quinta-feira, 18 de novembro de 2004

SONHO BIZARRO - a faculdade macabra!



Tive mais um sonho bizarro nesta noite. Sintam a demência: no sonho eu estudava em uma faculdade localizada na Esplanada dos Ministérios (!).

Enquanto eu batia papo com a galera, percebia que Lucia fingia não me conhecer. Mesmo não entendendo o motivo da esnobada, toquei o foda-se e tratei de ignorá-la também. Papo vai, papo vem e um amigo se aproxima de mim com cara de preocupado:

- [falando baixo] Porra Reinaldo, tu vai mesmo assisitir aula com essa roupinha?
- Que roupinha? Ops...[olho para mim e noto que estou trajando apenas bermuda]
- Pô, você não tem senso de ridículo, né? Fala sério...

Envergonhado, tratei de procurar minha mochila para trocar de roupa. Ao achar a mochila, comecei a trocar de roupa no meio da sala de aula, na maior cara de pau. Ao ficar de cueca, um pensamento angustiante invadiu a minha cabeça: "caralho, onde foi que eu parei meu carro??". No mesmo instante eu desci as escadas de cueca e fui procurar o meu carro.

Pelo que me lembro, eu tinha uma forte sensação de que o meu carro seria roubado se eu não o achasse depressa. E lá estou eu, correndo de cueca pela Esplanada dos Ministérios atrás do meu carro...

Lá pelas tantas, eu passo por uma casa que tinha um quintal enorme (lembrem-se que eu estou em plena Esplanada!). Nesse quintal havia um cajueiro imenso que projetava seus galhos para fora da cerca da casa. Como o cajueiro estava carregado, vários meninos de rua estavam pelas redondezas derrubando os cajus com pedradas. "Hah, vou roubar esses pivetes!", pensei na hora. Nisso, eu corro na direção dos moleques descendo a porrada em todo mundo, até que eles se dispersam e deixam os cajus no chão. Depois de comer alguns cajus, continuei a procurar o meu carro.

Após andar por toda a Esplanada, voltei para a faculdade com a esperança de achar o meu carro no estacionamento. Rodei todo o estacionamento, mas não vi nem sinal do carro. Em desespero, fui atrás do porteiro:

- CARA, ME AJUDA!!! Eu esqueci onde é que parei meu carro! Me ajuda a encontrar?
- Ué bicho, tu esqueceu onde parou? Porra, procura nesse estacionamento aí de trás. Mas não entre no corredor estreito do final, beleza?
- Ah, ta...beleza...

Nisso eu vou para o estacionamento de trás. O local era bem escuro e a pista era formada de paralelepípedos. Rodei, rodei...mas nada do meu carro. Como a curiosidade bateu forte eu fui para o tal "corredor estreito". Ele era escondido, no final do estacionamento. Cheguei perto, dei uma olhada e entrei. Ao entrar, percebi que estava em um cemitério! Quando eu dou meia volta o porteiro fecha a passagem:

- Eu te avisei para você não entrar aqui.
- Mas já entrei, foda-se. E?
- Bem... não espalhe isso pra ninguem, ta? Essa faculdade foi construída em cima de um cemitério. Coisas estranhas acontecem por aqui. Mas mantenha isso em segredo.
- Pode deixar.

Esqueço do meu carro e volto correndo para a sala de aula, pois a aula iria começar. Tiro a cueca e visto uma calça. Ao vasculhar minha mochila, acho uma calcinha vermelha. "Ué, como essa calcinha veio parar aqui?", penso com meus botões. Nesse instante, percebo que Lúcia está sentada do meu lado, olhando a calcinha com cara de tesão. Vendo a cara de safada dela, puxo assunto:

- E aí Lucia, beleza?
- Tudo, hmmmmm [mordendo os lábios]
- E aí, por que você não queria falar comigo no começo da aula?
- Ah, liga não. Sou esquisita mesmo...
- Sei, sei. [Pego a calcinha vermelha] Gostou dessa calcinha?
- Sim, claro...
- Ué, veste pra mim!
- Ai, você acha que eu tenho bunda para vestir essa calcinha?
- Sei lá se você tem bunda. Mas com fio dental todo mundo fica com bunda! Que tamanho de calcinha você veste?
- Eu uso "P".
- Ahhhh... então essa calcinha vai ficar perfeita em você. Experimenta...

Lucia então se levanta e começa a desabotoar as calças. No momento que ela tira a calça jeans e meu pau fica duro...eu acordo! MERDA!!!

Por que todo sonho termina sempre na melhor parte? E outra: por que eu não espalhei pra turma que a faculdade foi construída em cima de um cemitério? Hum, vacilei.

Reinaldo, o Bruto