segunda-feira, 30 de outubro de 2006

Tudo o que você queria saber sobre o Buldozer (mas tinha medo de perguntar)




Ao contrário dos anos anteriores, não vamos comemorar esse aniversário com mais uma edição dos nossos "melhores momentos". Chega de posts repetidos. Nesse ano resolvemos fazer diferente. Notamos que uma boa parte de nossos leitores têm dúvidas cruéis a nosso respeito e a respeito deste decadente blog. Algumas dessa dúvidas vivem se repetindo nos comments e na nossa caixa de e-mail. Portanto, para acabar com essa chatice, decidimos fazer uma lista com todas aquelas dúvidas frequentes dos nossos leitores, juntamente com aquelas perguntas que você nunca teve a coragem de perguntar. As dúvidas foram respondidas por mim (Reinaldo), Leo Corba e Mustache Rider.


Legenda para ignorantes:

RB: Reinaldo Bruto
LC: Leo Corba
MR: Mustache Rider

1) O que é um blog?

RB: Procure em sua cidade por algum curso entitulado "curso de informática para semi-analfabetos". No curso eles irão responder essa pergunta.

LC: É, dá um pulinho na Secretaria de Trabalho da Prefeitura aí da sua cidade que com certeza você vai achar algo como "Programa de Inclusão Digital", provavelmente de graça. É a mesma coisa.

2) O que é um post?

RB: Idem da anterior.

3) Por que o nome do blog é Buldozer? O que é um buldozer?

LC: Buldozer é qualquer tipo de trator gigante usado para demolições e terraplanagem em geral. No mundo inteiro é um símbolo de políticas arrasa-quarteirão. O modelo da foto-título do blog é um legítimo buldozer militar israelense, que o governo de lá usa para fazer "realocações populacionais" com o povo palestino. Aí achamos que seria um nome legal para um blog com a proposta de fazer a crítica esmagadora e destrutiva de tudo e todos que nos enchem o saco: pseudo-intelectuais, políticos, jornalistas, mulheres que regulam pra dar, entregadores do SEDEX, operadores de telemarketing, cineastas ruins, DJs picaretas, dentistas incompetentes, pesquisadores do IBGE...

4) "Buldozer" está escrito errado. O certo é "bulldozer", com dois "l". Existe alguma mensagem subliminar nisso?

MR: Sim, a mensagem é que o Leo é burro demais e não sabe olhar um dicionário de inglês-português.

LC: Mané colonizado é foda. Abra o Aurélio e você vai ver que a palavra já está aportuguesada, com um "l" só.

5) Por que vocês resolveram montar um blog? Que graça vocês acham nisso?

RB: Sempre gostei de escrever sobre variados assuntos, esculhambar pessoas, provocar desentendimentos, compartilhar podreiras e fazer sexo. Um blog é um lugar ideal para eu fazer essas coisas (tirando a parte do sexo).

LC: Falar merda, basicamente. Quando montamos essa bosta o Reinaldo disse que blog é "coisa de menininha de 15 anos que quer contar pras amiguinhas como faz para se masturbar". E aderiu imediatamente à idéia.

MR: Como disse o Reinaldo, é fazer sexo. Recebemos vários e-mails de mulheres do Brasil inteiro querendo selvageria. Em um mundo tão metrossexual, achar pessoas heterossexuais e sem frescuras é realmente raro.

6) Em que gênero o Buldozer se encaixa? Seria um blog de humor?

RB: Nem eu sei. Digamos que a gente escreve sobre assuntos que nos agradam. Se tem gente que acha graça é lucro. Eu arriscaria dizer que o Buldozer é um blog meio de humor, meio pornô, meio sem nexo e meio babaca. Entendeu?

LC: No gênero masculino, embora tenhamos colunistas mulheres. Além disso, esse negócio de fazer gênero é coisa de viadinho filho da puta e a gente é macho, caralho!

MR: Não. E isso é interessante. Algumas vezes escrevemos algumas coisas e a pessoas comentam: "não achei graça nenhuma". Quer rir vai para um circo, porra!

7) O blog de vocês tem uma audiência considerável? Tem gente que gosta de vocês?

LC: Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Mil visitas por dia é um bom índice para um blog amador, mas daí dizer que as pessoas gostam da gente são outros quinhentos. Prova disso é que, quando todos os colunistas arranjam coisa melhor para fazer e o blog fica parado, a audiência sobe. Na verdade, a julgar pelo que se diz nos comentários do blog, as pessoas até gostam dos posts, mas nos detestam.

MR: Tenho uma teoria sobre porque nossas visitas aumentam quando não postamos nada. As pessoas acabam entrando mais vezes para saber se postamos alguma coisa. Isso comprova o que o Leo disse, de que as pessoas gostam do blog.

8) Vocês nunca pensaram em organizar um evento para se encontrarem com os leitores do Buldozer?

RB: Nunca! Nem pensar! Internet só tem demente e só de imaginar que tipo de pessoa perde tempo lendo isso aqui já me dá medo. Se for para conhecer gente figura, prefiro sair com o Lauro Montana.

LC: Talvez no dia em que a gente tiver grana para contratar uns seguranças bem truculentos. Aí vai ser legal, alguém vira pra gente e diz "oi, sou fã do Buldozer" e eu mando arrebentar na hora.

MR: Só se for com leitoras gostosas.

9) Como vocês se conheceram?

RB: Conheci o Leo na 2ª série do primário e logo ficamos amigos por termos gostos muito estranhos. Com o passar dos anos o Leo acabou conhecendo um desequilibrado que era expulso de todas as escolas em que ele botava os pés. O nome do desequilibrado: Lauro Montana. O Lauro, por sua vez, era amigo do Mustache Rider e os dois costumavam andar pelados de vez em quando no Eixão para praticar um "naturalismo punk". Conhecemos a Lomyne e a Priscila só depois que montamos o blog. Ambas moram fora de Brasília e têm gostos tão "finos" quanto os nossos.

LC: Entenda-se por "gostos estranhos": fazíamos histórias em quadrinhos com surubas entre nossas professoras, colegas e funcionários da escola. Não assistíamos filmes em que não jorrassem alguns litros de sangue e/ou porra. Levávamos a empregada com a gente na locadora para poder alugar filmes pornô, porque tínhamos menos de dez anos. Em vez de Disney e Maurício de Souza, líamos Chiclete com Banana e Geraldão. Quando montamos, na aula de teatro, uma simulação de programa infantil baseado na Guerra do Vietnã ("menino contra menina no campo minado" e coisas do tipo), perceberam que tinha algo de muito errado com a gente, mas já era meio tarde.

MR: Foi em uma boca de fumo. Eu estava comprando crack e vi o Leo saindo no tapa com um traveco por causa de 2 gramas de pó. Fui lá e ajudei ele a bater no traveco. Ah sim, o traveco era o Reinaldo.

10) Qual a mensagem que vocês tentam passar com este blog?

RB: O mundo é dark, muito dark.

LC: Queremos provar que o poço não tem fundo, promover a terraplanagem dos pseudo-intelectuais e incentivar a montagem de campos de extermínio para indies e emos.

MR: Nenhuma, passar mensagem é coisa de viado.

11) Quais são suas influências para escrever no blog?

RB: Tudo o que eu já li e assisti até hoje, que inclui: Comando da Madrugada, Chiclete com Banana, Private, Fórum (da revista Ele&Ela), Balão Mágico e o almanacão de férias da Turma da Mônica.

LC: O saudoso presidente americano Ronald Reagan, em especial no discurso em que culpou as árvores do mundo pelos altos índices de poluição; Osama Bin Laden; o falecido Coronel Ubiratan Guimarães (para deputado, vote nº 14111), o programa TV Pirata, Allan Sieber, Angeli, Laerte, Glauco, e principalmente as velhas revistas Casseta Popular e Planeta Diário.

MR: Diversas influências. No meu caso são o Fábio Jr. e o Sidney Magal (fase cigana).

12) Vocês já pensaram alguma vez em acabar com o blog?

RB: Várias vezes. Tem dia que eu estou de saco cheio de escrever essas babaquices e de aguentar tantos frescos nos pentelhando nos comments. Já pedi para o Leo dezenas de vezes para mudarmos o foco do blog e transformá-lo em um blog de sexo bizarro. Material eu tenho de sobra e a nossa audiência ia triplicar, sem contar que em blog de sexo você precisa escrever pouco e o público desses blogs não sabe ler. Infelizmente o Leo diz que se diverte com isso aqui e, sem o Buldozer, a vida dele se transformará em um imenso vazio e as vozes em sua cabeça irão voltar.

LC: Nunca achei necessário. Quando estou de saco cheio, fico meses sem postar e o número de visitas ainda aumenta. É menos trabalho do que clicar em "delete blog".

MR: Eu fiquei um bom tempo fora, estava muito ocupado. Muitas vezes vinham umas idéias legais (outras nem tanto) e acabei não postando. Quando voltei achei legal ter de novo esse espaço para escrever as merdas que existem na minha cabeça. Por isso acho que o Buldozer deve continuar, gostamos de usá-lo como nossa "descarga" e tem gente que gosta de ver a merda descendo pelo vaso.

13) Eu amo vocês! Acho vocês demais! Nunca ri tanto como eu rio com essas merdas que vocês escrevem! Como faço pra entrar em contato com vocês?

RB: Se você é mulher e gosta de um sexo saudável (com fisting, banho dourado, enguias elétricas , etc.) , veja o nosso e-mail na introdução do blog (no canto superior direito!). Fotos de corpo inteiro são bem-vindas. Se você é homem, nem perca tempo me dando mole.

LC: Tem um pouquinho de burocracia. Para estabelecer contato conosco, é necessário que o leitor envie primeiro um e-mail com seu nome completo, idade, CPF, dados bancários e a senha da conta corrente na internet.

14) Tudo que vocês escrevem aqui é real mesmo ou é tudo historinha saída da cabeça de vocês?

RB: Tudo que eu escrevo e afirmo que é real, é real mesmo. Se é alguma coisa que eu crio da minha mente doentia eu faço questão de frisar que é um "conto bizarro" ou algo do tipo. É incrível, mas até hoje tem gente que acha que todos os meus textos são inventados, inclusive o da psicótica do ICQ. Bem, é aquela história: se não quer acreditar, foda-se.

LC: Torça para que as histórias saídas da nossas cabeças de merda nunca virem realidade. Se bem que é como diz o Mr. Manson: não dá pra concorrer com a realidade. Sempre que a gente imagina alguma coisa bastante do mal, mesmo, a realidade vem e mostra que pode ser muito pior. Por isso mesmo a gente tem a sessão "O mundo é dark, muito dark", onde não inventamos nada, apenas comentamos as notícias pedra do mundo.

15) Vocês falam mal dos indies mas andam com o Lauro Montana. Isso não é uma incoerência?

RB: Sim. Só andamos com o Lauro porque ele é amigo nosso de longa data e porque ainda temos a esperança de que ele largue de ser indie e volte a ser homem. Mas a paciência está acabando...

LC: Apesar de ser indie, o Lauro tem alguns episódios isolados de heterossexualidade, em especial no que diz respeito aos seus filmes, que têm bastante a cara do Buldozer. Além disso, na verdade é o contrário, nós não escolhemos com quem andar, e sim agradecemos aos céus quando achamos alguém demente o bastante para andar com a gente, aguentar nosso senso de humor distorcido e os peidos horríveis do Reinaldo.

MR: O Lauro é o único indie que aceitamos. Conhecemos ele há muito tempo e além disso ele consegue ser mais bizarro que a gente. Ele é a comprovação de que estamos certos quando dizemos que o poço não tem fundo.

16) Essa não é bem uma pergunta, mas eu gostaria de dizer para vocês que esse blog é ridículo e altamente ofensivo. É impressionante como vocês têm leitores que perdem tempo lendo um blog chulo como esse. Vocês vivem falando mal de todo mundo e blá, blá, blá...

RB: Chupe-me.

LC: Lamba minhas bolas.

MR: Se você colocar merda em uma latinha e vender, vai ter gente que vai comprar. Em outras palavras, temos nosso público. Se não gostar, foda-se.

17) Essa também não é uma pergunta, mas é uma coisa que eu sempre quis dizer para vocês. Querem saber de uma coisa? Vocês para mim não passam de um monte de nerds frustrados. É isso mesmo: frustrados! Vocês só sabem escrever merda porque são uns boçais! Aposto que vocês não comem ninguém e ficam com essa pose de fodões no blog para enganar otário. O pior é que tem mané que acredita! Vocês são patéticos e blá, blá, blá...

RB: Chupe-me e faça bolhinhas com o sêmen.

LC: Se você não curte a temática loser, pare de ler o Buldozer e compre o livro do grande técnico de futebol Parreira, "Como formar equipes vencedoras".

MR: Acho que pensar assim é confortável para você, que enxerga em nós o que na verdade é você mesmo. Se quem escreve em blog é um nerd frustrado, quem lê blog é o que então? Porra, essa minha resposta ficou pseudo demais! Resumindo: vai tomar no cu.

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