terça-feira, 16 de janeiro de 2007

Da Série "Casos de Mulheres" - II

Relembrar é reviver, e como esse episódio foi muito tosco eu esperava não ter o desprazer de visitá-lo mais uma vez . Mas sabe como é, cada história vergonhosa e estúpida que acontece com a gente deve, pelo menos, servir para ser contada numa mesa de bar....e o que se escreve aqui no Buldozer tem muito de conversa de bar, convenhamos.

Eu prometi as meninas leitoras contar um fato REAL e embaraçoso que aconteceu não com uma amiga minha, e sim comigo. E não vou negar fogo, então, vamos lá:

O micro-pênis

Tinha mais ou menos uns 20 anos e estava no final de um namoro sério quando reencontrei o Ricardo ( sim, eu inventei esse nome....simplesmente porque deletei a identidade do figura) , um cara que eu sempre achei uma graça. Ele era uns 2 anos mais velho do que eu, bom gosto pra música e inteligente, o que se pode chamar de um cara realmente interessante.

A gente não se falava fazia uns 2 anos quando ele ligou chamando pro aniversário dele. Como não tinha nada melhor pra fazer, fui e bebemos e conversamos a noite inteira. Até aí, tudo bem, nada tava rolando. Na semana seguinte fomos pro cinema e depois rolou um beijo e mais uns dois encontros "light" no mês seguinte. Parando pra pensar agora, eu vejo que a coisa toda era meia-boca, mas mesmo assim fomos uma noite pro motel......o resultado foi deprimente.

A primeira regra antes de se chegar ao estágio de ir ao motel é " conferir" a documentação do rapaz. Meninas, não tenham pudor se estiverem numa boite, com tudo escuro e ninguém por perto.....é necessário dar uma apalpada para ver se o bilau existe, se ele está lá.

Voltando ao episódio infame : então o Ricardo e eu começamos as preliminares e eu notei que algo não ia bem. Na verdade eu não notei nada, esse era o problema. Ele simplesmente tinha uma micro pênis. Duro era do tamanho de um dedo. Do MEU dedo. E não muito grosso. Como com uma coisa daquelas não dá pra sentir tesão, não continuamos, mas ele ficou tão bolado e constrangido que resolveu dormir. E eu vi televisão até chegar a hora de ir embora.

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Anos depois eu tive a oportunidade de ver que , realmente, o tamanho não é documento, o negócio é saber usar. Não que eu me arrependo de não ter transado com o micro, porque na minha cabeça ele simplesmente NÂO tinha um pênis, apenas um fazedor de xixi......

Estava eu numa boite pegando um fedelho, bêbada demais para fazer a "prova do toque". Saimos de lá e fomos direto pros finalmente e o lance do garoto era bem pequeno, e não muito grosso. Me resignei ao fato e resolvi encarar. Só posso dizer que o menino era uma máquina....

Dessas experiências ficam várias lições : a primeira é que , assim como devemos provar uma roupa antes de vestir, temos que conferir a metragem do dito cujo. A segunda é que, mesmo que o leitor tenha um pauzinho, ele ainda será capaz de levar o nissim até a boca. E a terceira é que se você possui um mini, micro, deve procurar ajuda do penis enlarger.