Soco de bêbado
Eu tenho um amigo conhecido por Dads, que conheci no segundo grau. O apelido do cara é uma corruptela de "da lua" e lhe foi dado devido ao seu jeito doidão e retardado de ser. O Dads foi minha companhia de vários porres e, depois de muitos anos me sacaneando por eu ter um blog, acabou abrindo um (quem diria, hein?):
http://calangoleo.blogspot.com/
O cara sempre foi um bebum de marca maior, chegando a barrar o Chico em certos momentos. Teve uma vez que ele bebeu que nem um gambá, para comemorar sua aprovação no vestibular, e foi para uma boate "se divertir". Nunca vi até hoje um bêbado aprontar tanta merda em tão pouco tempo. Se quiserem saber o que rolou nesse dia, leiam esse post que eu retirei do blog do Dads (com algumas correções ortográficas)...
SOCO DE BÊBADO!
Acho que todos têm histórias de bêbado, mas essa foi a minha pior.
No meio de 1996, tempos de boate Capital em Taguatinga, conseguimos algumas cortesias para um karaokê que tinha no Pistão sul. Como sempre fazíamos (um bando de nego sem grana), paramos, antes de entrar, para tomar uma "Ipioca ouro" do Supermaia. A disputa de quem tomava mais estava acirrada, todos com medo de não tomar seu poquinho de cachaça. Resultado: eu e o J. tentando entrar na boate de touca do chicago bulls. Claro que o segurança não deixou e nós todos bêbados entramos na boate sem touca. Para começar não tinha quase ninguém lá dentro, somente alguns grupinhos, poucas minas. Bebemos mais algumas cubas e completamos nosso nível de álcool (principalmente o meu).
Bom, a partir desse momento, a história foi contada pelos amigos. Comecei a dançar com duas garotas e acho que insisti demais, depois de um tempo só lembro de sentir uma raiva muito grande de uma delas. Não sei o que aconteceu, mas, por covardia, mirei um soco na cara dela e acertei a orelha da menina!
Ela escorregou, caiu com o dedo virado no chão e quebrou o dedo. Imediatamente saí correndo e pulei uma mureta de 1,50 m igual ao Superman voando, mas no final do vôo, o joelho encostou na mureta e caí sobre as mesas e cadeiras todo desengonçado, já rolando para baixo da mesa. Fiz isso como se fosse invisível, coisa de bêbado mesmo, achei que ninguém ia me achar.
Mas o segurança não estava bêbado, e mesmo assim foi atrás do F. para expulsá-lo como se tivesse sido ele. Depois de F. chorar diante de todos, me apontou debaixo da mesa e o segurança me levou pra fora. Bom, no caminho até a saida perdi minha carteira...
Eu, como um bêbado expulso e revoltado, comecei a chutar um Monza novo que tinha em frente a boate. Estava tão bêbado que chutei só o para choque e não quebrou nada, mas o problema era o dono do carro: o DONO da boate! Os seguranças me levaram para adelegacia no mesmo instante e J. me acompanhou, ou então eu seria espancado e jogado em qualquer lugar de Taguatinga.
Na delega, o policial viu que era caso de bêbado e a menina que levou o soco me perdoou por que eu tinha acabado de passar no vestibular (na verdade ela tinha saído sem avisar o namorado e ele descobriria se continuasse com a queixa).
Terminando a ocorrência policial (os amigos fazendo por mim, pois eu não tinha condições nem de ficar em pé), eu descobri que perdi minha carteira e imediatamente levantei e culpei a garota que levou o soco (ela tinha piripaque na cara) e dei um soco na mesa do agente! Revolta pra todo lado, uns caras me segurando e voltei pro meu lugar, para vomitar na plantinha do delegado, em mim mesmo e no chão. O agente disse que eu só sairia dali se limpasse aquilo. Fui limpar, mas levei o vômito para a sala do delegado.... que coisa, né? Aí os caras iriam me prender de vez. Que desespero! Mas pela porta entrou uns policiais chamando toda a delegacia para ver um problema de assalto que estava acontecendo em Taguatinga. Foi aí que me salvei.
Indo embora, na frente da delegacia, revoltado por ter perdido a carteira (e acusando a mina) ainda dei um soco no orelhão e pendurei nela...Quase me fodi por detonar bem público. Na volta pra casa no Fiat 147, sem calça pra não sujar o carro, ainda queria dirigir, tentava abrir a porta, etc. O 147 tava lotado.
Finalmente, chegando em casa, joguei o sapato fora, recoloquei a calça sozinho(coloquei a calça ao contrário), me desequilibrei e caí de cabeça no parachoque do 147. Ai minha cabeça...
Depois de falar um monte de coisas do DF TV ("é um aqui, outro ali, é um aqui, outro ali, é um aqui, outro ali"), voltei para casa e, por minha infelicidade, um amigo meu ficou me gozando da janela dele que dava pra ver meu pai cuidando de mim na sala.
No outro dia, liguei para garota que dei um soco, pedi desculpas, me arrependi durante muito tempo pelos atos e a história continua sendo comentada até hoje pelos bestas.
Detalhe, tudo aconteceu entre 11h e 2h da manhã.
Bom. Não façam isso em casa crianças.
Eu tenho um amigo conhecido por Dads, que conheci no segundo grau. O apelido do cara é uma corruptela de "da lua" e lhe foi dado devido ao seu jeito doidão e retardado de ser. O Dads foi minha companhia de vários porres e, depois de muitos anos me sacaneando por eu ter um blog, acabou abrindo um (quem diria, hein?):
http://calangoleo.blogspot.com/
O cara sempre foi um bebum de marca maior, chegando a barrar o Chico em certos momentos. Teve uma vez que ele bebeu que nem um gambá, para comemorar sua aprovação no vestibular, e foi para uma boate "se divertir". Nunca vi até hoje um bêbado aprontar tanta merda em tão pouco tempo. Se quiserem saber o que rolou nesse dia, leiam esse post que eu retirei do blog do Dads (com algumas correções ortográficas)...
SOCO DE BÊBADO!
Acho que todos têm histórias de bêbado, mas essa foi a minha pior.
No meio de 1996, tempos de boate Capital em Taguatinga, conseguimos algumas cortesias para um karaokê que tinha no Pistão sul. Como sempre fazíamos (um bando de nego sem grana), paramos, antes de entrar, para tomar uma "Ipioca ouro" do Supermaia. A disputa de quem tomava mais estava acirrada, todos com medo de não tomar seu poquinho de cachaça. Resultado: eu e o J. tentando entrar na boate de touca do chicago bulls. Claro que o segurança não deixou e nós todos bêbados entramos na boate sem touca. Para começar não tinha quase ninguém lá dentro, somente alguns grupinhos, poucas minas. Bebemos mais algumas cubas e completamos nosso nível de álcool (principalmente o meu).
Bom, a partir desse momento, a história foi contada pelos amigos. Comecei a dançar com duas garotas e acho que insisti demais, depois de um tempo só lembro de sentir uma raiva muito grande de uma delas. Não sei o que aconteceu, mas, por covardia, mirei um soco na cara dela e acertei a orelha da menina!
Ela escorregou, caiu com o dedo virado no chão e quebrou o dedo. Imediatamente saí correndo e pulei uma mureta de 1,50 m igual ao Superman voando, mas no final do vôo, o joelho encostou na mureta e caí sobre as mesas e cadeiras todo desengonçado, já rolando para baixo da mesa. Fiz isso como se fosse invisível, coisa de bêbado mesmo, achei que ninguém ia me achar.
Mas o segurança não estava bêbado, e mesmo assim foi atrás do F. para expulsá-lo como se tivesse sido ele. Depois de F. chorar diante de todos, me apontou debaixo da mesa e o segurança me levou pra fora. Bom, no caminho até a saida perdi minha carteira...
Eu, como um bêbado expulso e revoltado, comecei a chutar um Monza novo que tinha em frente a boate. Estava tão bêbado que chutei só o para choque e não quebrou nada, mas o problema era o dono do carro: o DONO da boate! Os seguranças me levaram para adelegacia no mesmo instante e J. me acompanhou, ou então eu seria espancado e jogado em qualquer lugar de Taguatinga.
Na delega, o policial viu que era caso de bêbado e a menina que levou o soco me perdoou por que eu tinha acabado de passar no vestibular (na verdade ela tinha saído sem avisar o namorado e ele descobriria se continuasse com a queixa).
Terminando a ocorrência policial (os amigos fazendo por mim, pois eu não tinha condições nem de ficar em pé), eu descobri que perdi minha carteira e imediatamente levantei e culpei a garota que levou o soco (ela tinha piripaque na cara) e dei um soco na mesa do agente! Revolta pra todo lado, uns caras me segurando e voltei pro meu lugar, para vomitar na plantinha do delegado, em mim mesmo e no chão. O agente disse que eu só sairia dali se limpasse aquilo. Fui limpar, mas levei o vômito para a sala do delegado.... que coisa, né? Aí os caras iriam me prender de vez. Que desespero! Mas pela porta entrou uns policiais chamando toda a delegacia para ver um problema de assalto que estava acontecendo em Taguatinga. Foi aí que me salvei.
Indo embora, na frente da delegacia, revoltado por ter perdido a carteira (e acusando a mina) ainda dei um soco no orelhão e pendurei nela...Quase me fodi por detonar bem público. Na volta pra casa no Fiat 147, sem calça pra não sujar o carro, ainda queria dirigir, tentava abrir a porta, etc. O 147 tava lotado.
Finalmente, chegando em casa, joguei o sapato fora, recoloquei a calça sozinho(coloquei a calça ao contrário), me desequilibrei e caí de cabeça no parachoque do 147. Ai minha cabeça...
Depois de falar um monte de coisas do DF TV ("é um aqui, outro ali, é um aqui, outro ali, é um aqui, outro ali"), voltei para casa e, por minha infelicidade, um amigo meu ficou me gozando da janela dele que dava pra ver meu pai cuidando de mim na sala.
No outro dia, liguei para garota que dei um soco, pedi desculpas, me arrependi durante muito tempo pelos atos e a história continua sendo comentada até hoje pelos bestas.
Detalhe, tudo aconteceu entre 11h e 2h da manhã.
Bom. Não façam isso em casa crianças.
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