sábado, 17 de dezembro de 2005

RETROSPECTIVA 2005 - os gringos e eu

Como muitos dos leitores devem ter notado, meu amigo Leo de vez em quando faz o “ favor” de colar algumas conversas particulares que temos pelo MSN messenger. Uma delas gerou até um post sobre a onda de gringos que assolou minha vida nos últimos tempos. Fora isso, outro amigo infame, o Otto me apelidou de gringocatcher em seu blog. Ou seja: escancararam de vez minha vida sexual na net.

Portanto, já que minha vida “sentimental” anda na boca do povo, resolvi fazer minha versão sobre os acontecimentos...até por que a fama conquistada é verdadeira.

Tudo começou em Junho. E desde então, nenhum BRASILEIRO chegou perto de mim. Vamos começar a contagem pelos países...e já vou logo avisando que eu não me lembro de alguns nomes direito, então vou inventar na cara dura

IRLANDA

Foram dois: o primeiro, um gordinho de dentes tortos que eu gostei logo de cara. Até hoje nos falamos pela internet e restou uma bela amizade. E isso não interessa a ninguém, então vou partir logo para as podreiras

James, o jogador de rúgby

Pra quem não sabe, rugby é um esporte escroto que os saxões inventarem. Todo jogador tem dois atributos : 1) ser enorme e 2 ) ser estúpido. O tal do James era exatamente assim. Conheci o cara na tal da noite que passei numa boite playboy ( também anteriormente contada). Ele chegou cheirando a cachaça e tentou beijar meu amigo na boca. Ok, achei que era mais um viado e nem dei bola.
No dia seguinte eu e esse meu amigo fomos á praia, Posto 9 em Ipanema. Eis que o troglodita começa a puxar assunto, todo simpático e tal. Depois resolvemos esticar uma pizzaria, e depois, um barzinho. Nós três...e eis que ocorre o seguinte diálogo:

James: Mas então, eu vou me mudar pra Austrália.
Felipe ( meu amigo) : Po cara, legal hein
James: Poxa você não quer morar comigo lá não??

Nessa parte eu já estava segurando o riso ...” po, o cara fica me dando mole só pra ficar perto do meu amigo....que viado escroto!”. James, vendo o mal estar causado, tenta disfarçar

James : Poxa, eu posso ir pra lá primeiro e depois te mando umas fotos, pra ver se você gosta do lugar Felipe....ah, a Priscila pode ir também, né?
Eu : Po, quero não!

E então, Felipe nos deixa a sós. James me enche de caipirinha e , lógico, duas horas depois fomos ver “ um filme” na minha casa. O mais estranho de tudo é que eu sou uma tampinha e o cara tinha quase 2 m. O resultado disso foi que eu acordei cheia de hematomas pelo corpo e um machucado nas costas. O cara nem precisou me enfiar a porrada: foi só ele ficar pro cima que eu desmontei!

AUSTRÁLIA

Thomas, o tratador de crocodilos

Ainda eu e meu amigo Felipe pela noite carioca. Como sempre, eu fiquei bêbada e cheia de fogo. E nessas horas um bando de gringo sempre resolve puxar conversa. Então veio esse australiano tratador de animais em cima de mim. Putz, o cara mais FEIO da minha vida. Um doce, mas muito feio. Meu amigo ainda tentou me dissuadir de várias formas:

Felipe: Priscila, o cara é muito feio, vou te arrastar daqui
Eu: porra, eu quero dar

E lá fui eu. Sempre achei que um cara feio ficaria tão feliz em comer alguém que seria algo realmente grandioso. E foi. Uma grande Merda. O cara simplesmente ...não funcionou.

FRANÇA

Cèdric, o sem sal

O cara fez a maior propaganda dos franceses : “ Todos sabem que somos os melhores”. Eu, só pra dar minha opinião sincera e pilhar ainda mais, disparei “ Ah ....prefiro os ingleses”. Para resolver essa importante discussão, fomos para minha casa, que naquela altura já estava sendo chamada de “ matadouro de gringos”. Lógico, como toda propaganda, Cédric se mostrou uma fraude.

SUÉCIA

Petter, o adolescente

Lá estava eu, feliz da vida dançando na pista da Matriz, o templo indie ( ecat) do Rio de Janeiro. Olho para o lado e tem um franguinho, alto e loiro me olhando. Dançamos algumas músicas juntos, conversamos e o óbvio aconteceu: resolvemos sair e ver no que dava. Acontece que eu e minhas amigas temos uma regra de ouro: se é pra dar, que pegue o documento do cara antes, para evitar surpresas. E o franguinho não era lá muito dotado. Então eu já entrei na dança sabendo que não iria ser lá essas coisas.

Talvez por isso rumamos para um motel muito bem situado e que parecia ser legal. Eu nunca tinha ido lá, então pensei “ ok, vai ser meia bomba, pelo menos vou conhecer um lugar novo”. E eu ficava zoando o fedelho, chamando ele de “ kid” toda a hora.

Só posso dizer que eu estava MUITO errada. revi meus conceitos

PS: deixei de fora alguns. E esse post é mais um desabafo contra os homens brasileiros que me abandonaram do que qualquer outra coisa. Fato: vou me mudar pra Londres