais trash e demente que isso é impossível:




Esse filme está disponível para download no Emule com o nome de "Riki Oh - The history of Ricky". O arquivo tem 700 MB. Já estou baixando essa pérola para a posteridade...

Reinaldo Bruto

segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

RIKI OH - parte 2

Nessa cena Riki duela com um capanga apelão, que usa pó de vidro e até as próprias tripas para matar o herói. Mas a melhor parte é quando Riki costura um corte em seu braço usando os dentes...




Se quiserem saber mais sobre esse filme, cliquem aqui. E aguardem: a próxima cena é 500.000 vezes pior que essa.

Reinaldo Bruto

terça-feira, 2 de janeiro de 2007

RIKI OH - parte 1

Esse filme chinês de 1991 é um verdadeiro clássico dos filmes "B" (ou seria dos filmes "Z"?). Nunca vi um filme de kung-fu com uma violência tão exagerada e truculenta como esse. Como os efeitos especiais são ruins de doer, as cenas de violência causam mais riso do que choque. Para completar temos a sensacional dublagem em inglês fora de sincronia, que é um charme à parte...

Quem me deu a dica desse filme foi o Kame, meu amigo gaúcho esquisitão. Vejam essa cena aqui para vocês terem uma idéia da coisa:



Essa cena ainda está bem light. Aguardem as próximas.

Reinaldo Bruto

segunda-feira, 1 de janeiro de 2007

DOGMA 69




Nós do Buldozer estamos cansados desse marasmo que o cinema nacional atravessa. Chega das comédias boçais da Globo Filmes e de filmes chatérrimos que mostram pessoas pobres e humildes "superando" as adversidades da vida. Queremos mais emoção e realidade nas telas do cinema. Queremos ver filmes que retratam a vida de um forma nua, crua e selvagem. Chega da mesmice!

Em 1995 um grupo de cineastas pseudos da Dinamarca criou o Dogma 95, um movimento que consistia em estabelecer um conjunto de regras que deveriam ser seguidas para se resgatar o cinema "arte", como por exemplo: proibição de trilhas sonoras, obrigatoriedade se se filmar com a câmara na mão, usar a iluminação natural do ambiente, etc. Inspirado neles nós criamos o movimento Dogma 69, com o intuito de produzir filmes com um realismo visceral e revolucionar o cinema feito no país.

Todos os filmes feitos pelo movimento Dogma 69 deverão seguir as seguintes regras:

1) Cenas de sexo real

Estão proibidas as cenas de sexo simulado. Nada de transas fingidas com atores fazendo caras e bocas e gemidos forçados. O sexo será real e explícito, com direito a closes, dupla penetração e tudo que for possível entre duas (ou mais) pessoas. Queremos ver no cinema o sexo como acontece na vida real, sem firulas. Será proibido o uso de perservativos (camisinha, para os burros que não sabem o que é um preservativo). Não faremos isso para conquistar o apoio da Igreja Católica, como muitos querem pensar, mas porque cena de sexo com camisinha é uma merda. Existe sim o risco de doenças, gravidez, etc, mas foda-se. Nossa preocupação é em produzir filmes que tragam verdade ao público e não a saúde dos atores. Se um ator adoecer arrumamos outro e continuamos as filmagens.

2) Violência truculenta

Qual é a graça de assistir uma cena de tiroteiro e saber que todo aquele sangue é falso e que ninguém morreu de verdade? Qual é a graça de saber que em uma cena de tortura toda a dor do torturado não passa de pura atuação? No Dogma 69 isso não vai existir mais. Se um ator tiver que ser baleado, ele será baleado de verdade. Se tiver que apanhar, vai apanhar de verdade. E nada da produção arcar com os custos do tratamento médico do ator. Um ator que quiser encarar um filme feito com as regras do Dogma 69 deve ter amor à arte e deixar as frescuras de lado. Um tiro e um surra não matam ninguém, mas se o ator morrer não terá sido em vão.

3) Roteiros politicamente incorretos

Chega dessa viadagem de "isso não pode" ou "aquilo vai gerar polêmica". Vivemos em um país medíocre e hipócrita, onde um simples piercing vaginal gera polêmica. Basta dessa porra! Foda-se o que velhos conservadores ou desocupados de classe média acham dos nossos roteiros. Se tivermos uma idéia, ela será filmada (e não precisa ser necessariamente boa). Essas idéias incluem sexo selvagem com deficientes físicos, garotas com Síndrome de Down, filhotes de animais mortos (somos adeptos do zoo-negro-pedofilia), velhinhas de asilo sendo assassinadas, flanelinhas canibais, ícones religiosos fumando crack e o que mais tivermos vontade.

4) Improviso acima de tudo

Nada de roteiros prontos e ensaios exaustivos. No Dogma 69 as cenas têm que rolar em cima de um esboço de roteiro (que nunca deve ser finalizado!) e de acordo com o humor dos atores e do clima do ambiente. Um ator chegou bêbado? Filma assim mesmo. Ele esqueceu as falas? Mande ele improvisar na hora e falar o que der vontade. A atriz está com tesão? Deixe ela se masturbar e filme como se fosse parte da cena, mesmo que o filme seja infantil e a cena não tenha nada a ver com o resto da história. O que importa é o realismo e a criatividade da improvisação, custe o que custar.


Já temos os esboços de alguns filmes que serão lançados pela Buldozer Filmes e que seguirão as regras do Dogma 69:


DOWN NELAS

Gênero: Drama.
Sinopse: Iguacy e Claudinei são dois porteiros de uma instituição que cuida de portadores da síndrome de Down. Um belo dia eles descobrem que ambos estão apaixonados por Paulinha, a garota ninfomaníaca com síndrome de Down da instituição. Paulinha, por sua vez, tem um romance lésbico com Dona Ivonilde, a diretora da instituição. A disputa pelo amor de Paulinha irá trazer resultados catastróficos para a vida dos envolvidos.
Curiosidades:
- Será o primeiro filme de sexo inter-cromossômico do mundo (humanos normais transando com pessoas com síndrome de Down).
- O filme terá um final surpresa, no melhor estilo "O sexto sentido". Não sabemos ainda como será esse final surpresa, pois o roteiro não foi finalizado (e nem será) e só decidiremos isso no fim do filme, de improviso.
- Em uma das cenas, Paulinha irá balear Iguacy enquanto chupa a buceta de Ivonilde. A idéia inicial é que o tiro (de verdade) acerte o ombro de Iguacy, mas como Paulinha será interpretada por uma atriz com síndrome de Down, o resultado se torna um tanto imprevisível. O pior é que não sabemos se ela sabe chupar uma buceta e atirar ao mesmo tempo. Vamos pagar para ver.


TERROR ROSA



Gênero: Ficção científica
Sinopse: Em um futuro próximo, uma facção gay da Al Qaeda, a MUJATUR (Mujahedins do Turbante Rosa), lança um vírus no ar que extermina 99,9% das mulheres do planeta e inicia um movimento gay radical que destrói todo o material pornográfico heterossexual existente. Para combater a MUJATUR, um grupo de ex-traficantes cariocas decide se organizar e lutar, tendo como base de operações uma pastelaria abandonada de São Paulo. Para terem força para a luta, usam como fonte de inspiração a última revista de erotismo hetero do planeta: a Playboy da Elba Ramalho.


AS INCRÍVEIS AVENTURAS DOS LÁBIOS PELUDOS



Gênero: Infantil
Sinopse: Os personagens serão todos bucetas com os pêlos pubianos cortados em diferentes formatos de bigode (as bucetas de bigode) e que viverão incríveis aventuras na tentativa de resgatar sua rainha Xo'Ta (uma buceta anciã com longos bigodes brancos) da terrível gangue das bucetas raspadas.
Curiosidades: O filme, que contará com baixo orçamento, enfrenta alguns desafios técnicos como movimentar os grandes lábios das bucetas de forma a parecer que elas estão falando (pensamos em perfurá-las com linhas de pesca para permitir que alguém manipule os movimentos) e como fazer com que as bucetas executem determinadas ações como cheirar uma carreira de pó ou segurar uma arma para dar um tiro em outra buceta de bigode.


SEM MOTIVO PARA MATAR



Gênero: Ação
Sinopse: Este filme é uma homenagem do Dogma 69 ao ícone da truculência: Charles Bronson. Neste filme, Valadão, um estivador do porto de Santos, mata todo mundo que estiver pela frente e guarda os corpos em contêineres. Espere deste filme cenas de violência que farão qualquer filme já produzido parecerem infantis.
Curiosidade: Seguindo o segundo princípio do Dogma, as mortes acontecerão de verdade e o filme será feito sem edição ou cortes, a não ser cortes de garganta, pulso, etc.


A SANTA CEIA

Gênero: Religioso
Sinopse: Um jantar no Céu reúne diversos santos, santas, anjos e entidades religiosas para um jantar com o objetivo de discutir o destino do mundo. Após muitas garrafas de vinho todos se animam e a noite termina com rituais satânicos e muita orgia.


AMOR NO CÁRCERE



Gênero: Romance
Sinopse: Ademar é um humilde taxista que está planejando se casar com o amor de sua vida, a manicure Leidiane. Mas no dia de seu casamento Ademar é confundido com um perigoso traficante e preso injustamente. Dentro da cadeia, Ademar tenta matar a saudade de Leidiane enrabando seus colegas de cela, agentes penitenciários, visitantes, pombas e qualquer um que dê bobeira de passar na frente dele.
Curiosidades: Estamos enfrentando dificuldades para arranjar os atores que serão enrabados pelo Ademar. Pensamos em contratar garotos de programa, mas todos eles desistem ao ver o calibre de Ademar.


Caso você tenha interesse em atuar em algum desses filmes ou queira financiá-los, entre em contato conosco. Em breve iremos postar outros projetos da Buldozer Filmes.

Reinaldo Bruto e Mustache Rider