domingo, 18 de janeiro de 2004

Paulo Polzonoff sabe o que diz:

Sempre há uma cartilha, não é mesmo? Sempre é preciso rezar uma ladainha para agradar ao santo da vez. Isso me impressiona, sobretudo porque a literatura é vista como algo iconoclasta e, não raro, rebelde. Mas há um método até mesmo na rebeldia. E um método que visa à consagração daquilo que num primeiro momento é subversivo em status quo. O destino de todo discurso supostamente de vanguarda é se tornar reacionário num futuro próximo. Não há visionário que não queira ser o profeta de seu tempo.

É verdade...